37 resultados para Cérebro Localização das emoções

em ReCiL - Repositório Científico Lusófona - Grupo Lusófona, Portugal


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A presente dissertao centra-se num estudo sobre, a conceo de um edifcio ldico, de utilizao livre, sendo o projeto uma proposta atualizada e contempornea de um edifcio, relativamente utpico, que encontra no Fun Palace de Cedric Price o seu melhor antecedente. Apresenta-se uma breve referncia a dois espaos sociais que sofreram influncia deste anti edifcio: o centro George Pompidou em Paris e Jaaga, na India. Os dois casos de estudo aqui apresentados, Downtowm Athletic Club em Nova Iorque e o pavilho da Holanda em Xangai, revelam caractersticas relacionadas com o tema do dissertao liberdade no espao ldico e enquanto locais onde o mote da sexualidade integrado. O projeto resulta da anlise das evolues sofridas, desde 1960, no que diz respeito aos novos conhecimentos cientficos que vieram contribuir para a gerao de novas formas de apropriao de conceitos como o caso do conceito da liberdade em espaos pblicos e o da sexualidade. O conceito da sexualidade que evolui com os avanos que as neurocincias atingem sobre o conhecimento do cérebro e das emoções e que se traduzem em novas demandas do viver contemporneo

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A emoo pode ser considerada, em termos funcionais, como uma variao fsica e psquica que prepara o organismo para a aco, originando comportamentos de aproximao ou de fuga. Para que cada resposta comportamental seja adequada s situaes que a originam, indispensvel que o cérebro faa uma codificao eficiente dos estmulos. Estudos ao nvel das disfunes cognitivas tm demonstrado que a velocidade do processamento de informao sofre uma lentificao em pacientes com Esclerose Mltipla, quando comparados com populao saudvel. No entanto, parmetros como o processamento de estmulos emocionais permanecem por esclarecer. Desta forma, foi avaliado o processamento cognitivo de estmulos afectivos atravs de Potenciais Relacionados com Eventos (event-related potentials ERPs) registados atravs do paradigma do P300, desencadeados por estmulos de trs categorias emocionais (desagradveis, agradveis e neutros), seleccionados do International Affective Picture System (IAPS) num grupo de 11 doentes com diagnstico de Esclerose Mltipla Recidivante-Remitente e num grupo de 21 sujeitos saudveis. Os resultados obtidos sugerem valores de latncia mais elevados no grupo clnico que no grupo de controlo para as trs categorias de estmulos, no entanto as diferenas entre os grupos no so significativas. Na amplitude, verificou-se que o grupo clnico obteve valores mdios mais elevados que o grupo de controlo independentemente do tipo de estmulo.

