47 resultados para perda auditiva


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INTRODUÇÃO: O uso de uma única frequência na timpanometria não é sensível na detecção de todos os casos de alteração na orelha média, dificultando o diagnóstico preciso. OBJETIVO: Caracterização das medidas de imitância acústica de lactentes utilizando três tipos de sonda. Estudo prospectivo. MÉTODO: Foram avaliados 54 lactentes, com idade entre zero e três meses. Os critérios de inclusão foram ausência de infecções de vias aéreas, presença de emissões otoacústicas evocadas transientes, ausência de indicadores de risco para perda auditiva. Foi realizada entrevista audiológica, inspeção visual do meato acústico externo e medidas de imitância acústica nas frequências de 226Hz, 678Hz e 1000Hz. Foram coletados os registros timpanométricos de efeito de oclusão, curva e pressão de pico timpanométrico, volume equivalente do meato acústico externo e pico compensado da admitância acústica estática. RESULTADOS: Os resultados indicaram presença de efeito de oclusão (2,88% em 226Hz, 4,81% em 678Hz e 3,85% em 1000Hz); predomínio de curva em pico único (65,35% em 226Hz, 81,82% em 678Hz e 77,00% em 1000Hz); pressão de pico variando de -150 a 180daPa; aumento do volume equivalente do meato acústico externo com aumento da frequência da sonda (0,64ml em 226Hz, 1,63mmho em 678Hz e 2,59mmho em 1000Hz); aumento do pico compensado da admitância acústica estática (0,51ml em 226Hz, 0,55mmho em 678Hz e 1,20mmho em 1000Hz). Foram classificados como normais 93,06% dos timpanogramas com 226Hz, 80,81% em 678Hz e 82,00% em 1000Hz. CONCLUSÃO: Por meio destas avaliações e resultados foi possível caracterizar as medidas de imitância acústica dos lactentes.

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INTRODUÇÃO: Na prática odontológica, o Cirurgião-Dentista está sujeito aos efeitos nocivos provocados por diversos agentes, como pelo ruído emitido por seus instrumentos de trabalho. Em 1959, a American Dental Association recomendava avaliações audiométricas periódicas e uso de proteção auditiva. São necessárias maiores informações sobre o comportamento auditivo dessa população: Cirurgiões-Dentistas, Auxiliares e Protéticos para se propor medidas de prevenção e tratamento precoce. OBJETIVO: Investigar os limiares de audibilidade em Cirurgiões-Dentistas, Auxiliares e Protéticos. MÉTODO: Forma de estudo: Estudo Clínico.Participaram 108 profissionais, sendo 44 Cirurgiões-Dentistas (GI), 36 Auxiliares (G II) e 28 Protéticos (GIII). Foram realizadas: entrevista específica, meatoscopia, audiometria tonal convencional e de altas frequências, logoaudiometria, imitanciometria. RESULTADOS: A comparação entre as médias dos limiares evidenciaram piora com o aumento da frequência para os 3 grupos testados; para a média tritonal de 500 a 2000Hz, e 3000 a 6000 Hz, o GIII apresentou os piores limiares, já para a média das altas frequências (9000 a 16.000Hz) o GII apresentou os piores limiares. CONCLUSÃO: A avaliação audiológica convencional não identificou exames alterados para os três grupos testados, no entanto, o exame da avaliação audiológica complementar como a audiometria de altas frequências indicou maior sensibilidade na detecção precoce de alterações auditivas uma vez que a perda auditiva dessa população acomete as frequências que não são testadas nos exames convencionais. Dessa maneira enfatizamos nesse trabalho a necessidade de inserir na rotina de exames a audiometria de altas frequências juntamente com os outros exames audiológicos.

