21 resultados para Doentes oncológicos

em Repositório Científico da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra


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no processo de esperança interferem variáveis demográficas, clínicas e psicossociais, nomeadamente a faixa etária, género, aceitação do diagnóstico e prognóstico, experiências subjetivas de dor e fadiga, bem estar psicológico, felicidade, apreciação positiva do corpo, expetativa da melhoria dos sintomas, sensação de se sentir amado e necessidade de ober informação clara, concisa e realista apresentam maior relevância na oscilação no continuum esperança/ desesperança.

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Enquadramento: A investigação em enfermagem é escassa no que se refere a alterações relacionadas com a alimentação em doentes oncológicos pediátricos, durante os tratamentos, e às estratégias adaptativas utilizadas, sendo pertinente a realização de estudos nesta área. Objetivos: Com a presente investigação pretendeu-se identificar as alterações sentidas e problemas alimentares mais frequentes em crianças e adolescentes a realizarem quimioterapia; identificar as estratégias adaptativas utilizadas, assim como, identificar relações entre estas variáveis e as características sociodemográficas e clínicas. Metodologia: Realizou-se uma investigação quantitativa, descritivo-analítica, com uma amostra de 30 crianças/adolescentes, nos primeiros seis meses de tratamento de quimioterapia. Os dados foram colhidos através de entrevista coletiva e autorrelato respondendo a um questionário de variáveis sociodemográficas e clínicas; a um Inventário de alterações e problemas relacionados com a alimentação e a um Inventário de estratégias de adaptação relacionadas com a alimentação (adaptado de Rehwaldt et al., 2009). Os dados foram processados e analisados informaticamente com recurso ao Statistical Package for the Social Science (SPSS), na versão 22.0 para Windows. Resultados: Apesar de a maioria dos entrevistados manter o seu padrão alimentar, registou-se em várias crianças/adolescentes alterações no que se refere a alimentos (carne, alimentos fritos, lacticínios e peixe) e a bebidas (bebidas com gás). Tal poderá dever-se às alterações alimentares mais sentidas (perda significativa de paladar ou olfato mais apurado), ou aos problemas alimentares referidos mais frequentemente (náuseas, vómitos ou dificuldade em engolir). As estratégias consideradas mais eficazes pelas crianças/adolescentes foram: comer alimentos mais proteicos, beber mais água às refeições para ajudar a diminuir o mau sabor, escovar os dentes antes e/ou depois de comer. As estratégias referidas como menos eficazes foram: usar menos sal e diminuir a quantidade de temperos e especiarias. Foram encontradas diversas relações estatisticamente significativas entre as variáveis estudadas. Conclusão: É fundamental que o enfermeiro, como elemento da equipa multidisciplinar, centre os seus esforços na identificação de possíveis alterações e problemas alimentares nas crianças e adolescentes sujeitos a quimioterapia, de modo a personalizar os ensinos acerca da alimentação e a propor estratégias que se adequem a cada situação.

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No quotidiano do seu trabalho o enfermeiro é permanentemente confrontado com a necessidade de tomar decisões que afetam de forma direta e/ou indireta o doente/família. Escolher de entre várias hipóteses possíveis, aquela que no momento, segundo o julgamento clínico parece ser a mais adequada de forma a responder ao problema identificado para atingir os objetivos, pode por vezes constituir um dilema para o enfermeiro, principalmente quando o tema em causa é a aplicação de medidas de restrição física da mobilidade (RFMob). Com esta dissertação pretendemos, elaborar um guia orientador da tomada de decisão do enfermeiro na aplicação de medidas de RFMob, em doentes internados num serviço de neurocirurgia de um Hospital Central. Trata-se de um estudo descritivo, na vertente estudo de caso, inserido no paradigma qualitativo. Os dados foram colhidos através da aplicação de um questionário a enfermeiros de um serviço de neurocirurgia e da observação direta dos doentes com alteração do estado de consciência sujeitos a medidas de RFMob, no período de 11 de setembro a 31 novembro de 2014. Os resultados obtidos, mostram que as principais razões que levam os enfermeiros em neurocirurgia a recorrer a medidas de RFMob, estão relacionadas com a segurança do doente e dos envolventes e com as respostas que o doente apresenta, nomeadamente com o risco de queda, confusão, agitação e com a remoção de dispositivos médicos. Apesar dos enfermeiros conhecerem os riscos da aplicação deste tipo de medidas, os resultados parecem indiciar que os profissionais percepcionam os benefícios decorrentes da aplicação destas medidas como superiores aos riscos. Os resultados mostram ainda que os enfermeiros recorrem a medidas alternativas, como a orientação para a realidade, a contenção farmacológica e a técnicas de comunicação, antes de aplicar medidas de RFMob, assim como, iniciam a aplicação de medidas pelas menos restritivas, conforme a orientação da DGS. Contudo, estas parecem não serem eficazes daí sentirem a necessidade de aplicar as mesmas.

