13 resultados para Estresse oxidativo Teses

em Repositório Institucional da Universidade Federal do Rio Grande - FURG


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A espcie suna (Sus scropha domesticus) possui relevncia nos mbitos da pesquisa, da xenotransplantao e da produo de carnes. O resfriamento de smen capaz de reduzir o metabolismo celular e possibilitar o armazenamento dos gametas, sendo auxiliar durante prticas de reproduo assistida. Contudo, os espermatozoides sunos so sensveis ao estresse oxidativo gerado durante o processo de resfriamento. O 2,4 dinitrofenol (DNP) poderia gerar o desacoplamento mitocondrial reduzindo o estresse oxidativo e prolongando indiretamente a viabilidade e capacidade fertilizante de espermatozoides sunos resfriados pela diminuio de espcies reativas de oxignio. O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos do desacoplamento mitocondrial induzido pelo DNP e os efeitos desse desacoplamento sobre as de fluidez e integridade de membrana plasmtica, funcionalidade de mitocndria, motilidade espermtica, alm dos parmetros de estresse oxidativo de lipoperoxidao e produo de espcies reativas de oxignio, durante o resfriamento a 17 C de 24 at 96 horas. Utilizou-se 22 ejaculados expostos ao diluente Betsville Thawing Solution (BTS) (controle) e ao mesmo diluente acrescido das concentraes de 0,01 M (T1); 0,1 M (T2); 1,0 M (T3) e 10 M (T4) de DNP. Atravs do teste de Shapiro-Wilk as variveis que no apresentaram normalidade, tiveram suas mdias comparadas pelo teste de KruskalWallis. As anlises estatsticas demonstraram que o DNP no se diferiu do controle independente do tempo de armazenamento, para nenhuma das variveis analisadas. Possivelmente, a falta de ao sobre as mitocndrias, ou seja, a no promoo do desacoplamento mitocondrial foi o motivo principal para a falta dos efeitos do DNP. Acredita-se que a utilizao do DNP em temperaturas mais elevadas por estas promoverem aumento da fluidez de membrana e/ou o aumento das concentraes de DNP poderiam gerar efeitos significativos sobre as mitocndrias e demais variveis analisadas. Finalmente, o DNP nas concentraes testadas no se diferiu do controle em todas as variveis analisadas independente do tempo de armazenamento.

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Introduo: Durante a gravidez, devido ao aumento da exigncia metablica placentria h um aumento na produo das espcies reativas de oxignio (ROS) que podem causar, por exemplo, oxidao de cidos graxos poli-insaturados na placenta, alm disso, nesta fase ocorre um aumento na expresso da aromatase e do receptor relacionado ao estrgeno gama (ERRgama) na placenta humana. Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar os parmetros de estresse oxidativo e imunomarcao da aromatase e do ERRgama na placenta humana. Mtodologia: A capacidade antioxidante total (ACAP), atividade da glutamato cistena ligase (GCL), concentrao glutationa (GSH), peroxidao lipdica e imunomarcao da aromatase e do ERRgama foram analisados em tecido placentrio de 58 parturientes. Estas anlises foram relacionadas com os dados socio-demogrficos das participantes. Resultados: Os recm-nascidos de mes fumantes nasceram com menor peso (p=0,001). A concentrao de GSH diminuiu a produo da peroxidao lipdica (p<0,05), por outro lado, a atividade de GCL teve efeito oposto (p<0,001). Encontramos uma diminuio na capacidade antioxidante total e aumento da peroxidao lipdica (p<0,05) na placenta. A placenta de mes fumantes tinham menos marcao da aromatase (p=0,037) j, as mes mais velhas tiveram menos marcao do ERRgama (p=0,009) na placenta. A GSH teve efeito positivo na imunomarcao de ERRgama (p=0,001). Concluses: A expresso da aromatase e do ERRgamma na placenta so alterados tanto por fatores exgenos, tais como o fumo do cigarro, como por fatores endgenos, tais como a concentrao de GSH e a idade da me. Os marcadores de estresse oxidativo na placenta so mais elevados em mes mais velhas e em placenta com menor capacidade antioxidante total.

