Complicações respirat��rias p��s-palatoplastia: an��lise prospectiva

Objetivo: Identificar complicações respirat��rias, com foco nos sintomas sugestivos de apn��ia obstrutiva do sono (AOS), no pr��-operat��rio, p��s-operat��rio imediato e tardio, em crian��as submetidas �� palatoplastia. M��todo: Participaram 56 crian��as de ambos os sexos, idade entre 6 a 15 meses, randomizadas em 2 grupos: caso (G1) e controle (G2). O G1 foi composto por crian��as submetidas �� palatoplastia e o G2 por crian��as submetidas �� queiloplastia. Para a coleta de dados utilizou-se o instrumento de MacLean et. al (2009) a fim de calcular o ��ndice de AOS. Os resultados foram calculados por meio da equa����o: AOS= 1.42D + 1.41A + 0.71R &#8722; 3,83, onde: D avalia a dificuldade de respirar; A avalia a presen��a de apn��ia e R avalia a presen��a de ronco, e o escore: < que -1 = aus��ncia de AOS; entre -1 e 3,5 = poss��vel AOS e, >3,5 = presen��a de AOS. As crian��as foram analisadas no pr��-operat��rio, no p��s-operat��rio imediato, e no p��s-operat��rio tardio. Para a an��lise estat��stica utilizou-se o Teste de Anova com signific��ncia de 5% (p&#8804;0,05). Resultados: Nas 3 etapas avaliadas, G1 e G2 apresentaram escores <1,0 indicando aus��ncia de AOS, por��m, no G1, observou-se maior incid��ncia de ronco e respira����o ruidosa no p��s-operat��rio imediato em rela����o ao pr��-operat��rio (p=0,00) e p��s-operat��rio tardio (p=0,00). Conclus��o: Os resultados sugerem que a palatoplastia contribui para ocorr��ncia de altera����es respirat��rias agudas.

Complicações ap��s expans��o de maxila cirurgicamente assistida

Introduction: The treatment of adult transverse maxillary deficiency is the surgically assisted maxillary expansion. Several surgical techniques have been described for this and complications have been related to these procedures. Objective: the aim of this study was evaluate the incidence of complications associated with surgically assisted maxillary expansion. Material and method: 33 individuals undergone surgically assisted maxillary expansion by subtotal Le Fort I osteotomy with a step in the zygomatic-maxillary buttress and associated to pterigomaxillary disjunction and osteotomy of intermaxillary suture. Operative complications, post-operative complications and the distance between the upper teeth were recorded. Result: 12 men and 21 women with an average age of 24.64 years undergone the procedure. The interdental distances increased from preoperative to 2 months post?operative time. The prevalent complications were sinusitis (6%) and teeth displacement and inclination (6%). Conclusion: Surgically assisted maxillary expansion is an effective and low morbidity procedure to treat transverse maxillary deficiency in adults.

Qualidade de sono de trabalhadores obesos de um hospital universit��rio: acupuntura como terapia complementar

O objetivo do estudo foi verificar o efeito da acupuntura na qualidade de sono de trabalhadores obesos em um hospital universit��rio. Os dados foram coletados no per��odo de julho a outubro de 2009, junto a 37 funcion��rios, submetidos a oito aplica����es semanais de acupuntura. O ��ndice de Qualidade de Sono de Pittsburgh foi utilizado para identificar a qualidade de sono dos sujeitos antes e ap��s a interven����o. Os resultados mostram que antes da interven����o cinco (13,5%) pessoas apresentaram boa qualidade de sono e, ao final da interven����o, 14 (37,8%) relataram este quadro. A diferen��a obtida na compara����o das m��dias dos escores obtidos antes e ap��s a acupuntura foi significativa (p=0,0001). Concluiu-se que a acupuntura produziu um efeito positivo sobre a qualidade do sono na amostra estudada, apresentando-se como uma t��cnica adjuvante no tratamento dos dist��rbios do sono e consequentemente na melhoria da qualidade de vida desta popula����o.

Circula����o extracorp��rea e complicações no per��odo p��s-operat��rio imediato de cirurgias card��acas

OBJETIVO: Comparar a frequ��ncia de complicações apresentadas pelos pacientes, durante o p��s-operat��rio imediato (POI), de cirurgias card��acas de acordo com o tempo de circula����o extra-corp��rea (CEC). M��TODOS: Estudo de natureza quantitativa, descritivo e correlacional com 83 pacientes adultos divididos em dois grupos de acordo com o tempo de CEC. RESULTADOS: Do total de pacientes, 44 (53%) tiveram o tempo de dura����o da CEC de at�� 85 minutos e 39 (47 %) tiveram o tempo acima de 85 minutos. As complicações foram comuns para ambos os grupos, sendo as mais frequentes dor e olig��ria. No entanto, hemot��rax, pneumot��rax e infarto agudo do mioc��rdio ocorreram apenas no grupo com maior tempo de CEC. CONCLUS��O: A maioria das complicações ocorridas no POI apresentou frequencia semelhante para os pacientes, independente do tempo de CEC.