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Actualmente, a aprendizagem da leitura e da escrita considerada fundamental para a integrao do indivduo na sociedade. No entanto, esta tarefa caracterstica nos primeiros anos de escolaridade, reveste-se de alguma complexidade, havendo mesmo um nmero significativo de crianas que no conseguem compreender a natureza da tarefa e, consequentemente, dar resposta s exigncias que a Escola faz em termos de aprendizagem. frequente quer no Ensino Regular quer na Educao Especial conhecermos alunos que revelam dificuldades de aprendizagem nesta rea, condicionando todo o seu percurso acadmico e profissional. Verificamos, assim, que no decurso da prtica pedaggica de docentes, a aprendizagem da leitura e da escrita uma temtica que desperta um enorme interesse e que suscita a necessidade de investigao contnua, num processo de permanente actualizao cientfica e pedaggica. Esta Dissertao de Mestrado tem como objectivo geral: a investigao sobre as condies pedaggicas e os factores cognitivos optimizadores da aprendizagem da leitura e da escrita, atribuindo um especial enfoque ao contexto do Jardim-de-Infncia. Decorre do seguinte problema: Ser que o sucesso da aprendizagem da leitura e da escrita est relacionado com factores pedaggicos e cognitivos? Como objectivos especficos definimos a caracterizao de ambientes favorveis para a aprendizagem da leitura e da escrita, bem como a anlise do papel da conscincia fonolgica e da decifrao para o sucesso dessa aprendizagem. Em seguimento, estabelecemos as seguintes hipteses: Geral 1: O sucesso da aprendizagem da leitura e da escrita das crianas depende de factores pedaggicos e cognitivos; Especfica 1.1: Um ambiente estimulante na sala de aula promove a apropriao da leitura e da escrita; Especfica 1.2: A estimulao da conscincia fonolgica e da decifrao favorece o processo de aprendizagem da leitura e da escrita; Geral 2: O sucesso da aprendizagem da leitura e escrita no depende de factores pedaggicos nem cognitivos. Numa primeira fase, fazemos uma reviso da literatura relativa s condies pedaggicas e aos factores cognitivos optimizadores da aprendizagem da leitura e da escrita. Abordamos a temtica do funcionamento do cérebro, relacionando-o com o conceito de aprendizagem. Procedemos a uma resenha histrica das perspectivas educacionais sobre a aprendizagem da leitura e da escrita, na qual so contemplados aspectos como: a precocidade dos conhecimentos infantis sobre a linguagem escrita, a descrio de ambientes favorveis ao ensino da leitura e da escrita e a anlise dos conceitos de decifrao, conscincia fonolgica e compreenso no contexto de aprendizagem da leitura e da escrita. Posteriormente, apresentamos a metodologia que tem como suporte o questionrio e que visa aferir se o sucesso da aprendizagem da leitura e da escrita depende de factores pedaggicos e cognitivos. A amostra do nosso estudo constituda por educadores e professores do concelho de Castelo de Paiva. Segue-se a recolha, o tratamento dos dados e a discusso dos resultados. Decorrente desta investigao, assente nas componentes de reviso bibliogrfica e metodolgica, obtiveram-se algumas concluses. A aprendizagem consiste num processo de mudana de comportamento resultante da experincia construda por factores emocionais, neurolgicos, relacionais e ambientais. O acto de aprender decorre da interaco entre estruturas mentais e o meio ambiente. Neste contexto, o professor encarado como mediador da aprendizagem e no como mero transmissor de conhecimentos. Por seu lado, o aluno um sujeito activo que busca o saber. A relao que se estabelece entre professor e aluno baseia-se numa interaco de responsabilidade, confiana e dilogo, fazendo, de forma responsvel, a auto-avaliao das suas funes. No processo de ensino-aprendizagem, assume especial relevncia termos conhecimento de que o cérebro se modifica perante novas aprendizagens e que estas devero ser integradas nos conhecimentos prvios para lhes ser atribuda significncia. A criana, desde cedo, adquire conhecimentos sobre a linguagem escrita. funo do educador estar atento a essa situao, incentiv-la e apoi-la. A motivao assume, neste campo, um papel fundamental. Pressupe-se que os intervenientes no processo educativo pensem no desenvolvimento de tarefas de leitura e de escrita para que o sujeito-aprendente entre em actividade cognitiva efectiva e no se exercite apenas mecanicamente; pressupe que os alunos no desempenhem o papel de meros figurantes, mas participem em situaes de verdadeira interaco e sejam levados a implicar-se no trabalho com a linguagem, compreendendo a sua funcionalidade. A atitude do educador e do professor passa por escapar ao isomorfismo de prticas, optando pela diversificao metodolgica, fazendo com que o trabalho cognitivo do sujeito-aluno no se esgote na descoberta de respostas fixas a pedidos escolarizados, mas seja investido na vivncia de verdadeiras emoções. O desenvolvimento da linguagem oral, a conscincia fonolgica e os comportamentos emergentes da leitura e da escrita so trs factores determinantes do sucesso da aprendizagem da leitura, pelo que devem ser trabalhados de forma clara, intencional e continuada. Quanto maior for o conhecimento oral da lngua, em termos de vocabulrio e complexidade frsica maior ser a capacidade de compreenso da mensagem escrita. Sendo a organizao e funcionamento cerebrais condies capitais na aquisio da linguagem, a lngua ouvida no meio em que a criana cresce determinante no sucesso ou insucesso da leitura: quanto mais rico e estimulante for o meio, mais rico ser o uso e o conhecimento que a criana tem da sua lngua. A educao pr-escolar e os primeiros anos de escolaridade so um perodo crucial para aquisies lingusticas de grande preponderncia (nomeadamente a conscincia fonolgica), devendo estes modelos de educao formal incidir na promoo lingustica, promovendo um contacto frutuoso com modelos lingusticos ricos, diversificados e estimulantes.