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No quotidiano do seu trabalho o enfermeiro é permanentemente confrontado com a necessidade de tomar decisões que afetam de forma direta e/ou indireta o doente/família. Escolher de entre várias hipóteses possíveis, aquela que no momento, segundo o julgamento clínico parece ser a mais adequada de forma a responder ao problema identificado para atingir os objetivos, pode por vezes constituir um dilema para o enfermeiro, principalmente quando o tema em causa é a aplicação de medidas de restrição física da mobilidade (RFMob). Com esta dissertação pretendemos, elaborar um guia orientador da tomada de decisão do enfermeiro na aplicação de medidas de RFMob, em doentes internados num serviço de neurocirurgia de um Hospital Central. Trata-se de um estudo descritivo, na vertente estudo de caso, inserido no paradigma qualitativo. Os dados foram colhidos através da aplicação de um questionário a enfermeiros de um serviço de neurocirurgia e da observação direta dos doentes com alteração do estado de consciência sujeitos a medidas de RFMob, no período de 11 de setembro a 31 novembro de 2014. Os resultados obtidos, mostram que as principais razões que levam os enfermeiros em neurocirurgia a recorrer a medidas de RFMob, estão relacionadas com a segurança do doente e dos envolventes e com as respostas que o doente apresenta, nomeadamente com o risco de queda, confusão, agitação e com a remoção de dispositivos médicos. Apesar dos enfermeiros conhecerem os riscos da aplicação deste tipo de medidas, os resultados parecem indiciar que os profissionais percepcionam os benefícios decorrentes da aplicação destas medidas como superiores aos riscos. Os resultados mostram ainda que os enfermeiros recorrem a medidas alternativas, como a orientação para a realidade, a contenção farmacológica e a técnicas de comunicação, antes de aplicar medidas de RFMob, assim como, iniciam a aplicação de medidas pelas menos restritivas, conforme a orientação da DGS. Contudo, estas parecem não serem eficazes daí sentirem a necessidade de aplicar as mesmas.

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Uma grande parte dos doentes manifesta diversos níveis de ansiedade quando são submetidos a uma intervenção cirúrgica, um acontecimento crítico na vida da pessoa doente. Torna-se fundamental, desenvolver conhecimento nesta área que é caracterizada por uma elevada subjetividade, de modo a auxiliar os enfermeiros a definir modos de atuação baseados na evidência científica. Este estudo visa avaliar a ansiedade pré-operatória de doentes propostos para cirurgia programada e a informação que têm acerca do ato anestésico-cirúrgico; analisar a relação entre a informação que possuem e a ansiedade, e se algumas variáveis sociodemográficas influenciam essa ansiedade. Desenvolveu-se um estudo quantitativo, descritivo-correlacional, em 200 doentes submetidos a cirurgia eletiva. Foi aplicado um questionário de caracterização sociodemográfica, uma Escala de Informação e o IDATE-Y1. Os resultados revelam que os doentes percecionam estar melhor informados acerca dos aspetos organizacionais e logísticos, comparativamente ao que toca aos cuidados de enfermagem. Quanto ao nível de ansiedade pré-operatória, os doentes apresentaram baixos níveis de ansiedade, encontrando-se diferenças estatisticamente significativas em função do sexo, o que vai de encontro aos resultados de outros estudos. Por outro lado, a informação pré-operatória demonstrou estar relacionada de forma significativa com o número de elementos do agregado familiar e o tempo em lista de espera. Relativamente à informação pré-operatória, conclui-se que os enfermeiros devem investir no fortalecimento da informação acerca dos cuidados de enfermagem que prestam ao longo do período perioperatório. Tratando-se de uma área autónoma da profissão, enfatiza-se a relevância da informação/educação na prestação de cuidados de qualidade e ganhos em saúde.

