3 resultados para Modernism

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A partir da análise de Tropical, tela pintada por Anita Malfatti em 1917, este artigo propõe que a artista procedia a uma mudança em sua linguagem pictórica, afastando-se das concepções de vanguarda que adotara até então para, aderindo ao clima de retorno à ordem internacional, aproximar-se das discussões sobre o nacionalismo na arte, presentes na cena paulistana. Assim, a imagem de mulher insegura que mudou sua perspectiva por causa da crítica de Monteiro Lobato adquire outra conotação. Os modernistas teriam preferido essa interpretação a efetuar uma análise da obra de Anita Malfatti, por meio da qual se poderia desvelar uma deserção do programa vanguardista feita de forma consciente pela artista

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Em 1924, Blaise Cendrars, em meio a um projeto ambicioso de realização de um “filme de propaganda sobre o Brasil”, em parceria com Oswald de Andrade, teve a oportunidade de testemunhar a eclosão da Revolução de 1924, reprimida com violência pelo governo federal. A experiência marcou a sua imaginação e sepultou os planos de realizar um filme no Brasil, baseado em episódios da história paulista. Um dos elementos que aproximaram Oswald e Cendrars foi o desejo comum de se tornarem cineastas-cavadores

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Depois das "palavras em liberdade" de Pauliceia desvairada, Mário de Andrade inaugurou, nos anos de 1920, uma nova fase de sua obra literária, que correspondia a uma reorientação do próprio Modernismo brasileiro: a busca da "contribuição milionária de todos os erros" (Oswald de Andrade, "Manifesto Pau Brasil"). Contra as regras da gramática e do discurso letrado, procurava-se imitar a "língua errada do povo". No caso de Mário de Andrade, o desejo de estilizar a fala popular resultou no projeto da Gramatiquinha da Língua Brasileira, que tinha no chamado dialeto caipira uma de suas inspirações. O diálogo com a cultura caipira ocorre em momentos centrais da sua produção literária: Macunaíma, Clã do jabuti, Os contos de Belazarte. Estudando a pintura de Tarsila do Amaral, Mário dirá que a sua brasilidade consiste no "caipirismo" das cores e das formas; algo que também se aplica, e mais radicalmente, à literatura cada vez mais enraizada de Mário de Andrade, na qual os "erros" de linguagem e a presença de personagens caipiras ou selvagens figuram o deslocamento do Brasil e o do próprio escritor em relação ao processo de modernização.