How smokers may react to cigarette taxes and price increases in Brazil: data from a national survey

Background: Despite being the third largest tobacco producer in the world, Brazil has developed a comprehensive tobacco control policy that includes a broad restriction on both advertising and smoking in indoor public places, compulsory pictorial warning labels, and a menthol cigarette ban. However, tax and pricing policies have been developed slowly and only very recently were stronger measures implemented. This study investigated the expected responses of smokers to hypothetical price increases in Brazil.Methods: We analyzed smokers' responses to hypothetical future price increases according to sociodemographic characteristics and smoking conditions in a multistage sample of Brazilian current cigarette smokers aged >= 14 years (n = 500). Logistic regression analysis was used to examine the relationship between possible responses and different predictors.Results: in most subgroups investigated, smokers most frequently said they would react to a hypothetical price increase by taking up alternatives that might have a positive impact on health, i.e., they would try to stop smoking (52.3%) or smoke fewer cigarettes (46.8%). However, a considerable percentage responded that they would use alternatives that would reduce the effect of price increases, such as the same brand with lower cost (48.1%). After controlling for sex age group (14-19, 20-39, 40-59, and >= 60 years), schooling level (>= 9 versus <= 9 years), number of cigarettes per day (>20 versus <= 20), and stage of change for smoking cessation (precontemplation, contemplation, and preparation), lower levels of dependence were positively associated with the response I would try to stop smoking (odds ratio [OR], 2.19). Young age was associated with I would decrease the number of cigarettes (OR, 3.44). A low schooling level was strongly associated with all responses.Conclusions: Taxes and prices increases have great potential to stimulate cessation or reduction of cigarette consumption further among two important vulnerable populations of smokers in Brazil: young smokers and those of low educational level. the results from the present study also suggest that seeking illegal products may reduce the impact of increased taxes, but does not eliminate it.

Efeitos da Prostaglandina E1 na gênese de capilares sanguíneos em músculo esquelético isquêmico de ratos: estudo histológico e ultra-estrutural

Objetivo: o objetivo deste trabalho foi estudar os aspectos morfológicos e ultra-estruturais na gênese de capilares sanguíneos em músculo esquelético do membro caudal de ratos submetidos à isquemia sob a ação da Prostaglandina E1 (PGE1), administrada por via intramuscular ou endovenosa. Métodos: foram utilizados 60 ratos (Rattus norvegicus albinus), linhagem Wistar-UEM, distribuídos aleatoriamente em três grupos de 20, redistribuídos igualmente em dois subgrupos, observados no 7o e 14o dias, sendo um grupo controle onde apenas foi provocada a isquemia no membro, outro com a isquemia e a injeção da PGE1 via intramuscular (IM), e outro com a isquemia e a injeção da PGE1 endovenosa (EV). Para análise dos resultados, foram realizadas a coloração com hematoxilina & eosina (HE), a imuno-histoquímica e a microscopia eletrônica de transmissão (MET). Resultados: constatou-se um aumento estatisticamente significante no número de capilares nos subgrupos com o uso da PGE1 IM e EV, através da contagem nos cortes corados com HE. Houve marcação de capilares e vasos de maior calibre nestes mesmos subgrupos, porém, esta reação não foi eficiente para a quantificação dos capilares. Na MET encontraram-se evidências de formação de novos capilares. Conclusões: a PGE1, administrada por via IM ou EV, promoveu, após 14 dias de observação, um aumento no número de capilares no músculo esquelético de ratos submetido à isquemia, identificáveis histologicamente com a coloração em HE. Na análise ultra-estrutural encontraram-se alterações que sugerem, nos animais sob a ação da PGE1, que a neoformação vascular possa ter ocorrido por angiogênese e vasculogênese. A imuno-coloração, apesar da marcação de capilares e vasos maiores, não permitiu estabelecer uma correlação com o aumento de vasos encontrados na coloração com HE.