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O ?Samaritano? é um projeto terapêutico que, desde 2011, em vários concelhos da Região Centro, visa prestar apoio em regime ambulatório, no domicílio e junto da comunidade, a pessoas com doença mental e respetivas famílias, tendo como objetivos gerais a reabilitação psicossocial dos doentes, bem como o suporte e o esclarecimento das famílias. Os objetivos deste estudo são: conhecer as características e necessidades de cuidados dos utentes com doença mental grave à entrada no projeto; conhecer a metodologia de intervenção da equipa; identificar as intervenções do Enfermeiro Especialista em Saúde Mental e Psiquiatria na equipa; conhecer os resultados de saúde dos utentes com doença mental grave acompanhados pelo projeto no período de Dezembro de 2011 a Dezembro de 2015. Quanto à metodologia de investigação, esta consistiu na análise documental dos processos clínicos dos utentes com doença mental grave incluídos no projeto, com especial enfoque na Avaliação Inicial de Enfermagem e Instrumento de Registo do Plano Individual de Intervenção. Constatou-se que o projeto ?Samaritano? contribuiu para a melhoria dos resultados de saúde dos utentes com doença mental grave, em particular no que se refere aos domínios ?ocupação?, ?interação sociofamiliar?, ?adesão terapêutica?, ?estado mental? e ?funcionalidade/autonomia?. Assim, e pese embora algumas limitações e aspetos de funcionamento que foram identificados neste estudo e que podem ser melhorados, os objetivos e a metodologia de intervenção da equipa multidisciplinar, correspondem de perto à caracterização e serviços propostos para as equipas de apoio domiciliário no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados em Saúde Mental (2010). Neste sentido, e até pelo papel desempenhado do Enfermeiro Especialista em Saúde Mental e Psiquiatria, este projeto pode considerar-se como um modelo de boas práticas, aplicável em outros contextos.

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Uma grande parte dos doentes manifesta diversos níveis de ansiedade quando são submetidos a uma intervenção cirúrgica, um acontecimento crítico na vida da pessoa doente. Torna-se fundamental, desenvolver conhecimento nesta área que é caracterizada por uma elevada subjetividade, de modo a auxiliar os enfermeiros a definir modos de atuação baseados na evidência científica. Este estudo visa avaliar a ansiedade pré-operatória de doentes propostos para cirurgia programada e a informação que têm acerca do ato anestésico-cirúrgico; analisar a relação entre a informação que possuem e a ansiedade, e se algumas variáveis sociodemográficas influenciam essa ansiedade. Desenvolveu-se um estudo quantitativo, descritivo-correlacional, em 200 doentes submetidos a cirurgia eletiva. Foi aplicado um questionário de caracterização sociodemográfica, uma Escala de Informação e o IDATE-Y1. Os resultados revelam que os doentes percecionam estar melhor informados acerca dos aspetos organizacionais e logísticos, comparativamente ao que toca aos cuidados de enfermagem. Quanto ao nível de ansiedade pré-operatória, os doentes apresentaram baixos níveis de ansiedade, encontrando-se diferenças estatisticamente significativas em função do sexo, o que vai de encontro aos resultados de outros estudos. Por outro lado, a informação pré-operatória demonstrou estar relacionada de forma significativa com o número de elementos do agregado familiar e o tempo em lista de espera. Relativamente à informação pré-operatória, conclui-se que os enfermeiros devem investir no fortalecimento da informação acerca dos cuidados de enfermagem que prestam ao longo do período perioperatório. Tratando-se de uma área autónoma da profissão, enfatiza-se a relevância da informação/educação na prestação de cuidados de qualidade e ganhos em saúde.