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Bunodosoma cangicum uma anmona-do-mar que habita a faixa intermars nas regies sul e sudeste do Brasil. Assim como outros animais caractersticos destes locais, esta espcie de anmona enfrenta diariamente as mudanas nos parmetros ambientais decorrentes do ciclo de mars, os quais podem variar conforme a estao do ano. Estas mudanas podem alterar o metabolismo oxidativo dos animais destes habtats, que pode tambm ser influenciado pelas diferentes estaes ao longo do ano. Portanto, a influncia de dois perodos distintos durante o ano alm da exposio ao ar sobre parmetros oxidativos (Capacidade antioxidante total contra radicais peroxil - ACAP, atividade da glutamato cistena ligase - GCL, contedo de glutationa reduzida - GSH e nvel de perxidao lipdica - LPO) foi avaliada em anmonas-do-mar coletadas em situao de submerso ou de emerso em um pero do frio e um quente (final de inverno/comeo de primavera e incio de outono). A resposta destes parmetros, bem como do contedo de espcies reativas de oxignio (ERO) e de adenosina trifosfato (ATP), tambm foi avaliada em animais submetidos diariamente exposio ao ar (3 h) em laboratrio por 30 dias. Com relao aos parmetros oxidativos considerando apenas os diferentes perodos do ano, uma maior atividade da GCL foi observada durante o perodo mais frio, assim como um maior nvel de LPO neste mesmo perodo. Com relao exposio ao ar, no que diz respeito s defesas antioxidantes, em animais coletados em emerso foi observado uma maior atividade da GCL durante o perodo quente, alm de uma maior ACAP e um menor contedo de GSH em anmonas-do-mar coletadas, tanto no perodo frio como quente. Com relao aos danos oxidativos, um maior nvel de LPO foi encontrado em anmonas-do-mar coletadas durante emerso no perodo mais (outono). De forma geral, no foi observado um padro de variao dos parmetros oxidativos em funo da hora do dia, evidenciando-se apenas uma diminuio na ACAP e um aumento da GSH, em torno das 13h, em animais coletados durante a estao mais quente. As 7 anmonas-do-mar expostas ao ar sob condies controladas de laboratrio mostraram variaes transitrias da ACAP (aumento) e do contedo de GSH (reduo) aps a reoxigenao. Estes resultados indicam que alguns parmetros oxidativos de B. cangicum apresentam variao sazonal enquanto outros so afetados pela exposio ao ar. No entanto, o padro de resposta destes parmetros diferente em campo e em laboratrio, sugerindo que os parmetros controlados em laboratrio, tais como temperatura, fotoperodo e iluminao, modificam a resposta do metabolismo oxidativo de B. cangicum exposio ao ar em campo.