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INTRODUÇÃO: Modificações decorrentes da senilidade podem alterar as características do sistema de transmissão da orelha média bem como a ressonância da orelha externa, trazendo implicações para o processo de verificação do aparelho de amplificação sonora individual (AASI), quando utilizados targets e medidas do ganho de inserção (REIG). OBJETIVO: Comparar o ganho da orelha externa (REUG) e os volumes da orelha externa (VeqOE) e média (VeqOM) em idosos e adultos. MÉTODO: Estudo retrospectivo. Foram analisados dados de prontuário de 28 idosos (idade entre 61 e 102 anos, média limiares auditivos entre 38,75 a 85 dBNA) e 23 adultos (idades entre 20 e 59 anos, média limiares auditivos entre 31,25 a 116,25 dBNA) com perda auditiva neurossensorial bilateral e sem histórico de alteração de orelha média. Resultados da imitanciometria (VeqOE, VeqOM e pressão do pico de máxima complacência) e REUG (frequência e amplitude do pico primário) foram recuperados, totalizando 40 orelhas analisadas. Foram comparados tais dados entre adultos e idosos bem como entre homens e mulheres, por meio do teste "t" de Student. Foram verificadas correlações (Pearson) entre os dados da imitanciometria e da REUG. RESULTADOS: Não houve diferença estatisticamente significativa (p<0,01) dos dados da imitanciometria e das medidas do REUG entre adultos e idosos ou entre homens e mulheres. Houve correlação negativa, fraca, porém significativa entre o VeqOE e a frequência do pico primário da REUG. CONCLUSÃO: Os dados obtidos indicam que a verificação do AASI pode ser realizada com targets e medidas do REIG na população de idosos.

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INTRODUÇÃO: O BAHA (Bone Ancored Hearing Aid) é um dispositivo auditivo de condução óssea que propaga o som diretamente à orelha interna, utilizado principalmente em pacientes com perda auditiva condutiva associada a atresia aural, mas atualmente também em perdas mistas e neurossensoriais. OBJETIVO: Revisar as principais indicações do BAHA, analisar os resultados audiométricos e os benefícios proporcionados aos pacientes, e compará-los com outras modalidades de tratamento além de comparar os dados da literatura com nossa casuística de 13 pacientes. MÉTODO: A pesquisa foi realizada em bases de dados abrangendo trabalhos em inglês, espanhol e português, sem limites de intervalos de anos, comparando com os resultados dos nossos 13 pacientes submetidos a esse procedimento, no período de 2000 a 2009. RESULTADOS: A maioria dos trabalhos mostrou vantagens do BAHA em comparação à cirurgia reconstrutiva, tanto pelos resultados audiológicos quanto em relação a complicações e recidiva. Os resultados pós-operatórios nos 13 pacientes operados por nossa equipe foi satisfatório e compatível com os da literatura, com fechamento do gap aéreo-ósseo em 7 pacientes e gap aéreo-ósseo de até 10 dB em 6 pacientes. Não houve complicações pós-operatórias. CONCLUSÃO: O BAHA é uma ótima opção de tratamento para pacientes com surdez condutiva bilateral, fato demonstrado pelos bons resultados audiológicos e por se tratar de um procedimento cirúrgico relativamente simples e com baixa taxa de complicações. Os estudos mais recentes vêm abordando seu uso para surdez condutiva e neurossensorial unilateral.

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This study had the aim to investigate the auditory and communicative abilities of children diagnosed with Auditory Neuropathy Spectrum Disorder due to mutation in the Otoferlin gene. It is a descriptive and qualitative study in which two siblings with this diagnosis were assessed. The procedures conducted were: speech perception tests for children with profound hearing loss, and assessment of communication abilities using the Behavioral Observation Protocol. Because they were siblings, the subjects in the study shared family and communicative context. However, they developed different communication abilities, especially regarding the use of oral language. The study showed that the Auditory Neuropathy Spectrum Disorder is a heterogeneous condition in all its aspects, and it is not possible to make generalizations or assume that cases with similar clinical features will develop similar auditory and communicative abilities, even when they are siblings. It is concluded that the acquisition of communicative abilities involves subjective factors, which should be investigated based on the uniqueness of each case.

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PURPOSE: To investigate the occurrence of hearing loss in individuals with HIV/AIDS and their characterization regarding type and degree. RESEARCH STRATEGY: It was conducted a systematic review of the literature found on the electronic databases PubMed, EMBASE, ADOLEC, IBECS, Web of Science, Scopus, Lilacs and SciELO. SELECTION CRITERIA: The search strategy was directed by a specific question: "Is hearing loss part of the framework of HIV/AIDS manifestations?", and the selection criteria of the studies involved coherence with the proposed theme, evidence levels 1, 2 or 3, and language (Portuguese, English and Spanish). DATA ANALYSIS: We found 698 studies. After an analysis of the title and abstract, 91 were selected for full reading. Out of these, 38 met the proposed criteria and were included on the review. RESULTS: The studies reported presence of conductive, sensorineural, and mixed hearing loss, of variable degrees and audiometric configurations, in addition to tinnitus and vestibular disorders. The etiology can be attributed to opportunistic infections, ototoxic drugs or to the action of virus itself. The auditory evoked potentials have been used as markers of neurological alterations, even in patients with normal hearing. CONCLUSION: HIV/AIDS patients may present hearing loss. Thus, programs for prevention and treatment of AIDS must involve actions aimed at auditory health.