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Uma grande parte dos doentes manifesta diversos níveis de ansiedade quando são submetidos a uma intervenção cirúrgica, que representa um acontecimento crítico na vida da pessoa doente e dos seus familiares. Torna-se fundamental, desenvolver conhecimento nesta área que é caracterizada por uma elevada subjetividade, decorrente das diferenças individuais de cada pessoa, de modo a auxiliar os enfermeiros a encontrar estratégias para a avaliação da ansiedade, a fim de definir modos de atuação baseados na evidência científica. Este estudo visa avaliar a ansiedade pré-operatória dos doentes propostos para cirurgia programada; avaliar a informação que os doentes têm acerca do ato anestésico-cirúrgico, no pré-operatório de uma cirurgia programada; analisar se algumas variáveis sociodemográficas influenciam a ansiedade pré-operatória dos doentes propostos para cirurgia programada; analisar a relação entre a informação acerca do ato anestésico-cirúrgico e a ansiedade pré-operatória manifestada pelos doentes propostos para cirurgia programada. Desenvolveu-se um estudo quantitativo, descritivo-correlacional. A colheita de dados foi realizada através da aplicação de um questionário (constituído por 3 partes) no pré-operatório de doentes propostos para cirurgia programada (Cirurgia geral, Ortopedia, Ginecologia e Urologia), num hospital central da região centro, entre Setembro e Novembro de 2015. Construiu-se uma Escala de Informação Pré-Operatória e efetuou-se a sua análise fatorial, resultando a sua divisão em 2 fatores. Os dados obtidos foram analisados com recurso ao programa estatístico SPSS, versão 22.0. Foi salvaguardada a livre participação e a confidencialidade dos dados. A amostra do estudo é constituída por 200 doentes, sendo 45,5% do sexo masculino e 54,5% do sexo feminino, e em que 77,5% já tinha experiências cirúrgicas anteriores. Quanto à origem da informação que detinham acerca do ato anestésico-cirúrgico, 59,5% referiu o profissional de saúde. Os resultados mostram que os doentes percecionam como estando melhor informados acerca dos aspetos organizacionais e logísticos comparativamente ao que toca aos cuidados de enfermagem. Quanto ao nível de ansiedade pré-operatória, os doentes deste estudo apresentam baixos níveis de ansiedade, encontrando-se diferenças estatisticamente significativas (p < 0,05) em função do sexo, o que vai de encontro aos resultados de outros estudos. Por outro lado, a informação pré-operatória parece estar relacionada de forma significativa com o número de elementos do agregado familiar e com o tempo em lista de espera (p < 0,05). A complexidade inerente ao ato anestésico-cirúrgico, aliada à elevada subjectividade decorrente das diferenças individuais, é potenciadora de um desequilíbrio físico-emocional no período pré-operatório, enfatizando as necessidades psicológicas de cada um. Relativamente à informação pré-operatória, os resultados obtidos permitem concluir que os enfermeiros devem investir em áreas autónomas da profissão, nomeadamente no fornecimento de informações acerca dos cuidados de enfermagem que serão prestados ao longo de todo o período perioperatório, nomeadamente através da criação de uma consulta de enfermagem, a acontecer antes da admissão do doente. Sugerimos uma intervenção estruturada, exequível, objetiva e individualizada.

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Grande parte dos doentes manifesta diversos níveis de ansiedade quando são submetidos a cirurgia. Torna-se fundamental, desenvolver conhecimento nesta área, de modo a que os enfermeiros encontrem estratégias para a avaliação da ansiedade, a fim de definir formas de atuação baseadas na evidência científica (Alanazi, 2014; Bailey, 2010). Os objetivos do estudo foram: avaliar a ansiedade pré-operatória e a informação que os doentes têm acerca do ato anestésico-cirúrgico, no pré-operatório de cirurgia programada; analisar se algumas variáveis sociodemográficas influenciam a ansiedade; analisar a relação entre a informação acerca do ato anestésico-cirúrgico e a ansiedade pré-operatória. Estudo quantitativo, descritivo-correlacional. A colheita de dados realizou-se através de um questionário (composto por 3 partes) no pré-operatório de 200 doentes propostos para cirurgia programada (Daniel, 1996). Construiu-se uma Escala de Informação Pré-Operatória e efetuou-se a sua análise fatorial. Foi salvaguardada a livre participação e a confidencialidade dos dados. Os doentes em estudo apresentaram níveis médios de ansiedade, encontrando-se diferenças estatisticamente significativas em função do sexo (Mitchell, 2012). A informação pré-operatória revelou estar relacionada significativamente com o número de elementos do agregado familiar e com o tempo em lista de espera. Quanto à origem da informação que possuíam acerca do ato anestésico-cirúrgico, 59,5% referiu o profissional de saúde. Os resultados mostram que os doentes percecionam como estando melhor informados acerca dos aspetos organizacionais e logísticos comparativamente aos cuidados de enfermagem. Relativamente à informação pré-operatória, os resultados obtidos permitem concluir que os enfermeiros devem investir em áreas autónomas da profissão, nomeadamente no fornecimento de informações acerca dos cuidados de enfermagem que serão prestados ao longo de todo o período perioperatório, nomeadamente através da criação de uma consulta de enfermagem, a acontecer antes da admissão do doente. Sugerimos uma intervenção estruturada, exequível, objetiva e individualizada.