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Agroqumicos so amplamente utilizados na atividade agrcola com o objetivo de aumentar a produo e melhorar a qualidade dos alimentos, no entanto podem vir a gerar danos ao meio ambiente e a organismos no-alvo. Dentre esses pesticidas encontra-se o herbicida glifosato, o qual vem sendo mais utilizado mundialmente. Seu mecanismo de ao se d atravs da inibio da enzima 5-enolpiruvilshikimato-3- fosfatosintase, intermediria da sntese de aminocidos aromticos essenciais em plantas. Pouco se sabe sobre os efeitos da substncia glifosato em animais, pois os estudos realizados visam principalmente os efeitos da formulao comercial, a qual contm surfactantes e outras substncias inertes. Tendo isso em vista, esse estudo avaliou o efeito do glifosato no telesteo Danio rerio considerando parmetros de estresse oxidativo, atividade e expresso da acetilcolinesterase e parmetros reprodutivos. Foram feitas exposies a 5 mg/L e 10 mg/L de glifosato, mais um grupo controle por 24 e 96 horas, somente com peixes machos. Para anlise bioqumica foram retirados crebro, brnquias e msculo; para anlise molecular, crebro e msculo; e para anlise na qualidade espermtica dos peixes, os testculos. Quanto s anlises bioqumicas houve um aumento na capacidade antioxidante contra radicais peroxil nas brnquias na concentrao de 5 mg/L aps 24 horas de exposio; uma reduo na peroxidao lipdica no crebro na maior concentrao (10 mg/L) aps 24h e um aumento da mesma em msculo, tambm em 10 mg/L, aps 96 horas. No foi observada alterao na gerao de espcies reativas de oxignio decorrente da exposio ao glifosato, assim como na atividade da enzima acetilcolinesterase; j na expresso gnica desta enzima houve uma diminuio no crebro aps 24 horas de exposio e um aumento no crebro e no msculo aps 96 horas. Quanto qualidade espermtica dos peixes, houve uma reduo na motilidade e perodo de motilidade dos espermatozides nas concentraes de 5 mg/L e 10 mg/L em ambos tempos de exposio; na concentrao de 10 mg/L ainda houve uma reduo da funcionalidade mitocondrial, integridade de membrana do espermatozide e integridade de DNA aps 24 e 96 horas. Sendo assim, o glifosato se mostrou capaz de alterar o balano oxidativo dos tecidos do peixe Danio rerio bem como alterar significativamente a expresso gnica da enzima acetilcolinesterase. Alm disso, nossos resultados demonstram que o glifosato pode interferir na reproduo deste animal, atravs da reduo de sua qualidade espermtica.

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O desenvolvimento da nanotecnologia vem se intensificando nos ltimos anos. Sendo que os NM j esto sendo utilizados em vrios produtos disponveis no mercado. Dentre os NM mais utilizados esto os compostos de carbono que embora sejam compostos somente por este elemento podem ter estruturas diferentes que refletem em suas aplicaes e possivelmente em seus efeitos. Dentre os NM de carbono, o grafeno e o xido de grafeno apresentam promissoras caractersticas que ampliam sua utilizao em diversos segmentos desde eletrnicos at a distribuio de medicamentos. A intensificao da produo e utilizao destes NM acompanhada pela liberao destes nanomateriais no ambiente que pode afetar os organismos vivos, principalmente os animais aquticos. Entretanto, pouco se sabe sobre os efeitos do xido de grafeno em crustceos de importncia comercial como o caso do camaro branco Litopenaeus vannamei. Portanto, a presente dissertao teve como objetivo avaliar os efeitos biolgicos da exposio ao xido de grafeno em diferentes tecidos do camaro.

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A produo mundial de nanomateriais tem aumentado nos ltimos anos, em funo de suas variadas aplicaes tecnolgicas e, como consequncia do seu crescente uso e demanda, podero existir riscos ambientais sendo a gua o ambiente onde muitas destas substncias podem exercer efeitos deletrios. Um dos nanomaterias de carbono mais utilizados o fulereno, um composto orgnico lipoflico que pode se comportar como carreador de molculas txicas, potencializando a entrada de contaminantes ambientais em rgos especficos, fenmeno conhecido como cavalo de Troia. As microcistinas (MC) so cianotoxinas produzidas por cianobactrias durante episdios de florao, afetando aos organismos aquticos e ao ser