5 resultados para poluição

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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O presente estudo analisa a associação entre partículas inaláveis (PM10) à superfície e determinadas situações meteorológicas, com base em dados (1999-2003) de concentração de partículas finas e grosseiras de estações de qualidade do ar da região de Lisboa e observações meteorológicas. Associaram-se os episódios de poluição a situações sinópticas, com base em cartas de superfície do modelo do Centro Europeu de previsão a médio prazo (ECMWF). Os episódios que ocorrem com maior frequência no Inverno estão associados a um anticiclone. Depressões de origem térmica e vales que se estendem do Norte de África ocorrem poucas vezes, mas a probabilidade de se verificar um episódio com essas situações é elevada. Para cinco destes episódios analisaram-se campos do modelo ECMWF (escala sinóptica) e do modelo ALADIN (mesoscala). As elevadas concentrações de partículas associadas aos episódios estudados resultaram de uma forte influência do nível850 hPa, corroborados pelo modelo de retro-trajectórias do KNMI. ABSTRACT; The present study analyses the relationship between particles (PM10) and specific meteorological patterns based on fine and coarse particles concentration data (1999 to 2003) from the Lisbon area air quality network and meteorological observations. Associations were established between PM10 events and synoptic patterns based on surface fields from European Centre for Medium-Range Weather Forecast (ECMWF) Model. Winter events occur mainly under high pressure conditions. Thermal lows and troughs over North Africa affecting the lberian Península occur less frequently; however, the probability of a PM event with this synoptic pattern is high. Meteorological fields from the ECMWF model (synoptic scale) and the ALADIN model (mesoscale) were analyzed for five of these episodes. The 850 hPa level is quite relevant for determining high PM10 concentrations at the surface, as confirmed by KNMI trajectory model.

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A pegada hídrica de uma cultura representa o volume de água necessário para produzir, relacionando as necessidades hídricas da cultura com a produção. As suas componentes, pegadas hídricas azul, verde e cinzenta, referem-se respectivamente aos volumes de água superficial e subterrânea, precipitação e de água necessária para assimilar a poluição utilizados pela cultura. A determinação das pegadas hídricas azul e verde é normalmente conseguida através da estimativa da evapotranspiração cultural, aplicando coeficientes culturais a uma evapotranspiração de referência, calculada a partir de dados meteorológicos. No presente estudo foram utilizadas medições da evapotranspiração para estimar a pegada hídrica de um olival super-intensivo na região de Évora. As necessidades hídricas foram medidas utilizando um método de fluxo de seiva para determinar a transpiração e o método micrometeorológico das flutuações instantâneas para medir directamente a evapotranspiração. Esta técnica foi utilizada durante um período de tempo limitado, enquanto as medições do fluxo de seiva, que foram efectuadas para períodos alargados, permitiram a extensão dos registos. A evapotranspiração medida directamente apresentou valores de cerca de 3 mm d-1 e o quociente entre evapotranspiração real e evapotranspiração de referência é próximo de 0,6 para o mesmo período. Comparou-se a estimativa da pegada hídrica obtida com o procedimento habitual com a resultante de medições in-situ e utilizando técnicas de deteção remota. A pegada hídrica do olival sob estudo foi inferior às simulações encontradas na literatura, o que pode ser explicado por diferenças na densidade de plantação, produção e gestão da rega. O olival em estudo obteve uma produção elevada, com um azeite que preencheu as características essenciais à classificação de azeite extra virgem, o mais valorizado, o que contraria o efeito do elevado consumo de água, resultando numa pegada hídrica inferior à de olivais não regados ou com menor densidade de plantação.

