2 resultados para Argumentação

em Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa - Portugal


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No presente trabalho final de Mestrado, o conceito de discurso é assumido como fundamental para as Relações Públicas, na medida em que permite o estabelecimento e gestão das relações entre a organização e os públicos. Neste contexto surge um desafio aos profissionais de Relações Públicas: torna-se vital que consigam captar a atenção daqueles a quem se dirigem. Para isso é necessário que se adeque o discurso aos objectivos que se quer efectivemente cumprir. E foi neste campo que se identificou uma lacuna ao nível de uma das funções da prática profissional das Relações Públicas, uma vez que, apesar de serem vários os estudos que se debruçam sobre os discursos, são poucos os que analisam de forma aprofundada o discurso de celebração. Existe portanto a necessidade de definir conceptualmente este tipo de discurso, bem como de apresentar de uma forma clara o seu verdadeiro contributo para a disciplina. Desta forma, o principal objectivo deste trabalho é contribuir para o aumento da compreensão e conhecimento desta questão, e para a melhoria da prática profissional nesta área, através da clarificação dos objectivos e efeitos do discurso de celebração e, consequentemente, da percepção deste tipo de discurso enquanto elemento fundamental para a prática das Relações Públicas. Para cumprir este objectivo, analisar-se-á o discurso de celebração, sob a rubrica do género epidictico, de acordo com a proposta teórica de Chaïm Perelman e Lucie Olbrechts-Tyteca, na sua obra Tratado de Argumentação (2006).

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O principal objetivo na reabilitação de um amputado do membro inferior é a total reintegração na sociedade no máximo das suas capacidades físicas, mentais, emocionais e sociais. Com o intuito de alcançar este objetivo tem surgido um crescente interesse em instrumentos que possam quantificar a mobilidade/funcionalidade, fator muito importante na reabilitação, em pessoas com amputação do membro inferior, a fim de monitorizar com precisão o impacto das intervenções terapêuticas, em particular na funcionalidade obtida com a utilização de próteses para o membro inferior. As tomadas de decisão em saúde deverão ser baseadas em evidência científica. Das inúmeras opções existentes, decidir qual a melhor solução, com base numa sustentação científica, será no futuro próximo uma realidade cada vez mais presente e necessária e uma mais-valia, na argumentação científica, sobre a pertinência ou não de determinadas soluções. O conhecimento dos números de amputações, da sua classificação, etiologia e nível poderá estabelecer a prevalência e as tendências futuras na perda do(s) membro(s) como instrumento importante para o planeamento de cuidados de saúde e para o investimento racional dos recursos. 85% de todas as amputações são do membro inferior. A amputação transtibial é a mais frequente, ocorrendo na faixa etária compreendida entre os 50 e 75 anos, com predomínio para as de etiologia vascular (80%) sendo a diabetes a principal causa, seguida da aterosclerose, embolias e tromboses arteriais, geralmente em sujeitos com idades acima dos 50 anos A amputação por etiologia traumática ocorre em (10,6%), abrangendo jovens adultos (causas laborais e rodoviárias). Nas crianças as causas mais vulgares de amputação são as anomalias congénitas, situações traumáticas e neoplásicas (5,8%). Quanto ao género, 75% da incidência recai sobre o sexo masculino.