humano. Diversos estudos demonstram que organismos expostos tanto s MCs quanto ao fulereno podem causar produo excessiva de espcies ativas de oxignio e alterar os nveis de antioxidantes. Alm disso, outro fator que pode vir a intensificar o potencial txico de ambos a incidncia de radiao UVA. Sendo assim, procurou-se avaliar os efeitos em parmetros de estresse oxidativo da co-exposio ex vivo da cianotoxina microcistina-LR (MC-LR) e o nanomaterial de carbono fulereno em brnquias do peixe Cyprinus carpio sob incidncia de radiao UVA. Os resultados mostraram que: (a) houve uma perda da capacidade antioxidante no tratamento com MC-LR (baixa concentrao) quando coexposta com fulereno no UVA em relao com o tratamento realizado sem co-exposio com fulereno; (b) o fulereno no UV diminuiu a atividade da enzima glutationa-Stransferase (GST) quando comparado com o controle no UV; (c) a MC-LR (alta concentrao) co-exposta com fulereno foi capaz de diminuir as concentraes do antioxidante glutationa (GSH) quando comparado com o mesmo tratamento tanto no UVA quanto no escuro sem a co-exposio ao fulereno; (d) o tratamento MC-LR (baixa concentrao) com UVA aumentou o dano oxidativo lipdico quando comparado com o controle UVA; (e) o fulereno no causou uma maior bioacumulao da microcistina no tecido. Sendo assim, pode-se concluir que o fulereno no apresentou o potencial de carregador de molculas nessas concentraes de microcistina, porm, a co-exposio dos compostos diminuem tanto capacidade antioxidante total, como a concentrao da GSH, podendo gerar problemas a longo prazo na detoxificao da toxina.

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Em invertebrados eurialinos, a exposio a metais pode induzir distrbios respiratrios, inicos e osmticos, bem como estresse oxidativo. Diversos estudos sobre o efeito combinado da salinidade da gua e a exposio a metais em invertebrados estuarinos esto relatados na literatura, porm a maioria destes estudos esto focados em apenas alguns metais como Cd, Cu, Pb e Zn. Entretanto, poucos estudos avaliaram as respostas bioqumicas e fisiolgicas de invertebrados eurialinos exposio ao Ni em diferentes salinidades. No presente estudo, o caranguejo estuarino Neohelice granulata foi mantido sob condies controle (sem adio de Ni na gua) ou exposto (96 h) a concentraes subletais de Ni (100 e 1000 g/L) em duas salinidades (2 e 30). Aps exposio, o consumo de oxignio corporal foi medido e amostras de tecidos (hemolinfa, hepatopncreas, msculo, e brnquias anteriores e posteriores) foram coletadas para anlises posteriores. A concentrao osmtica e a composio inica (Na+ , Cl- , Ca2+, Mg2+ e K+ ) foram determinadas nas amostras de hemolinfa. A atividade da lactato desidrogenase (LDH) foi medida na hemolinfa, hepatopncreas e msculo, enquanto a peroxidao lipdica (LPO) foi analisada no hepatopncreas, msculo e brnquias (anteriores e posteriores). Os caranguejos controle no apresentaram diferena na concentrao osmtica em funo da salinidade, porm aqueles aclimatados salinidade 2 apresentaram menores concentraes hemolinfticas de Na+ , K + e Mg2+, bem como maiores nveis de LPO nas brnquias (anteriores e posteriores) e hepatopncreas do que aqueles aclimatados salinidade 30. O consumo de oxignio corporal e a atividade tecidual da LDH foram semelhantes nos caranguejos controles aclimatados a 2 e 30. Estes resultados indicam que, aps duas semanas de manuteno em laboratrio, N. granulata apresenta ajustes fisiolgicos da concentrao osmtica (2: hiper-regulao; 30: hipo-regulao), composio inica hemolinftica e taxas 4 metablicas (aerbica e anaerbica) em funo da salinidade, com conseqente maior dano oxidativo em lipdios durante a hiper-regulao em baixa salinidade. Quanto exposio ao Ni, houve aumento do consumo de oxignio corporal, da atividade da LDH hemolinftica e da concentrao hemolinftica de K+ na salinidade 2. Na salinidade 30 foi observado um aumento da atividade da LDH hemolinftica, da concentrao osmtica e de Cl- hemolinftica, bem como uma diminuio das concentraes hemolinfticas de K+ e Mg2+. Nos caranguejos aclimatados salinidade 2, os efeitos do Ni parecem estar associados a distrbios metablicos (aerbico e anaerbico), enquanto distrbios osmticos e ionoregulatrios foram mais evidentes nos caranguejos aclimatados e expostos ao Ni na salinidade 30.