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Em finais da dcada de sessenta, um grupo de investigadores descobriu que para um conjunto de emoções bsicas existem expresses no-verbais distintas, universais, e provavelmente inatas. Desde ento, multiplicaram-se os estudos em diferentes culturas que pretendem testar a tese da universalidade. Muitos deles consistiram no desenvolvimento e validao de sistemas de codificao de aco muscular facial para as expresses das diferentes emoções. Recentemente, tm surgido evidncias de universalidade das expresses de algumas emoções auto-conscientes. Esta investigao teve como objectivo testar o comportamento na populao portuguesa do University of California, Davis, Set of Emotion Expressions, ou UCDSEE (Tracy, Robins, & Schriber, 2009), um conjunto de 47 fotografias com expresses emocionais bsicas e auto-conscientes. Participaram nesta investigao 427 estudantes universitrios, a quem foi pedido que as observassem e identificassem as respectivas emoções. As expresses das emoções em estudo foram reconhecidas pela populao portuguesa num nvel superior ao acaso, exceptuando as de vergonha. O reconhecimento das expresses das emoções bsicas foi superior ao das emoções auto- conscientes. O UCDSEE mostrou-se adequado para futuros estudos com a populao portuguesa.

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O projeto Seis Conversas com a Adolescncia traduziu-se na concretizao de um conjunto de aes com o objetivo de desenvolver competncias pessoais e sociais facilitadoras da gesto e expresso de emoções, comunicao interpessoal e assertividade e relacionamento interpessoal de um grupo de jovens do sexo feminino na fase inicial da adolescncia (entre os 12 e os 14 anos), que propiciou um acompanhamento de maior proximidade ao grupo. Como refere Hall (1904, cit. in Silva, 2004, p. 23) nenhuma idade to sensvel (). No h um nico solo em que as sementes, tanto as boas como as ms, atinjam razes to profundas, cresam de forma to viosa ou produzam frutos com tanta rapidez e regularidade. A reviso de literatura que sustentou teoricamente o projeto locomoveu-se em torno da temtica da adolescncia. A intensa pesquisa de programas de competncias pessoais e sociais em adolescentes assumiu especial relevncia na concretizao deste ambicioso projeto. A nvel metodolgico o projeto configura uma investigao-ao, tendo partido de um diagnstico da populao e a partir do qual se definiu um plano de ao que espelha a dimenso prtica da interveno, sustentado por objetivos, temas e domnios a tratar, metodologias/estratgias, recursos e avaliao. Partindo do pressuposto que as competncias no se adquirem, mas desenvolvem-se, o projeto Seis Conversas com a Adolescncia permitiu a reflexo e anlise sobre os domnios propostos, conducentes a uma mudana de pensamentos e atitudes, ainda que os comportamentos do grupo sejam compreendidos face s tarefas psicolgicas, normativas e desenvolvimentais do perodo da adolescncia.

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Os pressupostos defendidos na declarao de Salamanca sobre a Educao Inclusiva no so fceis de concretizar pois as pessoas, por causa de diferenas de sexo, etnia, aparncia, etc, tm frequentemente condutas diferenciais. Um dos critrios sociais que mais provoca excluso social so as diferenas tnicas, um fenmeno mais estudado pela psicologia social. Porm, a atitude de excluso social pode estar relacionada com a competncia moral dos indivduos, uma relao que foi analisada neste estudo. Para isso recorremos ao suporte da psicologia moral que valoriza o papel das emoções na compreenso das condutas sociais, bem exemplificada nos estudos do vitimizador feliz (e.g., Arsenio & Kramer, 1992; Loureno, 1998). Nas perspectivas mais recentes da psicologia moral tem sido atribuda grande nfase necessidade de analisar cognies e emoções nas condutas morais (e.g., Malti & Latzko, 2010; Turiel & Killen, 2010). Apoiados no estudo de Malti, Killen & Gasser (2012) sobre a excluso social analismos os julgamentos e as emoções morais de adolescentes em trs contextos, etnia africana, etnia cigana e gnero, numa amostra de 45 adolescentes, com idades entre os 13 e os 19 anos, atravs da aplicao de uma verso traduzida da Survey Instrument for Measuring Judgments about Emotions about Exclusion (Malti, Killen & Gasser, 2009). Os jovens avaliaram a excluso tnica como mais incorreta que a excluso por gnero mas no foram encontradas diferenas nos juzos e emoções expressas pelos portugueses e estrangeiros. As emoções de culpa, tristeza, vergonha, atribudas ao excludente confirmam a avaliao negativa da atitude de excluso. Porm, a emoo normal que revela indiferena expressa que alguns jovens avaliaram positivamente a excluso. A intensidade emocional intermdia das emoções atribudas mostra inconsistncia com o juzo moral. Relativamente ao excludo existe consenso pois as emoções de tristeza e raiva foram as mais atribudas. As justificaes dos juzos e emoções atribudos so de tipo diverso, ou seja, argumentos morais de justia e igualdade, argumentos de incluso por empatia e argumentos convencionais relativos coeso intragrupal. A atitude de excluso no estritamente moral pois tambm vista em funo de benefcios para o funcionamento do grupo. A relao complexa entre juzos, emoções e justificaes requisita mais investigao de modo a percebermos melhor os processos psicolgicos que induzem a conduta social.