Melhora da dor, do cansa��o e da qualidade subjetiva do sono por meio de orienta����es de higiene do sono em pacientes com fibromialgia

OBJETIVO: Avaliar a efetividade das orienta����es para higiene do sono em mulheres portadoras de fibromialgia. MATERIAIS E M��TODOS: Setenta mulheres completaram o estudo. Na avalia����o foram aplicados o Question��rio de Impacto da Fibromialgia(FIQ), o ��ndice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI) e um question��rio geral, com dados pessoais e informa����es de h��bitos de vida. Todas as pacientes receberam informa����es quanto �� doen��a, al��m de um di��rio do sono, e apenas o grupo-experimental recebeu orienta����es para higiene do sono. Foi solicitado ��s pacientes que realizassem a higiene do sono, e as mesmas foram reavaliadas ap��s tr��s meses. RESULTADOS: A idade m��dia das pacientes do grupo-controle foi 55,2 �� 7,12 anos, e a do grupo-experimental foi 53,5 �� 8,89 anos (P = 0,392). Nessas pacientes foram observadas diminui����es da medida de Escala Visual Anal��gica de dor (P = 0,028), de cansa��o (P = 0,021) e do componente 1 do PSQI (P = 0,030). O grupo que recebeu orienta����es para higiene do sono mostrou redu����o significativa na dificuldade de retorno ao sono quando acordava de madrugada (P = 0,031). O grupo-experimental apresentou aumento na porcentagem de relatos de "ambiente sem ru��do" (variando de 42,9% para 68,6%), diminui����o da porcentagem de relatos de "ambiente com pouco ru��do" (variando de 40% para 22,9%) e diminui����o na porcentagem de relatos de "ambiente com muito ru��do" (variando de 17,1% para 8,6%). As altera����es facilitaram o retorno ao sono quando as pacientes acordavam durante a madrugada. CONCLUS��O: Uma cartilha com orienta����es de higiene do sono permitiu a altera����o do comportamento das pacientes, que obtiveram melhora da dor e do cansa��o, aumento da qualidade subjetiva do sono, al��m de facilita����o do retorno ao sono ap��s despertar durante a madrugada.

An��lise comparativa da evolu����o e das complicações p��s-operat��rias nas cirurgias pl��sticas do contorno corporal em pacientes idosos e jovens com perda ponderal maci��a

INTRODU����O: Os procedimentos aplicados a pacientes ex-obesos idosos ap��s terap��uticas bari��tricas est��o em ascens��o. Dados fidedignos quanto �� evolu����o e ��s complicações nesse grupo populacional ainda s��o escassos na literatura. O objetivo do presente estudo �� analisar a evolu����o e as complicações em abdominoplastias realizadas em pacientes com idade mais avan��ada ap��s perda ponderal maci��a, e compar��-las ��s de pacientes mais jovens. M��TODO: Foram analisados, retrospectivamente, pacientes com perda ponderal maci��a submetidos a cirurgia para contorno da regi��o abdominal, entre julho de 2005 e julho de 2011, no Hospital Estadual Sapopemba (HESAP). Como crit��rio para divis��o dos grupos, a fim de analisar o per��odo p��s-operat��rio e as complicações das abdominoplastias realizadas ap��s perda ponderal maci��a, foi estabelecida idade > 60 anos. RESULTADOS: Foram analisados 264 pacientes, 19 deles com idade entre 60 anos e 75 anos (grupo I) e 245 entre 22 anos e 59 anos (grupo J). O grupo I apresentou 10,5% de complicações maiores (P > 0,999) e 41,1% de complicações menores (P = 0,280), enquanto o grupo J obteve 10,6% de complicações maiores (P > 0,999) e 30,2% de complicações menores (P = 0,280). CONCLUS��ES: Os pacientes com > 60 anos de idade n��o apresentaram maior n��mero de complicações que o grupo mais jovem.

Avalia����o de instrumento de enfermagem na identifica����o de complicações p��s-operat��rias em anomalias craniofaciais

Objetivo: identificar se o instrumento utilizado pela equipe de enfermagem contempla as necessidades referidas pelo paciente no p��s-operat��rio, identificar as cirurgias na maior frequ��ncia e intercorr��ncias relacionadas e diagn��sticos e interven����es relacionados. M��todo: foi realizado um estudo explorat��rio e descritivo, retrospectivo, de delineamento quantitativo, onde analisou-se 189 protocolos preenchidos, destinados ao atendimento das intercorr��ncias relacionadas ao procedimento cir��rgico, relatadas pelos pacientes e/ou familiares ap��s a alta hospitalar, via telefone, no per��odo de janeiro de 2009 a junho de 2012. No protocolo constam os tipos de cirurgia e nele pode-se fazer um levantamento das intercorr��ncias relacionadas. Deste modo foi poss��vel levantar v��rios dados e descobrir quais foram as cirurgias, problemas, diagn��sticos e interven����es mais frequentes e a quantidade de fichas incompletas. Resultado: a cirurgia de maior freq����ncia com 58,2%, foi a palatoplastia, tanto total como parcial. Em rela����o as complicações p��s operat��rias a de maior incid��ncia foi a deisc��ncia total ou parcial, com 32,9%, o diagn��stico ���risco de infec����o��� foi o de maior incid��ncia com 43,2%, a interven����o de enfermagem que mais se destacou, foi ���manter o refor��o da higiene��� por caracterizar 24,2% da amostra, no levantamento dos dados referentes ��s fichas incompletas, ficou evidente que a maior dificuldade se apresentou na parte do protocolo referente aos diagn��sticos de enfermagem, com uma taxa de 21,7% de fichas onde n��o foi descrito o diagn��stico. Conclus��o: viu-se necessidade de um reestrutura����o do protocolo, tornando seu preenchimento sistematizado e de forma r��pida, eficaz e objetiva para assim contribuir ainda mais para o sucesso terap��utico.