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O metabolismo aerbico muito eficiente no processo de gerao de energia, no entanto, uma fonte de produo de espcies reativas de oxignio (ERO). Para a preveno dos efeitos potencialmente danosos dessas ERO, os organismos desenvolveram um sistema de defesa antioxidante (SDA), que inclui compostos enzimticos e no enzimticos. O cido lipico (AL) uma molcula lipo e hidro solvel, com capacidade de atravessar membranas celulares. Ele possui propriedades antioxidantes, auxiliando na eliminao de ERO, induzindo a expresso de genes importantes nas defesas antioxidantes, quelando metais e interagindo com outros antioxidantes. Trabalhos prvios demonstraram que nanocpsulas polimricas de cido lipico favoreceram a proteo deste antioxidante, aumentando sua estabilidade fsico- qumica em comparao com formulaes contendo cido lipico livre. O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar o efeito do AL livre e do AL em nanocpsulas sobre a atividade de enzimas antioxidantes (glutamato-cistena ligase, GCL e glutationa-S- transferase, GST), a concentrao de glutationa reduzida (GSH) e sub-produtos da peroxidao lipdica (malondealdedo, mtodo TBARS) e da expresso de genes que codificam para as diferentes formas da enzima GST (alfa e pi). Para isso o peixe Cyprinus carpio (Cyprinidae) foi exposto a uma dose de 40 mg/kg a diferentes formas de AL (livre e em nanocpsulas) por injeo intraperitoneal (duas injees, sendo a primeira no tempo 0 e a segunda aps 24 h), sendo logo sacrificados a diferentes tempos da primeira injeo (48 h, 96 h e uma semana), sendo dissecados o crebro, fgado e msculo dos peixes de cada tratamento. Os resultados obtidos indicam que os rgos respondem de forma diferente. A curto prazo, o fgado foi o principal rgo a apresentar respostas antioxidantes aps tratamento com AL, enquanto que a longo prazo o crebro e o msculo se mostraram mais responsivos em termos antioxidantes quando 6 comparado ao fgado. Foi tambm importante a forma em que o AL administrado, livre ou em nanocpsulas, sendo observado que um mesmo rgo em um mesmo tempo de exposio pode responder de forma diferente de acordo com o tipo de AL que est sendo utilizado. Alm disso, o efeito antioxidante do AL nanoencapsulado parece ser mais efetivo quando utilizado a longo prazo, sugerindo que a forma nanoencapsulada libera o antioxidante em forma mais lenta. Os resultados tambm indicam que a composio da nanocpsulas deve ser levada em considerao, uma vez que foi observado um efeito antioxidante significativo nos tratamentos que continham apenas a nanocpsulas, sem o AL. Sugere-se que este efeito ocorra devido produo endgena do prprio antioxidante em questo, favorecida pela composio da prpria nanocpsula, que possui cido octanico, substrato para a sntese de AL. Tambm se observou um efeito pr-oxidante em alguns tratamentos onde foi utilizada esta formulao, sugerindo que alguns componentes da nanocpsula, como por exemplo, o surfactante que utilizado para estabilizar a suspenso, possam aumentar a suscetibilidade dos rgos ao estresse oxidativo.