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OBJETIVO: Avaliar a eficácia da teleconsulta para a programação, verificação e adaptação do aparelho de amplificação sonora individual (AASI). MÉTODOS: Cinquenta participantes com deficiência auditiva (idades entre 39 e 88 anos), com média dos limiares audiométricos entre 30 e 68,75 dBNA, foram alocados em dois grupos (randomização estratificada), controle (n=25) e experimental (n=25), submetidos respectivamente à consulta face a face e teleconsulta síncrona com video interativo e controle remoto de aplicativos. Foram realizadas a programação e verificação do AASI (medidas com microfone sonda) e orientação dos participantes quanto ao uso e cuidados com o dispositivo. O tempo para os procedimentos foi cronometrado. Após as consultas um avaliador, cego quanto aos grupos, aplicou o teste de percepção da fala Hearing in Noise Test (HINT) Brasil. Aproximadamente um mês após as consultas, foi verificado o tempo diário de uso do AASI e administrado o questionário International Outcome Inventory for Hearing Aids (IOI-HA). RESULTADOS: Maior tempo para a programação e verificação e menor tempo para orientação foi observado para o grupo experimental. Não houve diferença entre grupos no tempo total do atendimento. A equiparação das medidas com microfone sonda aos respectivos targets de amplificação foi similar para os dois grupos. Não houve diferença entre os grupos quanto aos resultados do HINT-Brasil (silêncio e ruído), o tempo médio de uso diário do AASI e resultados do IOI-HA. CONCLUSÃO: A teleconsulta é um procedimento eficaz para a programação, verificação do AASI e orientação de usuários quando serviços face a face não estiverem disponíveis.

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Introdução: Síndrome de Ablefaro MAcrostomia (AMS) é uma condição rara que compreende pálpebras ausentes ou curto, orelhas anormais, macrostomia, genitália anômalo, pele redundante e cabelos ausente. Brancati et al (2004) relataram uma ocorrência estimada de perda auditiva em 70% desta população. Estudos específicos sobre a audição em AMS não estavam presentes nos jornais que compilados. Relato dos casos: Paciente 1 é o primeiro filho de um ano de idade, a mãe 23 anos e pai de 25 anos de idade, não consangüíneos. Suas características clínicas são pouco cabelo no couro cabeludo, orelhas em forma de taça, raiz nasal larga, narinas antevertidas, macrostomia, os dedos com membranas, pele redundante e hipoplasia mamilos e lábios. Ela não tem atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e a fala é normal. A audição foi avaliada aos 15 anos com uma perda auditiva em 6 kHz. Paciente 2 é o terceiro filho do mesmo casal. Ela tem falta grave das pálpebras, uma ponte nasal baixa com narinas hipoplásica e anteversão, macrostomia, orelhas anormalmente modelados, a ausência de mamilos, um de 6 cm onfalocele, ânus anteriormente localizado, hipoplasia dos grandes lábios, unhas hipoplasia, atenuação distal de falanges e pele redundante. Ela está se desenvolvendo com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, fala normal e perda auditiva condutiva leve bilateral. A avaliação audiológica incluiu quatro procedimentos: história clínica audiológica, inspeção otológica, imitanciometria, audiometria tonal e discurso. Conclusões: Os pacientes estudados com AMS apresentaram perda auditiva leve e esta perda de audição pode ser considerado como uma parte do fenótipo AMS sendo compatível os achados com a literatura.

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OBJECTIVE: To identify the prevalence of hearing loss for the population in the urban area. METHODS: A cross-sectional household survey based on the World Health Organization Ear and Hearing Disorders Survey Protocol was conducted in 298 households in the urban area of Monte Negro, Rondonia, Northern Brazil, from 2005 to 2007. Ear examinations, behavioral audiometry and pure tone audiometry were conducted on 577 individuals. RESULTS: The results showed that 3.8% (95%CI 2.17;5.45) of population were classifi ed in the disabling hearing impairment category. The prevalence of moderate hearing impairment was 3.4%; severe impairment was 0.4%; and profound hearing impairment was not found. CONCLUSIONS: The impairing hearing loss prevalence found in this study is within of the international prevalence for this level of hearing loss and smaller than observed in a previous study in the South region of Brazil.