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Introdução: Em Portugal assiste-se a uma preocupação crescente com as questões do domínio da segurança do doente, que está relacionada com a forma como os processos de prestação de cuidados previnem os eventos adversos ou danos, nomeadamente as quedas de doentes nos hospitais. Vários autores têm-se dedicado à compreensão desta problemática, fazendo referência ao número de doentes por profissional de saúde, sendo que, o principal objetivo destes estudos tem sido, o desenvolvimento de estratégias que melhorem a segurança dos doentes visando, principalmente, uma correta dotação de profissionais nos serviços de saúde hospitalares. Objetivo: Analisar a evidência científica disponível que relacione as dotações em enfermagem e a incidência de quedas. Metodologia: A operacionalização desta revisão integrativa da literatura partiu da seguinte questão de pesquisa: "As dotações de enfermeiros influenciam a incidência de quedas em doentes hospitalizados?". Com este trabalho procurámos identificar estudos, cujo foco incidisse sobre a relação entre as dotações de enfermeiros e a incidência de quedas em doentes hospitalizados. Após a aplicação dos critérios de inclusão, foram obtidos 7 estudos. Estes foram analisados seguindo o método PICOD. Resultados: Os resultados evidenciam a queda do doente como um problema sério de segurança do doente. Embora a generalidade dos estudas saliente a multicausalidade associada à ocorrência deste evento e nem sempre se observe uma relação linear entre a dotação de profissionais e as quedas, alguns estudos mostram que o número de horas de cuidados de enfermagem é preditor do número de quedas dos doentes (Hinno, Parrtenen & Vehviläinen-Julkunen, 2011; Kalisch & Tschannen, 2012; Lake et al., 2010). Conclusões: Reconhecendo o efeito sinérgico de vários factores na ocorrência de quedas em doentes hospitalizados, vários estudos alertam para a associação entre baixas dotações em enfermagem e incidência de quedas. A revisão efectuada alerta também para a necessidade de mais investigação sobre este tema, nomeadamente em Portugal. Serão discutidas as implicações dos resultados para a gestão em enfermagem.

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Introdução: Em Portugal assiste-se a uma preocupação crescente com as questões da segurança do doente, relacionada com a forma como os processos de prestação de cuidados previnem eventos adversos ou danos, nomeadamente as quedas de doentes nos hospitais. Vários autores têm-se dedicado à compreensão desta problemática, referindo-se ao número de doentes por profissional de saúde, sendo que, o principal objetivo destes estudos é o desenvolvimento de estratégias que melhorem a segurança dos doentes visando corretas dotações de profissionais nos hospitais. Objectivos: Analisar a evidência científica disponível que relacione as dotações em enfermagem e a incidência de quedas. Metodologia: A operacionalização desta revisão integrativa da literatura partiu da seguinte questão de pesquisa: "As dotações de enfermeiros influenciam a incidência de quedas em doentes hospitalizados?". Com este trabalho procurámos identificar estudos, cujo foco incidisse sobre a relação entre as dotações de enfermeiros e a incidência de quedas em doentes hospitalizados. Após a aplicação dos critérios de inclusão, foram obtidos 7 estudos. Estes foram analisados seguindo o método PICOD. Resultados: Os resultados evidenciam a queda do doente como um problema sério de segurança do doente. Embora a generalidade dos estudas saliente a multicausalidade associada à ocorrência deste evento e nem sempre se observe uma relação linear entre a dotação de profissionais e as quedas, alguns estudos mostram que o número de horas de cuidados de enfermagem é preditor do número de quedas dos doentes (Hinno, Parrtenen & Vehviläinen-Julkunen, 2011; Kalisch & Tschannen, 2012). Conclusões: Reconhecendo o efeito sinérgico de vários factores na ocorrência de quedas em doentes hospitalizados, vários estudos alertam para a associação entre baixas dotações em enfermagem e incidência de quedas. A revisão efectuada alerta também para a necessidade de mais investigação sobre este tema, nomeadamente em Portugal. Serão discutidas as implicações dos resultados para a gestão em enfermagem.