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O fulereno (C60) pertence a uma famlia de nanomateriais (NM) constituda exclusivamente de tomos de carbono, sendo encontrado na forma de suspenso na gua (nC60). A nanoprata (nAg) possui um excepcional e amplo espectro bactericida e um custo de fabricao relativamente baixo. No entanto, pouco se sabe a respeito dos eventuais efeitos txicos induzidos por estes NM em organismos estuarinos. O poliqueto Laeonereis acuta tem o muco colonizado por comunidades bacterianas. H registros de que L. acuta apresenta um gradiente corporal para concentrao de EAO e capacidade antioxidante total. Neste estudo, os poliquetos foram expostos in vivo durante 24 horas ao nC60 e nAg, separadamente. Aps isso, as unidades formadoras de colnias (UFC) bacterianas foram contadas e pesadas, alm de serem realizadas diversas medies bioqumicas nos poliquetos e nas bactrias. Os nmeros de UFC bacterianas expostas ao nC60 foi menor na concentrao de 0.01mg/L e os nmeros de UFC bacterianas expostas nAg foram similares aos dados de biomassa, diminuindo na maior concentrao (1.0 mg/L) (p<0.05). A capacidade antioxidante contra radicais peroxil em homogeneizados bacterianos expostos ao nC60 foi menor na concentrao de 0.1mg/L quando comparado ao controle (p<0.05). A regio anterior apresentou menor capacidade antioxidante (p<0.05) nos poliquetos expostos a 1.0 mg/L, quando comparado ao controle. Os poliquetos expostos nAg apresentaram menor capacidade antioxidante na regio posterior na concentrao de 1.0 mg/L quando comparado ao controle (p<0.05). O contedo de perxidos lipdicos (TBARS) foi reduzido na regio anterior dos poliquetos expostos nas duas menores concentraes ( 0.01 e 0.1 mg/L) de nC60 (p<0.05). Na regio corporal posterior, somente os organismos expostos a maior concentrao de nC60 (1.0 mg/L) mostraram aumento na concentrao de TBARS quando comparado ao grupo controle (p<0.05). A atividade da enzima glutationa-Stransferase (GST) foi aumentada (p<0.05) na regio mdia e posterior dos poliquetos expostos a 0.1 mg/L de nC60. Como concluses pode se dizer que os dois NM induziram efeitos txicos ainda numa situao (escurido) onde o fulereno no fotoexcitado. O aumento na produo e comercializao de produtos com NM levanta a questo dos riscos ambientais associados ao desenvolvimento da nanotecnologia.

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Os nanomateriais de carbono como o fulereno (C60) apresenta comportamentos bioqumicos distintos, podendo atuar como antioxidante ou pr-oxidante em diferentes sistemas biolgicos. Outra evidncia ao C60 refere-se a sua caracterstica lipofilica, na qual oferece ao mais direta a diferentes tipos de membranas celulares. Do mesmo modo cidos graxos poliinsaturados (AGPs) como o mega-3 (DHA) e o mega-6 (LA) so importantes para funes celulares da membrana, sendo considerados antioxidantes clssicos. Dessa forma este estudo avaliou em suspenses celulares de crebro da carpa (Cyprinus carpio, Cyprinidae), o efeito de C60 aps um pr-tratamento com DHA ou LA. Para tal avaliao os ensaios consistiram em um pr-tratamento com AGPs (48h) e aps exposio a C60 (2h). Como resultados observamos que a viabilidade celular e a capacidade antioxidante total no apresentaram diferena (p> 0.05) entre todos os grupos. Em relao a valores de espcies ativas de oxignio e dano lipdico foi observado reduo nos seus valores nos grupos expostos ao C60 pr tratados com AGPs (p<0.05). Em termos de cistena, ocorre uma reduo da sua concentrao em todos os grupos expostos ao C60. Porm para glutationa a exposio ao C60 provoca um aumento de sua concentrao nos grupo controle (sem AGPs) e no grupo pr tratado com DHA. Dessa forma consideramos que o pr tratamento com AGPs benfico s clulas, uma vez que um aumento nos nveis de glutationa e uma diminuio na concentrao de espcies ativas de oxignio e peroxidao lipdica foram observados nos grupos expostos ao C60. Sendo assim um bom estado nutritivo em termos da concentrao de AGPs foi considerado benfico na exposio ao fulereno.