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OBJETIVO: Analisar os motivos da evasão familiar no programa de triagem auditiva neonatal realizado em um hospital público e correlacioná-los com a distribuição demográfica das famílias e as características do programa. MÉTODOS: Participaram 132 famílias, de um total de 739 contatadas, cujos filhos nasceram em uma maternidade no interior do estado de São Paulo de outubro/2003 a dezembro/2005 e que não haviam comparecido para a realização do teste ou reteste da triagem auditiva neonatal. Foi aplicado um questionário de levantamento das causas de evasão, contendo perguntas relacionadas à triagem auditiva, nível de escolaridade e profissão dos pais e também sobre a audição e o desenvolvimento de linguagem da criança. RESULTADOS: Realizou-se a aplicação do questionário com 132 famílias (17,86%); com as demais não foi obtido contato. Deste total, 82 haviam faltado na primeira etapa da triagem auditiva (teste) e 50 não haviam retornado para realização do reteste. Os motivos mais frequentes para justificar a evasão foram o desinteresse e a dificuldade em conciliar o agendamento com a rotina familiar. Não houve associação entre os motivos da evasão e o nível de escolaridade e ocupação dos pais, nem com o profissional que realizou a orientação acerca da triagem auditiva. Não foi referido nenhum caso de alteração auditiva, nem de atraso significativo no desenvolvimento da linguagem. CONCLUSÃO: Os motivos da evasão familiar independem de variáveis voltadas à família e à dinâmica do programa de triagem auditiva.

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Há comprovação de que o fenômeno de resistência ocorre quando a dose não lesiva da amicacina protege as células ciliadas contra a ototoxicidade da própria amicacina. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho é verificar se o fenômeno de resistência é temporalmente persistente. MÉTODO: Estudo experimental com 14 cobaias albinas (Cavia porcellus) divididas em três grupos. Avaliação da função auditiva por emissões otoacústicas por produto de distorção (EOAPD): na pré-exposição à amicacina, no 15º dia de aplicação da dose não lesiva, no final da aplicação da dose lesiva e antes da decapitação. RESULTADOS: O Grupo A (controle) apresentou função auditiva e padrão histológico normais. No Grupo B (amicacina 20mg/kg/dia intramuscular por 30 dias e dose lesiva (400 mg/kg/dia) por 12 dias) e no Grupo C (mesmo esquema do grupo B, porém mantidos por 60 dias e sacrificados), as OEA-PD confirmaram função auditiva normal no período pré-exposição e manutenção do padrão após dose não lesiva, porém, houve perda importante da função auditiva após término do período de aplicação da dose lesiva. CONCLUSÃO: Não houve manutenção do fenômeno da autodefesa estendida por um período de 30 a 60 dias após a aplicação de doses lesivas de amicacina.

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Há comprovação de que o fenômeno de resistência ocorre quando a dose não lesiva da amicacina protege as células ciliadas contra a ototoxicidade da própria amicacina. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho é verificar se o fenômeno de resistência é temporalmente persistente. MÉTODO: Estudo experimental com 14 cobaias albinas (Cavia porcellus) divididas em três grupos. Avaliação da função auditiva por emissões otoacústicas por produto de distorção (EOAPD): na pré-exposição à amicacina, no 15º dia de aplicação da dose não lesiva, no final da aplicação da dose lesiva e antes da decapitação. RESULTADOS: O Grupo A (controle) apresentou função auditiva e padrão histológico normais. No Grupo B (amicacina 20mg/kg/dia intramuscular por 30 dias e dose lesiva (400 mg/kg/dia) por 12 dias) e no Grupo C (mesmo esquema do grupo B, porém mantidos por 60 dias e sacrificados), as OEA-PD confirmaram função auditiva normal no período pré-exposição e manutenção do padrão após dose não lesiva, porém, houve perda importante da função auditiva após término do período de aplicação da dose lesiva. CONCLUSÃO: Não houve manutenção do fenômeno da autodefesa estendida por um período de 30 a 60 dias após a aplicação de doses lesivas de amicacina.