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A definio de uma ideia de educao superior parece ser uma tarefa que alguns ps-modernistas lanam definitivamente para o caixote do lixo da histria. Produto, por excelncia, da modernidade, e no cruzamento dos modelos humboldtiano, napolenico e de Oxbridge, a educao superior, tal como a herdmos, era centrada no conhecimento, isto , na sua produo (investigao), na sua distribuio (ensino) e na sua difuso pelo corpo social (funo de servio sociedade). O conhecimento e o seu manuseamento definiam no s a misso institucional como a natureza das organizaes consagradas ao ensino superior. A estes elementos componentes da ideia de educao superior foram incorporados outros igualmente estruturantes: a funcionalidade destas instituies em relao consolidao e desenvolvimento do Estado-nao. Os quadros necessrios ao funcionamento e estrutura do aparelho de Estado encontravam nas universidades e noutros institutos de ensino superior o lugar privilegiado para a sua formao. O que este artigo pretende argumentar que, num contexto em que a produo, a distribuio e a difuso do conhecimento se transformam, em que a globalizao/localização intensifica sobretudo na Europa a fragilidade das instncias nacionais e em que o processo de massificao e de democratizao do acesso ao ensino superior o conduzem a outro modelo sociolgico que no o de origem, a educao superior est a viver uma identidade esquizide: educao terciria, ps-secundria, educao fundada na investigao, educao vocacional, etc. Esta situao requer um esforo de reflexividade que, ao mesmo tempo que recusa a procura essencialista de uma ideia de ensino superior, enfatiza a necessidade de promover uma perspectiva de educao que no soobre ao pobre paradigma da adaptabilidade, segundo o qual o critrio de utilidade de uma dada instituio directamente proporcional sua capacidade de sobreviver s mudanas operadas no seu ambiente organizacional.