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Anmonas-do-mar so plipos solitrios, bentnicos, de pouca mobilidade, que habitam regies entre-mars. Devido a estas caractersticas, so organismos que podem ser atingidos diretamente pela poluio aqutica, no entanto, so pouco utilizados como modelo ecotoxicolgico. O cobre um metal essencial, que em altas concentraes pode ser txico, sendo bastante comum em ecossistemas marinhos. Um dos mecanismos de toxicidade do cobre envolve a produo de espcies reativas de oxignio (ERO), podendo levar as clulas ao estresse oxidativo, que tem como caracterstica danos celulares, inclusive no DNA. Muitos organismos possuem um mecanismo que bombeia os xenobiticos para fora da clula multixenobiotic resistance (MXR) que visa prevenir as clulas dos danos txicos causados pelo contaminante. Com isso, o presente trabalho estudou a capacidade de defesa e dano ao DNA toxicidade causada pelo cobre em clulas de anmonas Bunodosoma cangicum. Para isto, clulas de anmonas, mantidas em cultura primria atravs de explante do disco podal, foram expostas ao cobre a duas concentraes (7,8 g.L-1 Cu e 15,6 g.L-1 Cu), alm do grupo controle, por 6 e 24 h. Antes e aps as exposies as clulas tiveram sua viabilidade avaliada atravs do mtodo de excluso por azul de tripan (0,08%) para analisar a citotoxicidade. Parmetros como a induo do mecanismo MXR atravs do mtodo de acmulo de rodamina-B, espcies reativas de oxignio e ensaio cometa, tambm foram avaliados. Os resultados obtidos mostram que o cobre citotxico, sendo constatada uma queda na viabilidade e no nmero de clulas, principalmente aps 24 h de exposio, sendo que na concentrao de cobre de 15,6 g.L-1 , foi possvel observar uma diminuio de 40% na viabilidade e uma reduo em 36% no nmero de clulas (p < 0,05, n = 6). Em relao ao fentipo MXR, foi observada uma ativao do mecanismo apenas naquelas clulas expostas ao cobre 7,8 g.L-1 (53%) no tempo de 24 h (p < 0,05, n = 5). Na anlise da gerao de ERO foi observado um aumento de 11,5% naquelas clulas expostas por 6 h na concentrao mais alta de cobre 15,6 g.L-1 . Nas clulas que foram expostas por 24 h, o aumento de espcies reativas pode ser percebido j na concentrao de 7,8 g.L-1 , elevando-se para cerca de 20% quando exposto a 15,6 g.L-1 (p < 0,05, n = 4-5). Quanto ao dano de DNA, foram vistas quebras na molcula desde 7,8 g.L-1 Cu em 6 h, com danos ainda mais salientes naquelas clulas expostas por 24 h, na concentrao de 7,8 g.L -1 Cu (p < 0,05, n = 3-4), e para 15,6 g.L-1 Cu a viabilidade celular (nmero de clulas) no permitiu a anlise. Com base nestes dados, pode-se dizer que o cobre, mesmo em baixas concentraes causa estresse em clulas de B. cangicum, sendo citotxico. Este metal causa estresse oxidativo com dano molcula de DNA mesmo com a ativao do mecanismo de defesa.

