6 resultados para Sacarose na dieta Teses

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


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Os vrios estudos sobre a importncia da gua na fisiologia humana tm demonstrado que a quantidade de gua presente nos alimentos e a produzida por via metablica, no so suficientes para suprir as necessidades dirias deste nutriente. A gua ingerida em funo do reflexo da sede ou por vontade do prprio varia entre os indivduos e, ao contrrio de outros nutrientes fundamentais, no existe para a gua uma definio clara sobre as necessidades dirias. Este facto pode ser parcialmente explicado pelo conjunto altamente sensvel de adaptaes neurofisiolgicas que se fazem sentir com vista a manter a osmolaridade e a hidratao do organismo. Afim de avaliar a quantidade total de gua consumida, os voluntrios foram questionados sobre a quantidade de gua/infuses/chs que consumiam diariamente. Com base num inqurito de frequncia alimentar foi possvel calcular o valor de 2,5l/dia consumo/contedo total de gua da dieta da populao em estudo. Os dados revelados pelo presente estudo, esto de acordo, com a literatura publicada, justificando o interesse no aprofundamento do tema, de modo a contribuir para o conhecimento sobre a importncia da gua no contexto dos nossos hbitos alimentares, na fisiologia normal.

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Introduo: Uma dieta do tipo mediterrnico associada a exerccio fsico pode ser uma estratgia eficaz na preveno da obesidade e de co-morbilidades associadas. Objectivo: Este estudo pretendeu determinar a associao entre um programa de interveno, constitudo por uma dieta do tipo mediterrnico e exerccio fsico, com alteraes em variveis de composio corporal e metablicas. Mtodo: 12 mulheres e homens sedentrios (32,58,74 anos, 1,690,11 cm), com excesso de peso (81,918,1 kg, 28,55,45 kg/m2, 36,18,56 % massa gorda) participaram num programa de interveno de 12 semanas. Foi realizada avaliao da composio corporal, do dispndio energtico, da ingesto energtica e de nveis sricos de lpidos em jejum. As sesses de nutrio foram realizadas semanalmente e a dieta apresentou uma distribuio de macronutrientes correspondente a 40-45% de hidratos de carbono, 15-20% de protena e 30-35% de lpidos. As sesses de exerccio foram realizadas 3 vezes por semana, com prescrio para as componentes cardiovascular e de fora. Resultados: Os participantes tiveram alteraes significativas nas variveis de peso, permetro da cintura, massa gorda, dispndio energtico e nveis sricos de colesterol e triglicridos (p<0,05). A distribuio de macronutrientes da dieta no se alterou com a interveno alimentar, contudo, o aumento significativo do consumo de PUFAs revelou-se associado a menores valores de massa gorda e a maiores diferenas nos nveis de triglicridos (p<0,05). Concluso: O dispndio calrico e o consumo de PUFAs revelaram estar associados a melhorias da composio corporal (massa gorda). Este estudo tambm conduziu melhoria das concentraes de colesterol e triglicridos. No entanto, as melhorias nas concentraes de triglicridos associaram-se apenas dieta.

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Os vrios estudos sobre a importncia da gua na Hidratao da pele humana vm sugerindo que o aumento da ingesto de gua pode ter um impacto positivo na fisiologia da pele normal. Mantendo os hbitos dietrios, avaliados por Questionrio de Frequncia Alimentar e com base no consumo de gua total , avalimos as consequncias do aumento de gua bebida na bioimpedncia e na hidratao da pele in vivo. Em dois grupos com diferentes consumos de gua total, avaliamos, ao fim de um ms, o impacto do aumento do aporte de 2L/dia de gua bebida. Este aumento no produziu alteraes hemodinnicas ou ponderais. Os resultados sugerem uma melhoria da hidratao epidrmica. A magnitude do impacto sobre a hidratao cutnea maior no grupo que Regularmente consome menos gua, sugerindo que o aumento do consumo de gua tem mais efeitos benficos na sade cutnea dos indivduos que consomem menos gua por dia. Estes dados esto de acordo, com a literatura publicada, justificando o interesse no aprofundamento do tema, de modo a contribuir para o conhecimento sobre a importncia da gua no contexto da fisiologia cutnea em especial no grupo de indivduos com hbitos de menor consumo.

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Apesar dos hidratos de carbono representarem apenas 1% do peso corporal, so essencialmente importantes nas reaes qumicas que fornecem energia s clulas, principalmente ao crebro. A glicose o monossacardeo com maior relevncia para obteno de energia. As outras oses provenientes dos hidratos de carbono vo-se integrar no metabolismo da glicose. Para manter a glicmia dentro do intervalo de valores de referncia, h um sistema de regulao endcrino, do qual a insulina e o glucagon desempenham um papel predominante. A hipoglicmia define-se como um estado metablico caracterizado por nveis de glicmia inferiores a 55 mg/dL, acompanhada de manifestaes clnicas de intensidade e expresso variveis, que refletem sintomas como a ansiedade, palpitaes, tremores, dfice cognitivo e coma. A glicose presente no organismo pode ser proveniente da dieta, ou da produo endgena. Deste modo, a hipoglicmia pode resultar de um consumo excessivo de glicose (exerccio fsico ou aumento de perdas externas) ou de um inadequado aporte de glicose (produo endgena insuficiente ou inanio). A hipoglicmia uma complicao aguda, muito frequente, que surge como consequncia do tratamento da diabetes com insulina e/ou sulfonilureias e, com muito menos frequncia, no individuo no diabtico. Neste, a hipoglicmia pode ser consequncia primria de uma patologia, ou seja, por interveno direta no metabolismo da glicose, ou consequncia secundria de uma patologia, ou seja, por um mecanismo no direto. O estado de jejum ou ps-prandial do individuo quando surge a hipoglicmia tambm auxilia no diagnstico diferencial. Para estabelecer o diagnstico necessrio se verificar a trade de Whipple: (1) sinais e sintomas compatveis com hipoglicmia; (2) baixa concentrao de glicmia; (3) melhoria dos sintomas aps aumento da glicmia. O tratamento da hipoglicmia passa pela administrao de hidratos de carbono, nomeadamente sacarose. O presente trabalho tem como objetivo, numa primeira parte, fazer a reviso, do ponto de vista bioqumico, dos mecanismos associados ao metabolismo dos glcidos e da regulao da glicmia que contribuem para a rpida correo da hipoglicmia. Numa segunda parte, pretende-se descreve-se as manifestaes clinicas, as vrias classificaes de hipoglicmia e os mecanismos em cada caso/patologia. Numa terceira parte apresenta-se a abordagem diagnstica na suspeita de hipoglicmia e qual a teraputica mais adequada. Por ltimo pretende-se evidenciar a relao da hipoglicmia versus hiperglicemia. Enquanto estados crnicos de hiperglicemia tm sido associados a disfunes de vrios rgos a longo prazo, episdios hipoglicmicos, apesar de pontuais, esto associados, a leses neurolgicas a curto prazo e at morte. Associaes cientificas como The American Diabetes Association e The Endocrine Society tm vindo a disponibilizar informao para uma maior compreenso do episdio hipoglicmico, as suas implicaes e estratgias para preveno. Neste sentido, concluiu-se que essencial identificar o mecanismo que conduziu hipoglicmia de modo a prevenir a sua recorrncia.