2 resultados para Leitores Reação crítica - Teses
em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal
Resumo:
O artigo parte do conceito de emancipao para fazer uma leitura de alguns tericos crticos cujas teses rejeitam a razo iluminista que evoluiu de um ideal transformador da sociedade no sentido do progresso do esprito humano para uma razo instrumental que pretende ter o domnio da natureza e o controlo das relaes sociais. E f-lo enfatizando o poder da razo, mas de uma razo subvertida. Conforme Marcuse, a instrumentalizao da tecnologia, ao assumir um carcter racional, deixa de ser percebida como dominadora e exploradora, para ser entendida como promotora de progresso, legitimando o sistema de produo e troca capitalista. Para este terico, o resultado um one dimensional man, sem pensamento crtico, nem capacidade de argumentao. Habermas encontra na competncia argumentativa, nos processos de interaco sem coaces, o potencial emancipatrio do indivduo e da sociedade. Estamos perante um conceito de autodeterminao que, na contemporaneidade, ter que corresponder concepo de um espao pblico a mil vozes em que os cidados tero um papel activo assente na comunicao. A existncia de um espao pblico de democracia redistribuitiva implica, para Boaventura Sousa Santos, a emergncia de um novo contrato social em que o Estado deve assumir-se como elemento articulador, Estado experimental, democrtico na observncia do direito s experincias alternativas institucionais democrticas e da garantia de padres de incluso, fomentador da participao activa e contnua dos cidados. Entende-se, assim, a contribuio destes tericos para uma viso em que a escola se perspectiva como espao pblico gerido por relaes dialgicas e em que a educao tem como fim primordial a competncia para a auto determinao, para a participao democrtica e para a solidariedade.
Resumo:
Expomos, neste trabalho, o resultado de algumas reflexes sobre a gesto, o marketing e a sociologia do livro e da leitura, e um exerccio de investigao de campo, efectuado junto de uma empresa sediada em Lisboa, que desenvolve a sua actividade editorial e comercial, especialmente, no mbito religioso. A empresa escolhida foi Paulinas Editora, e as razes da escolha assentaram, essencialmente, na necessidade de perscrutarmos o mago de uma estrutura empresarial de pertena institucional religiosa que actua, se desenvolve e evolui, regulando-se por critrios prprios do mundo laico , para dela podermos colher alguns elementos com significado e substncia que pudessem constituir uma amostra mnimamente indicativa de um nicho, particularmente especfico, do mercado editorial e livreiro portugus e dos seus leitores.