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A Educao um dos elementos essenciais no processo de socializao de qualquer indivduo, tendo sempre em vista a sua plena integrao. Por esse motivo, todos os cidados devem ter acesso Educao. Tendo em conta a evoluo da sociedade, o sistema educativo no podem estagnar, da a necessidade de fazer emergir novos paradigmas educativos, adequados s necessidades das sociedades em que vivemos. Para isso fundamental no esquecer as diversidades existentes na sociedade. Por este motivo, a escola tem um papel difcil, uma vez que cada vez mais encontrar uma populao heterognea, qual ter de saber dar resposta. Esta realidade faz com que a escola tenha de incluir alunos diferenciados, no que diz respeito s suas motivaes, projectos de vida, competncias, meios scio-culturais de origem e desenvolvimento scio-afectivo, este aspecto remete-nos para os princpios da Escola Inclusiva. Este princpio apela, para uma escola que tenha em ateno a criana - todo, no s a criana-aluno, e que por conseguinte, respeite trs nveis de desenvolvimento essenciais acadmico, socioemocional e pessoal, de forma a proporcionar-lhe uma educao apropriada, orientada para a maximizao do seu potencial. Este princpio apela, portanto, para educao inclusiva, que pretende, de um modo geral, que todos os alunos, com as mais diversas necessidades, possam aprender juntos, que seja dada a ateno necessria ao seu desenvolvimento, e que se crie um ambiente de verdadeiro sentido de igualdade de oportunidades. Por todos estes motivos, os inquiridos concordam com a incluso das crianas dislxicas no ensino regular, dando importncia socializao e ao contacto/interao entre todos os pares, independentemente das suas limitaes. Face incluso de alunos com NEE fundamental o papel dos pais e dos professores. Incluir na sala de aulas alunos com dislexia um desafio diferente para os docentes. Por este motivo, a escola, pais e professores devem constituir um espao mais adequado no qual, alunos com dislexia devero encontrar respostas face s suas necessidades. A elaborao deste trabalho constitui um desafio, face s atitudes dos principais intervenientes da educao. Sendo professores, em qualquer altura da nossa actividade profissional podemos deparar-nos com uma criana com Necessidades Educativas Especiais (NEE), no entanto, nem sempre conseguimos dar resposta. A Educao Especial tem em conta o facto que alunos diferentes necessitam de necessidades educativas especiais diferentes. Este trabalho de investigao visa perceber se a atitude dos pais e professores influencia o desenvolvimento dos filhos e alunos, respectivamente. Para a recolha de informao, aplicamos 60 questionrios a pais e professores e tentamos que a populao fosse a mais diversificada possvel. Mas antes da sua aplicao definitiva, realizamos um pr-teste a 15 inquiridos, para verificarmos se este continha alguma anomalia que pudesse ser detetada antes da sua aplicao e assim poder efetuar a sua validade. Ambos os questionrios continham questes abertas e fechadas. O trabalho iniciou-se com uma abordagem terica sobre os aspetos que foram analisados na segunda parte do mesmo. Sendo assim, nesta abordagem terica podemos encontrar algumas consideraes sobre a Educao Especial, o funcionamento do cérebro na leitura e na escrita, este captulo importante para melhor compreendermos como funciona o cérebro na aprendizagem da leitura e da escrita. Seguidamente, foi abordado o tema da dislexia, desde a sua perspetiva histrica at avaliao das crianas dislxicas, entre outros assuntos. O ltimo captulo fala sobre as componentes das atitudes, bem como a atitude que, tanto pais como professores devem adoptar em caso de estarem perante crianas com dislexia. Na segunda parte realizamos uma abordagem metodologia que foi implementada no decorrer do trabalho. Na realizao deste trabalho foi desenvolvida uma metodologia de investigao. Aps este assunto passamos para a apresentao e anlise dos dados obtidos com a aplicao do inqurito por questionrio. Perante os resultados obtidos podemos concluir que tanto os professores como os pais conhecem o conceito de dislexia e as principais dificuldades das crianas dislxicas, contudo de referir que os professores mencionaram que a maior dificuldade na dislexia a escrita, o que no verdade. As dificuldades na escrita resultam da incapacidade da leitura. Depois de analisadas as medidas e as aes que ambos os intervenientes na educao praticariam, podemos concluir que esto corretas. Tanto os pais como os professores ao implementarem as medidas que referiram esto a contribuir para o pleno desenvolvimento das crianas. Neste sentido, pais e professores assumem um papel fundamental na conquista de aprendizagens que contribuam positivamente para o seu desenvolvimento, pois as suas atitudes podem afetar o desenvolvimento da criana dislxica. Da a importncia de as crianas sentirem o apoio de ambos as partes, isto contribui para o aumento da sua confiana. de salientar que tanto os professores como os pais esto de acordo ao considerar que a inteligncia no afetada nestas crianas. Estas podem ser inteligentes, para isso necessitam de mais tempo para a assimilao dos conhecimentos e de estratgias diversificas, nomeadamente, no seu momento de avaliao. A utilizao de estratgicas com recursos a materiais estimulantes, contribuem para o aumento da concentrao e participao nas actividades de uma forma mais motivante. Deste modo, pais e professores devem ter uma atitude activa face a estas crianas, pois s assim os ajudam e contribuem para o seu sucesso global. Ambos os participantes no estudo, tm um papel crucial no desenvolvimento cognitivo, social e afectivo destas crianas. Deste modo, pais e professores devem ter uma atitude activa, pois s desta forma os ajudam e contribuem para o seu sucesso no seu desenvolvimento global. De acordo com este princpio, os pais devem estar atentos aos progressos dos seus filhos, pois quanto mais cedo for diagnosticada a dislexia, mais cedo ser acompanhado, o que uma mais-valia para a criana. Quando isso no se verifica, cabe aos professores, como responsveis pelo ensino da leitura e da escrita estarem atentos s dificuldades manifestadas pelas crianas, para assim o poder ajudar atempadamente. de salientar que estas crianas so to capazes quanto as outras desde que, o programa seja ajustado s suas necessidades.