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A poluição atmosférica é um dos principais factores de degradação da qualidade de vida da população. O conjunto BTEX (benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos) constitui o grupo mais importante dos compostos orgânicos voláteis (VOCs) na atmosfera uma vez que participam na química da atmosfera e constituem um perigo para a saúde, nomeadamente o benzeno, por ser altamente cancerígeno. São maioritariamente libertados pelo tráfego automóvel. Neste trabalho foi determinada a concentração dos BTEX em nove pontos da cidade de Évora no período de 21 Março a 1 de Julho de 2009 tendo-se recorrido à técnica de amostragem passiva, com amostradores Radiello™, seguida de desadsorção líquida, usando CS2, e subsequente análise por GC-MS. A concentração de benzeno no ar da cidade de Évora não excedeu o valor legislado de 5 g/m3 neste período de amostragem, sendo as concentrações obtidas para os poluentes em geral muito baixas e na sua maioria inferiores ao LOQ do método analítico. ABSTRACT; Air pollution is the major factor in the degradation of the population quality of life. BTEX (benzene, toluene, ethylbenzene and xylenes) is the most important group of volatile organic compounds (VOCs) in the atmosphere because of their role in atmospheric chemistry and the risk they posed to human health, with benzene, being a highly carcinogenic compound. BTEX are released mainly by road traffic. Concentrations of BTEX were determined at nine sampling points in the city of Évora in the period from 21 March to 1 July 2009, using passive samplers Radiello™, followed by liquid desorption with CS2, and subsequent analysis by GC-MS. During the sampling period, the concentration of benzene in the outdoor air of Évora city did not exceed 5 g/m3, the maximum value admissible by legislation. The concentrations measured of the other pollutants were, in general, very low and mostly below the LOQ of the analytical method.

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A utilização da energia hídrica, obtida em grandes barragens, é uma prática muito antiga, em Portugal. Nas ultimas décadas de anos , o seu número tem aumentado, existindo ou estando em fase de conclusão, 57 grandes barragens, no Alentejo. Os problemas associados a este tipo de barragens são conhecidos. Iremos falar de um, extremamente importante, na região. Devido à profundidade atingida, existe pouco oxigénio no fundo destes reservatórios, e a decomposição de matéria morta origina grandes quantidades de metano. Em termos de efeito de estufa o metano é 30 vezes mais potente que o CO2. O facto de não ter havido limpeza do solo antes do enchimento das albufeiras e de algumas se encontrarem com problemas de eutrofização, vem aumentar este problema. Outro tipo de energia muito utilizada é a energia solar, existindo grandes centrais fotovoltaicas em funcionamento e prevendo-se a construção de novas centrais com uma potência total de 1300 MW para o país. Em Évora, Ourique, Alcoutim e Nisa já foi anunciada a construção de novas centrais com uma potência total de 155 MW. Os problemas associados a este tipo de centrais, são de vários tipos. Iremos debruçar-nos sobre os produtos tóxicos que as células solares contêm e que variam com o tipo de célula. Estando algumas centrais já em funcionamento e outras em fase de montagem, importa refletir sobre o que fazer depois de a central deixar de funcionar. O que fazer com os resíduos tóxicos, as toneladas de aço e outros materiais envolvidos, formação de pessoal que saiba manusear os produtos tóxicos, custos associados às soluções possíveis, etc. Não se conhecendo informação relativa a estes problemas, por parte da comunicação social, importa refletir sobre a informação fornecida à população e autoridades locais envolvidas.

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A utilização da energia hídrica, obtida em grandes barragens, é uma prática muito antiga, em Portugal. Nas ultimas décadas de anos , o seu número tem aumentado, existindo ou estando em fase de conclusão, 57 grandes barragens, no Alentejo. Os problemas associados a este tipo de barragens são conhecidos. Iremos falar de um, extremamente importante, na região. Devido à profundidade atingida, existe pouco oxigénio no fundo destes reservatórios, e a decomposição de matéria morta origina grandes quantidades de metano. Em termos de efeito de estufa o metano é 30 vezes mais potente que o CO2. O facto de não ter havido limpeza do solo antes do enchimento das albufeiras e de algumas se encontrarem com problemas de eutrofização, vem aumentar este problema. Outro tipo de energia muito utilizada é a energia solar, existindo grandes centrais fotovoltaicas em funcionamento e prevendo-se a construção de novas centrais com uma potência total de 1300 MW para o país. Em Évora, Ourique, Alcoutim e Nisa já foi anunciada a construção de novas centrais com uma potência total de 155 MW. Os problemas associados a este tipo de centrais, são de vários tipos. Iremos debruçar-nos sobre os produtos tóxicos que as células solares contêm e que variam com o tipo de célula. Estando algumas centrais já em funcionamento e outras em fase de montagem, importa refletir sobre o que fazer depois de a central deixar de funcionar. O que fazer com os resíduos tóxicos, as toneladas de aço e outros materiais envolvidos, formação de pessoal que saiba manusear os produtos tóxicos, custos associados às soluções possíveis, etc. Não se conhecendo informação relativa a estes problemas, por parte da comunicação social, importa refletir sobre a informação fornecida à população e autoridades locais envolvidas.