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Os nanomateriais apresentam uma escala na qual ao menos uma das dimenses varia entre 1 e 100 nm e possuem propriedades qumicas, fsicas ou biolgicas dependentes da nanoestrutura e que lhes confere caractersticas funcionais de interesse para fins comerciais ou aplicaes na rea mdica. Dentre os nanomateriais mais estudados e utilizados, destacam-se os de carbono, que incluem os fulerenos e os nanotubos de carbono (NT). Uma potencial utilizao dos nanomateriais de carbono na rea biomdica, j que estes podem interagir com os sistemas biolgicos em nvel molecular e supramolecular com alto grau de especificidade. Em contrapartida, importante considerar que os nanotubos de carbono podem exercer efeitos txicos, tendo como possvel mecanismo o estresse oxidativo. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi investigar a ao dos nanotubos de carbono de parede nica funcionalizados com polietilenoglicol (SWNT-PEG) em Danio rerio zebrafish (Teleostei, Cyprinidae). Avaliaram-se parmetros bioqumicos, histolgicos, comportamentais e de biodistribuio para entender como esse material se comporta in vitro e in vivo. Foi observado que o tipo de funcionalizao determinante para a ao desse material em meio biolgico. No experimento in vitro o SWNT-PEG no mostrou efeito pr-oxidante nas avaliaes de peroxidao lipdica, capacidade antioxidante total, contedo de GSH e atividade de GCL. Na exposio intraperitoneal em zebrafish constatou-se a agregao e gerao de processo inflamatrio, o que sugere que a cadeia de PEG utilizada para a funcionalizao dos NT possui um tamanho inadequado e/ou uma funcionalizao ineficiente para manter a estabilidade do material em meio biolgico e evitar uma resposta inflamatria por parte do organismo exposto. Possivelmente devido a esta caracterstica do nanomaterial, nas anlises de biodistribuio, atravs de espectroscopia Raman, no se observou distribuio de SWNT-PEG no sistema nervoso central de zebrafish. No entanto, atravs da anlise histolgica foi observado processo inflamatrio no tecido nervoso central, bem como alteraes comportamentais avaliadas na tarefa de campo aberto.

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O herbicida Atrazina (ATR) um agrotxico utilizado h cerca de 50 anos, responsvel pelo controle seletivo de plantas daninhas em cultivo de arroz, milho e cana-de-acar, principalmente. Estudos recentes apontam diversos efeitos desse herbicida em invertebrados e vertebrados, atravs da contaminao do solo, bem como da lixiviao para os ecossistemas aquticos. Foi demonstrado que a ATR um desregulador endcrino, alm de causar efeitos como estresse oxidativo, imunotoxicidade e distrbios no metabolismo energtico. No presente estudo, a espcie nativa Poecilia vivipara foi utilizada como modelo experimental para identificar e analisar a expresso de genes atuantes na via esteroidognica (StAR e Cyp19a1) e genes atuantes no sistema de defesa antioxidante enzimtico (SOD-1 e CAT), frente a exposio diferentes concentraes de ATR. Sequncias parciais dos genes-alvo foram obtidas e comparadas com sequncias disponveis de espcies prximas. Foram analisadas a expresso rgoespecfica para cada um dos genes isolados, bem como a expresso dos genes frente exposio ao herbicida atrazina. Os animais foram expostos a ATR em concentraes de 2, 10 e 100 g/L e a expresso dos genes em gnadas e fgado desses animais foram analisadas em 24 e 96 horas de exposio. As sequncias obtidas dos genes StAR, Cyp19a1, SOD-1 e CAT apresentaram 821, 80, 954, 350 pares de bases respectivamente, com identidades que variam de 86 a 100% com espcies filogeneticamente prximas a P. vivipara. Os animais apresentaram uma maior expresso dos genes StAR e Cyp19a1 nas gnadas e no fgado, enquanto a menor expresso se mostrou em rgos como intestino e bao. J os genes SOD e CAT apresentaram uma maior expresso no fgado, e menor expresso no intestino. Em relao expresso gnica frente exposio ATR, os resultados apontaram para uma induo dos genes StAR, SOD e CAT em 24 horas, nas gnadas e no fgado, enquanto 8 que a expresso do gene Cyp19a1 foi aumentada apenas aps 96 horas de exposio. Foi demonstrado que o herbicida ATR, mesmo em baixas concentraes, capaz de desregular a expresso de genes que codificam tanto para protenas componentes da via de sntese de hormnios esterides, quanto para enzimas atuantes na resposta antioxidante celular de P. vivipara.