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Este artigo centra-se na anlise descritiva dos valores afetivos dos estudantes de Ensino e Pedagogia da Faculdade de Cincias da Educao da Universidade de Granada, no ano lectivo de 2004/2005. Comeamos por apresentar um breve quadro referencial sobre o conceito de afetividade, assinalando algumas particularidades relativas aos sentimentos e s emoções para, em seguida, passarmos a expor com mais pormenor as caractersticas da nossa investigao e alguns resultados gerais; finalmente, conclumos o nosso estudo com uma anlise detalhada sobre o sentimento, o amor, a felicidade e a emoo na formao de professores.

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Dentre as actividades urbanas como habitao, trabalho, estudo, lazer, compras, amobilidade inclui-se como uma actividade intermdia, sem a qual se torna impossvel odesempenho das demais. A deslocao de pessoas e mercadorias, influencia fortemente osaspectos sociais e econmicos do desenvolvimento urbano. Por outro lado, a maior oumenor necessidade de viagens definida pela localização das actividades na rea urbana.Assim, a mobilidade urbana ao mesmo tempo causa e consequncia do desenvolvimentoeconmico-social, da expanso urbana e da distribuio espacial das actividades.Outra dimenso nem sempre considerada quando se fala em planeamento urbano e detransportes a ntima relao entre infra-estrutura e transporte motorizado e a questoambiental

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A arborizao urbana pode contribuir com a paisagem urbana e interagir com a populao atravs de benefcios fsicos e climticos. A valorizao de reas urbanas uma das caractersticas da arborizao planejada. Outras caractersticas so referentes aos fatores climticos como, a diminuio da insolao, do rudo, da poluio e a reduo do consumo de energia em regies quentes. O presente estudo visa analisar qualitativamente as redes arbreas urbanas em bairros residenciais. Para as anlises foram selecionados bairros de diferentes classes sociais, localizados nas cidades de Passo Fundo-RS e Lages-SC, sobre as quais no existem estudos que abordem o tema pesquisado. Foram realizados questionrios que indicaram o nvel de satisfao dos moradores. Aps esta abordagem foi realizada uma anlise comparativa entre os bairros das cidades analisadas. A pesquisa evidenciou a necessidade de buscar a adaptao de projetos conforme as necessidades dos usurios, relacionadas com a rede arbrea urbana, buscando uma melhor qualificao dos bairros. Verificou-se a inexistncia de rede arbrea nos bairros analisados. Nos bairros de baixa renda quando esta arborizao existe, ela tem a inteno de proporcionar sombreamento, entretanto as espcies escolhidas e a localização geralmente so adequadas. J nos bairros de classe alta a arborizao implantada principalmente por fatores estticos.

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The effect of multiple sclerosis (MS) on the ability to identify emotional expressions in faces was investigated, and possible associations with patients characteristics were explored. 56 non-demented MS patients and 56 healthy subjects (HS) with similar demographic characteristics performed an emotion recognition task (ERT), the Benton Facial Recognition Test (BFRT), and answered the Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS). Additionally, MS patients underwent a neurological examination and a comprehensive neuropsychological evaluation. The ERT consisted of 42 pictures of faces (depicting anger, disgust, fear, happiness, sadness, surprise and neutral expressions) from the NimStim set. An iViewX high-speed eye tracker was used to record eye movements during ERT. The fixation times were calculated for two regions of interest (i.e., eyes and rest of the face). No significant differences were found between MS and HC on ERTs behavioral and oculomotor measures. Bivariate and multiple regression analyses revealed significant associations between ERTs behavioral performance and demographic, clinical, psychopathological, and cognitive measures.