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Introdução: Uma grande parte dos doentes manifesta diversos níveis de ansiedade quando são submetidos a uma intervenção cirúrgica, que representa um acontecimento crítico na vida da pessoa doente e dos seus familiares. Torna-se fundamental, desenvolver conhecimento nesta área que é caracterizada por uma elevada subjetividade, decorrente das diferenças individuais de cada pessoa, de modo a auxiliar os enfermeiros a encontrar estratégias para a avaliação da ansiedade, a fim de definir modos de atuação baseados na evidência científica. Objectivos: Avaliar a ansiedade pré-operatória dos doentes propostos para cirurgia programada; avaliar a informação que os doentes recebem dos enfermeiros, no pré-operatório de uma cirurgia programada; e analisar a relação entre a informação de enfermagem e a ansiedade pré-operatória dos doentes. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo-correlacional. Será aplicado um questionário que avaliará os conhecimentos acerca do tratamento a que vão ser submetidos e a ansiedade que manifestam os doentes internados em diversos serviços cirúrgicos. Resultados: Esperamos confirmar o que autores consultados obtiveram nos seus estudos, no tocante aos fatores que influenciam o nível de ansiedade pré-operatória dos doentes e que os melhor informados têm menos ansiedade. Conclusões: Perspetivamos incrementar programas de formação em serviço, dirigidos aos enfermeiros, de modo a focalizarem parte da sua atenção na ansiedade pré-operatória do doente cirúrgico; o investimento na preparação pré-operatória do doente, inclusive no que diz respeito às suas necessidades psicológicas, dando ênfase às intervenções autónomas dos enfermeiros; e a criação de uma consulta de enfermagem no pré-operatório, coincidindo com o dia da consulta de anestesia, que lhe permita colocar dúvidas e medos, no sentido de diminuir os níveis de ansiedade presentes no pré-operatório imediato.

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Este manual pretende agregar um conjunto de informação necessária ao enfermeiro para cuidar da criança em situações de emergência e sua família para que desenvolvam capacidades na: • identificação de crianças gravemente doentes ou com potencial ameaça à vida; • tomada de decisões conducentes à prevenção da PCR; • reanimação de uma criança em situação de PCR, através de medidas básicas e avançadas; • organização dos recursos necessários na reanimação; • preparação e administração de medicamentos; • garantia e manutenção de acessos vasculares; • prestação de cuidados pós-reanimação; • transporte e mobilizações da criança Tem como principal finalidade servir como texto de apoio à formação desenvolvida em simulação tendo como base orientadora as guidelines do Conselho Europeu de Ressuscitação dando particular atenção às especificidades anatómicas e fisiológicas pediátricas e funções do enfermeiro.

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O crescente envelhecimento da população, associado ao aparecimento de inúmeras comorbilidades, apresenta repercussões na funcionalidade, mobilidade e autonomia da população. A Osteoartrose (OA), problema músculo-esquelético mais comum, apresenta-se, em Portugal, como principal causa de incapacidade do idoso. Como tentativa de recuperação da funcionalidade e alívio dos sintomas, a Artroplastia Total da Anca (ATA) surge como opção terapêutica elegida. Intervindo na capacitação da pessoa e família, o enfermeiro de reabilitação procura auxiliar na reorganização do seu projeto de saúde, de acordo com as necessidades, decorrentes deste processo de transição, dotando-a de recursos para melhor responder a este desafio. Este estudo tem como objetivo analisar os fatores influenciadores da Capacidade Funcional (CF) nos indivíduos submetidos a ATA após dois meses da alta clínica, enquadrando-se no paradigma da investigação quantitativa, de natureza descritivo correlacional, longitudinal. A amostra, não probabilística, por conveniência, foi constituída por 32 pessoas, entre 44 e 87 anos de idade, internadas no Centro Cirúrgico de Coimbra (Julho a Dezembro de 2015). Na recolha de dados utilizou-se o questionário que incluiu o questionário HOOS LK 2.0, validado para a população portuguesa por Nunes, Cabri e Gil (2009), aplicado em dois momentos (dia de alta clínica e após dois meses), após autorização dos autores e do Conselho Administrativo da Instituição. Todos os participantes consentiram, livre e voluntáriamente, a sua cooperação. Observou-se melhoria da CF no segundo momento, bem como correlação positiva significativa entre o género e as habilitações literárias com a dimensão Atividade Vida Diária e a situação laboral com a dimensão Qualidade Vida. As correlações das restantes variáveis com o questionário HOOS, inclusivé, as sessões de reabilitação, verificaram-se inexistentes. Concluíndo, os resultados observados indicam necessidade de uma intervenção mais cabal, atendendo às características do indivíduo e contexto envolvente, com planificação adequada e avaliação contínua dos cuidados prestados, zelando pela sua máxima independência nas atividades de vida diárias. As competências específicas do Enfermeiro de Reabilitação poderão contribuir para obtenção de mais ganhos na CF. Sugerem-se novos estudos, averiguando o impato da sua intervenção no pré-operatório e no domicílio após ATA e de outras variáveis que poderão intervir na CF destes doentes.