20 resultados para AIDS


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OBJETIVOS: Analisar a cobertura da Política de Incentivo do Ministério da Saúde para Programas de Aids e as características das ações de prevenção, assistência, gestão e apoio às organizações da sociedade civil induzidas nos Estados e municípios. METODOLOGIA: Os Planos de Ações e Metas de 2006, das 27 Unidades Federadas e de 427 municípios incluídos na Política de Incentivo, foram analisados segundo indicadores estabelecidos para aferir a complexidade e a sustentabilidade das ações induzidas, a inclusão de populações prioritárias e a capacidade de intervenção na epidemia. Informações sobre população e casos de aids registrados foram utilizadas para mensurar a cobertura. RESULTADOS: Os municípios incluídos representaram uma cobertura de 85,2% dos casos de aids do País. Houve uma baixa proporção de secretarias estaduais (48,2%) e municipais (32,6%) de saúde que contemplaram, concomitantemente, ações de prevenção para a população geral e as de maior prevalência da doença, assim como ações para o diagnóstico do HIV, o tratamento de pessoas infectadas e a prevenção da transmissão vertical. Em relação às populações prioritárias, 51,9% dos Estados e 31,1% dos municípios propuseram ações específicas na prevenção e na assistência. Estados (44,4%) e municípios (27,9%) com Planos abrangentes estão mais concentrados no Sudeste e em cidades de grande porte, representando a maioria dos casos de aids do País. CONCLUSÃO: A Política de Incentivo do Ministério da Saúde compreende as regiões de maior ocorrência da aids no Brasil, porém, o perfil da resposta induzida encontra-se parcialmente dissociado das características epidemiológicas da doença no País.

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OBJECTIVES: To describe the epidemiological profile, risk behaviors, and the prior history of sexually transmitted diseases (STDs) in women living with acquired immunodeficiency syndrome (AIDS). METHODS: Cross-sectional study, performed at the Centro de Referência e Treinamento em DST/AIDS of São Paulo. The social, demographic, behavioral, and clinical data such as age, schooling, marital status, age at first sexual intercourse, number of sexual partners, parity, use of drugs, time of HIV diagnosis, CD4 count, and viral load determination were abstracted from the medical records of women living with AIDS who had gynecological consultation scheduled in the period from June 2008 to May 2009. RESULTS: Out of 710 women who were scheduled to a gynecological consultation during the period of the study, 598 were included. Previous STD was documented for 364 (60.9%; 95% CI: 56.9%-64.8%) women. The associated factors with previous STDs and their respective risks were: human development index (HDI) < 0.50 (ORaj = 5.5; 95% CI: 2.8-11.0); non-white race (ORaj = 5.2; 95% CI: 2.5-11.0); first sexual intercourse at or before 15 years of age (ORaj = 4.4; 95% CI: 2.3-8.3); HIV infection follow-up time of nine years or more (ORaj = 4.2; 95% CI: 2.3-7.8)]; number of sexual partners during the entire life between three and five partners (ORaj = 2.2; 95% CI: 1.1-4.6), and six or more sexual partners (ORaj = 3.9; 95% CI: 1.9-8.0%); being a sex worker (ORaj = 1.9; 95% CI: 1.1-3.1). CONCLUSIONS: A high prevalence of a prior history of STDs in the studied population was found. It is essential to find better ways to access HIV infection prevention, so that effective interventions can be more widely implemented.

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O "monopólio da cozinha", histórica e culturalmente, é atribuído às mulheres, mães. Para cuidar da família, elas elegem alimentos, compram, cozinham e os servem. Sustentam a comensalidade. Em contextos de HIV/Aids, onde há perda da mãe, as filhas tornam-se responsáveis por esses cuidados. O que pensam as meninas do papel de cuidadoras com o qual, prematuramente, deparam-se? O que dizem seus irmãos sobre isso? Realizamos entrevistas semidirigidas com 14 jovens órfãos. Os dados foram analisados pela proposta de Mills (2009). As jovens não demonstram insatisfação por executarem novas tarefas, mas deploram o fato de impedirem o estudo e a vida além-casa. Seus irmãos entendem a lida da cozinha como coisa de mulher e, por isso, dificilmente colaboram. Essas jovens necessitam de cuidados direcionados à situação vulnerável em que vivem. As políticas de Saúde Pública poderiam pleitear macroestruturas que atuassem sobre essa demanda.

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O artigo tem como objetivos avaliar o estado nutricional de órfãos por aids ou homicídios residentes em São Paulo e estimar a associação de índices nutricionais com variáveis relacionadas à orfandade. Trata-se de estudo transversal de base domiciliar que utilizou amostra representativa de 484 indivíduos de 5 a 14 anos que perderam um ou ambos os pais durante os anos de 2000 e 2004 devido à aids ou a homicídio no município de São Paulo. A avaliação nutricional foi feita com o índice de massa corporal-para-idade (IMC) e da altura-para-idade (altura). A associação entre os índices nutricionais e as variáveis relacionadas à orfandade foi estimada em análise hierárquica, com uso de modelo de regressão linear múltiplo. Órfãos por aids ou homicídios diferiram quanto às características da orfandade e à idade média. As condições econômicas, domiciliares, o estado de saúde e o estado nutricional foram semelhantes entre os grupos. O déficit de IMC ocorreu em 1,3% das crianças abaixo de 10 anos e em 2,1% dos adolescentes. O déficit de altura ocorreu em 0,7% das crianças e em 4,0% dos adolescentes. O excesso de peso ocorreu em 19% e 20% das crianças e adolescentes, respectivamente. A análise hierárquica indicou ausência de efeito das variáveis relacionadas à orfandade sobre o IMC ou a altura; o principal determinante do estado nutricional foi de natureza econômica. Os órfãos por aids ou homicídio de São Paulo apresentaram estado nutricional semelhante e majoritariamente influenciado pela situação econômica. O perfil nutricional identificado no grupo, caracterizado pelo excesso de peso, sugere que os órfãos de São Paulo não apresentam riscos adicionais decorrentes da orfandade.

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OBJECTIVE: The purpose of this study was to compare aerobic function [anaerobic threshold (%_VVO2-AT), respiratory compensation point (%_VVO2-RCP) and peak oxygen uptake (_VVO2peak)] between physically active patients with HIV/AIDS and matched controls and to examine associations between disease status, poor muscle strength, depression (as estimated by the profile of mood states questionnaire) and the aerobic performance of patients. METHODS: Progressive treadmill test data for %_VVO2-AT (V-slope method), RCP and (_VVO2peak) were compared between 39 male patients with HIV/AIDS (age 40.6¡1.4 years) and 28 male controls (age 44.4¡2.1 years) drawn from the same community and matched for habitual physical activity. Within-patient data were also examined in relation to CD4+ counts (nadir and current data) and peak isokinetic knee torque. RESULTS: AT, RCP and (_VVO2peak) values were generally similar for patients and controls.Within the patient sample, binary classification suggested that AT, RCP and (_VVO2peak) values were not associated with either the nadir or current CD4+ count, but treadmill test variables were positively associated with peak isokinetic knee torque. CONCLUSION: The aerobic performance of physically active patients with HIV/AIDS is generally well conserved. Nevertheless, poor muscle strength is observed in some HIV/AIDS patients, which is associated with lower anaerobic power and (_VVO2peak), suggesting the possibility of enhancing the aerobic performance of patients with weak muscles through appropriate muscle-strengthening activities.