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Esta investigao permitir conhecer detalhadamente a interligao entre Neurocincia e aprendizagem. Este conhecimento pode potenciar os resultados do processo de ensino-aprendizagem usando a estimulao cerebral. A investigao d conta do processo de investigao-ao que foi desenvolvido em torno da aplicao do Programa de Neurocincia Interveno em Leitura e Escrita. O programa foi aplicado junto de cinco crianas de primeiro ciclo, do 3 ano de escolaridade, que manifestaram dificuldades de leitura e escrita, necessitando de interveno direta. Antes da aplicao do programa de Neurocincia foram aplicados o Reversal Test, o Teste de Idade de Leitura e o Teste de Avaliao da Leitura e Escrita. Aps aplicao do programa, recorreu-se aos mesmos testes para se estabelecer uma anlise comparativa. Este programa pretende estimular reas especficas do cérebro, presentes ao nvel da leitura e escrita, de forma a auferir se possvel uma melhoria neste domnio. Tambm pretende melhorar a prtica educativa do professor investigador atravs do aprofundamento de questes que interligam a Neurocincia e a aprendizagem. Concluiu-se, assim, que atravs da aplicao do programa e da investigao em torno deste possvel melhorar a prtica educativa e estimular as zonas cerebrais implicadas no processo de leitura e escrita melhorando estas reas.

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Msica: um auxlio no desenvolvimento e aprendizagem de crianas com a perturbao do espectro do autismo a temtica da nossa dissertao. Atravs de uma investigao fundamentada, quer ao nvel do enquadramento conceptual, quer ao nvel da metodologia de trabalho, pretendemos dar a conhecer a especificidade do autismo, as dificuldades que esta perturbao causa. De igual modo, pretendemos ressaltar a importncia da msica no processo de ensino aprendizagem de crianas com autismo e os seus benefcios teraputicos. Os contedos estudados so actuais e pertinentes logo, so relevantes para a qualidade e desenvolvimento da aprendizagem dos nossos dias. Desde tempos longnquos, a Sociedade ergueu-se de acordo com o que parece ser normal, colocando de parte tudo o que no se aproxima deste conceito. As crianas com autismo revelam dificuldades ao nvel do desenvolvimento, nomeadamente, ao nvel da comunicao e interaco social. A msica encontra-se presente na vida de qualquer pessoa, despertando emoções e sentimentos. Os sons tm a capacidade de desenvolver a acuidade auditiva, a criatividade, a diminuio de rigidez, levando espontaneidade de pensamento; o acompanhamento atravs dos gestos e movimentos desenvolvem a coordenao motora, a ateno e a comunicao; o canto e a imitao de sons desenvolvem as relaes com o meio envolvente. Deste modo, a msica contribui para a descoberta de um mundo feliz facilitando o enriquecimento intelectual, a auto-confiana e, ao mesmo tempo, proporciona um equilbrio emocional que possibilita a integrao das crianas com autismo na sua comunidade.

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O presente estudo qualitativo, do tipo estudo de caso, que teve como objetivo geral identificar as alteraes decorrentes da aplicao de exerccios especficos (leitura e escrita) constantes no programa Dislexia e Disortografia- Programa de Interveno e Reeducao. Este estudo foi desenvolvido com um aluno de 9 anos, a frequentar o 4 ano de escolaridade numa escola pblica em Setbal, diagnosticado com Dislexia. O trabalho iniciou-se com uma abordagem terica sobre o tema em estudo, Dislexia. Nesta abordagem terica podemos encontrar algumas consideraes sobre o funcionamento do cérebro na leitura e na escrita, dentro deste tema abordam-se ainda os processos cognitivos de leitura e escrita. Seguidamente abordado o tema dislexia, desde a sua perspetiva histrica at ao despiste e importncia da avaliao das crianas com Dislexia. Na abordagem emprica focamos o problema que levou a que este estudo fosse realizado, nas questes que foram levantadas e quais os objectivos a que nos propusemos alcanar. Da anlise de dados, recolhidos antes e aps a interveno, tiraremos as nossas concluses acerca do trabalho realizado. A interveno pedaggica, foi realizada atravs da aplicao de um programa especfico de reeducao da leitura e da escrita. A reavaliao confirmou que o trabalho tinha ocasionado melhoras na aprendizagem, pois o aluno conseguiu realizar a leitura com compreenso e escrita de palavras, com resultados muito positivos. A Dislexia uma Dificuldade de Aprendizagem Especifica que acompanhar o aluno para sempre. Este estudo apresentar apenas as intervenes iniciais de um longo caminho a percorrer.