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INTRODUÇÃO: A atenção é uma função neuropsicológica subjacente a todos os processos cognitivos. A deficiência auditiva compromete o desenvolvimento normal da criança, alterando diversas habilidades auditivas, incluindo a atenção. OBJETIVO: comparar o desempenho de crianças no Teste da Habilidade de Atenção Auditiva Sustentada-THAAS, no que se refere às diferentes formas de aplicação (fones auriculares e campo livre), gênero e, ordem de aplicação. MÉTODO: participaram 40 crianças (7 anos) voluntárias com desenvolvimento típico, divididas em dois grupos: G1 e G2, compostos de 20 crianças cada. A aplicação do THAAS no G1 se deu primeiramente com fones auriculares e em seguida em campo livre e no G2 o processo foi inverso. A avaliação constituiu-se em: questionário específico, testes auditivos e aplicação do THAAS. RESULTADOS: Não houve diferença significante quanto ao gênero. Para o THAAS com fones, o G1 apresentou maior quantidade de erros de desatenção e pontuação total. Para o THAAS em campo houve uma diferença significante do G2 para o decréscimo de vigilância. Quanto à forma de aplicação, o G1 demonstrou um número maior de erros quando foi utilizado fones. O G2 não demonstrou diferença. CONCLUSÃO: Houve viabilidade na aplicação do THAAS em Campo Livre, podendo ser adotado os mesmos valores normativos usados para o modo convencional de avaliação.

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INTRODUÇÃO: Pacientes com perda ponderal significativa podem apresentar mamas com ptose acentuada, perda de projeção do polo superior e excesso de tecido na porção toracolateral. Rubin & Khachi descreveram técnica de mastopexia com suspensão dérmica e remodelação do parênquima associada a aumento com tecido autógeno, tratando a deformidade mamária e o excesso toracolateral em um só estágio. Neste trabalho, é ilustrada essa técnica cirúrgica e demonstradas sua reprodutibilidade e suas complicações. MÉTODO: Foram operadas 14 pacientes com deformidade graus 2 e 3 pela Escala de Pittsburgh, no Hospital Estadual de Sapopemba (São Paulo, SP, Brasil), no período de dezembro de 2008 a dezembro de 2009, utilizando a técnica referida. Foram analisados os seguintes dados: tipos de deformidade das mamas, translocação do complexo areolopapilar (CAP), dimensões dos retalhos, tempo cirúrgico, tempo de permanência do dreno e incidência de complicações. RESULTADOS: A média de idade das pacientes foi de 41,21 + 7,67 anos e o índice de massa corporal médio foi de 29,30 + 2,77. O tempo de seguimento das pacientes variou de 3 meses a 18 meses, com média de 8 meses. Dentre as 14 pacientes operadas, 4 (28,6%) apresentavam deformidade grau 3 e 10 (71,4%), grau 2. A média de translocação do CAP foi de 6,38 cm. As dimensões médias do retalho foram de 25,21 cm x 6,92 cm. O tempo cirúrgico médio foi de 188,57 minutos. Os drenos permaneceram, em média, por 6,21 dias. Foram observadas as seguintes complicações: epiteliose de CAP, deiscência na junção do T, hematoma pequeno e linfedema toracolateral. CONCLUSÕES: A mastopexia com suspensão dérmica, remodelação do parênquima e aumento com tecido autólogo é uma técnica reprodutível, rápida e com baixo índice de complicações.

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INTRODUÇÃO: Os procedimentos aplicados a pacientes ex-obesos idosos após terapêuticas bariátricas estão em ascensão. Dados fidedignos quanto à evolução e às complicações nesse grupo populacional ainda são escassos na literatura. O objetivo do presente estudo é analisar a evolução e as complicações em abdominoplastias realizadas em pacientes com idade mais avançada após perda ponderal maciça, e compará-las às de pacientes mais jovens. MÉTODO: Foram analisados, retrospectivamente, pacientes com perda ponderal maciça submetidos a cirurgia para contorno da região abdominal, entre julho de 2005 e julho de 2011, no Hospital Estadual Sapopemba (HESAP). Como critério para divisão dos grupos, a fim de analisar o período pós-operatório e as complicações das abdominoplastias realizadas após perda ponderal maciça, foi estabelecida idade > 60 anos. RESULTADOS: Foram analisados 264 pacientes, 19 deles com idade entre 60 anos e 75 anos (grupo I) e 245 entre 22 anos e 59 anos (grupo J). O grupo I apresentou 10,5% de complicações maiores (P > 0,999) e 41,1% de complicações menores (P = 0,280), enquanto o grupo J obteve 10,6% de complicações maiores (P > 0,999) e 30,2% de complicações menores (P = 0,280). CONCLUSÕES: Os pacientes com > 60 anos de idade não apresentaram maior número de complicações que o grupo mais jovem.