2 resultados para Criatividade e telecomunicações

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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Devido ao contexto económico vivido actualmente, de muita concorrência e de incerteza, impõe-se a aposta em fazer diferente, em fazer melhor e a um menor custo. Tal caminho pode ser percorrido com recurso à criatividade e inovação resultando deste binómio elementos potenciadores de mais-valias para a empresa e para o consumidor. Será que o ambiente organizacional influencia o aparecimento de criatividade e inovação? A opinião de que o ambiente é realmente muito importante para tal acontecer é partilhada por vários autores. A cultura organizacional, a forma como é considerado o indivíduo dentro da organização, como é feita a gestão de talentos, a forma como são encorajadas as ideias de todos os indivíduos pode realmente ser um factor decisivo para facilitar e encorajar a criatividade e inovação na empresa. A abordagem empírica assenta num estudo qualitativo, para o qual foram seleccionadas três empresas. A selecção de duas das empresas teve em conta o seu posicionamento no mercado como empresas inovadoras e a terceira pelo facto do seu core business estar directamente relacionado com a criatividade. Através do estudo realizado conclui-se que a cultura e o clima organizacional, ou seja, a forma como é visto o colaborador, como lhe é dado poder de decisão, como é reconhecido o seu esforço, trabalho e empenho, influencia os níveis de criatividade e inovação dentro da Organização. ABSTRACT; Due to the current economic context, marked by a fierce competition and uncertainty, it is necessary to focus on making differently, better and cheaper. Such path can be followed using creativity and innovation. Profit-boosting elements for the company and the consumer. Does the work environment affect the occurrence of creativity and innovation? Several authors share the opinion that the environment is very important for that occurrence. The organizational culture, the way how the individual is perceived inside the organization, how the management of talents is made, the ideas from all individuals are seen, can be a major to facilitate and encourage creativity and innovation in the company.

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O envelhecimento é um processo que, a nível individual, remete para múltiplas trajetórias de vida e que, no plano coletivo, sofre a influência de fatores socioculturais como acesso à educação, aos cuidados em saúde, à alimentação e ao lazer e a uma rede de relações estáveis. Na literatura gerontológica, envelhecer é considerada uma situação progressiva e multifatorial, e a velhice uma experiência heterogénea, experienciada com mais ou menos qualidade de vida e potencialmente bem-sucedida (Lima, Silva & Galhardoni, 2008). Analisar a velhice como uma experiência homogénea, não significa apenas minimizar os problemas enfrentados pelos idosos, decorre do fato de a sociedade moderna não ter previsto um papel específico ou uma atividade para os velhos, remetendo-os para uma existência sem significado (Areosa, Bevilacqua & Werner, 2003). Atualmente, tem sido o modelo de envelhecimento ativo que tem ocupado um lugar cimeiro nas agendas mundiais das diferentes organizações internacionais desde a Organização Mundial de Saúde (OMS), à Comissão Europeia e às entidades de saúde e segurança social dos diferentes estados membros. Neste âmbito têm vindo a ser propostas e acionadas estratégias políticas e desenvolvidas medidas de intervenção social que procuram traduzir uma nova imagem da velhice e promover novas leituras e práticas sobre esta realidade. O modelo subjacente ao envelhecimento ativo conceptualiza o envelhecimento sob uma perspectiva positiva, refutando estereótipos e valorizando o papel desempenhado pelos idosos tal como os contributos que prestam à sociedade. A saúde, o bem-estar e a autonomia não só são possíveis e desejáveis, como se opõem à incapacidade e dependência. O idoso deixa de ser um personagem vulnerável e passivo, para se assumir como um agente ativo e decisor no seu processo de envelhecimento, (Rozario, Morrow-Howell & Hinterlong, 2004). O envelhecimento ativo, centrado na ideologia da atividade e jovialidade desafia os idosos para a necessidade de uma reinvenção pessoal através da criatividade na reconstrução de um novo projeto de identidade e de ocupação na aposentação, que promova a sua participação social e que contrarie a ideia de dependência dos incentivos sociais e das iniciativas públicas (Silva, 2009). Nesta perspetiva, pretende-se que o envelhecimento ocorra com qualidade e manutenção da autonomia dos indivíduos, criando e preservando oportunidades de os mais velhos continuarem a participar da sociedade, minimizando assim as possibilidades de exclusão social (Lima et al., 2008). Neste contexto, pretende-se analisar como é que o envelhecimento ativo é representado pelos idosos e pelos profissionais de saúde. Assim, o objetivo deste estudo visou identificar a estrutura das representações sociais do envelhecimento e do envelhecimento ativo de um grupo de idosos e de um grupo de profissionais de saúde, do concelho de Évora.