2 resultados para Desenvolvimento econômico, Brasil

em Repositório Institucional da Universidade Federal do Rio Grande - FURG


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Entre 2003 e 2008, o Brasil apresentou um positivo desempenho econômico em meio a um cenário externo favorável, entretanto a partir da crise de 2008, o governo brasileiro passou a adotar medidas anticíclicas a fim de minimizar os efeitos externos da crise. Essas medidas objetivaram o incentivo da demanda agregada, o que realmente sofreu um efeito positivo de curto prazo, entretanto essas políticas, além de apresentar uma natureza limitada, podem levar a cenários futuros indesejados para o desenvolvimento econômico, como o aumento da inadimplência e taxa elevadas de inflação. Somado a isso, as medidas de incentivos de inovação e de desenvolvimento tecnológico foram interrompidas pela crise ou não implementadas de forma efetiva. Diante disto, a monografia se propõe a analisar os efeitos dessas políticas de incentivo à demanda adotada no período a partir de uma análise da indústria automotiva brasileira, uma das indústrias mais poderosas e receptoras de incentivos governamentais, já que apresenta um caráter dinâmico e movimenta um grande número de indústrias de base. Logo, para que a indústria automotiva cresça e se desenvolva de forma sustentável, bem como os outros setores, o incentivo não deve ser de cunho setorial, por tanto, temporário, deve ser de natureza permanente e abrangente. Além disso, um incentivo da demanda terá resultados positivos com os incentivos tecnológicos, inovadores e de qualificação do capital humano para uma crescente exportação, levando a saldos positivos da balança comercial e, consequentemente, maiores investimentos a partir de uma indústria mais competitiva.

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O presente artigo apresenta uma pesquisa que aplica os conceitos da fenomenologia enquanto método para a compreensão do seu objeto de estudo _ a ação empreendedora _ e para a formulação de um modelo de mediação que pressupõe a existência de um plano de vida antecedente ao Plano de Negócios. Os altos índices de empreendedorismo no Brasil, que não se caracteriza majoritariamente pela oportunidade, mas pela necessidade de as pessoas se inserirem no mercado de trabalho, somado ao fato de que movimenta substancialmente a economia do País, reforça a importância do tema que é aqui explorado em seu nascedouro. E conclui que o desenvolvimento econômico, embora importante para a sociedade, não é a causa deste fenômeno, mas uma de suas conseqüências. Portanto, um modelo que contribua para uma continuada mediação entre as ações potencialmente empreendedoras das pessoas e seus planos de vida, buscando a organização e a tomada de consciência destas ações, certamente permitirá a evolução desta plataforma estratégica para o alcance de níveis econômicos mais promissores e reflexos sociais mais significativos.