3 resultados para Cão - Doenças - Tratamento

em Repositório Alice (Acesso Livre à Informação Científica da Embrapa / Repository Open Access to Scientific Information from Embrapa)


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As doenças têm causado prejuízos econômicos à cultura do milho no Brasil. Há necessidade, portanto, de serem adotadas medidas de manejo para se evitar ou minimizar os danos à produtividade e, para isso, são necessários conhecimentos sobre cada uma das doenças e das condições predisponentes para sua ocorrência. Até o final da década de 80 e início da década de 90, as doenças não eram consideradas como fatores importantes na redução da produtividade do milho e a forma de controle priorizada era o uso de cultivares com maior resistência. Em um período intermediário, que pode ser abrangido até o início do segundo milênio, foi observada a intensificação das doenças. Houve, em resposta a este agravamento, uma grande ênfase na recomendação do manejo das doenças, o qual passou a indicar, além do uso de cultivares mais resistentes, o tratamento de sementes com fungicidas e o emprego de práticas culturais como rotação de culturas e a sincronização de épocas de semeadura em uma região. Atualmente, os danos provocados pelas doenças, vêm sendo observados com ainda maior freqüência e intensidade, em várias regiões ou épocas, o que tem, por vezes, requerido uma maior ampliação das medidas de controle. O lançamento de fungicidas mais eficientes para pulverização foliar das doenças do milho, a partir do início deste milênio, permitiu que este tipo de controle químico também fosse incorporado ao manejo de doenças.

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Os inimigos naturais de pragas da cultura de feijão constituídas por aranhas, Chrysoperla externa, Cycloneda sanguínea, Zelus sp., Geocoris sp. e Nabis sp. são importantes controladores de pragas dessa cultura. Este trabalho teve como objetivo testar o efeito de EM (efficient microorganisms) sobre a fauna de organismos benéficos. Foram avaliados 5 campos, sendo três deles conduzidos pelo sistema de plantio convencional (campos 1,2 e 3) e dois deles pelo sistema de plantio direto (campos 4 e 5). No campo 1 foram feitas 3 avaliações com a cultura nos estágios V4, R6 e R7, tendo sido encontrados nas parcelas tratadas com EM (PCEM), 19,735, 17,89%, 7,87% de inimigos naturais, enquanto nas parcelas testemunhas sem aplicação de EM (PC), 25,70%, 15,94% e 13,54%. No campo 2 foram feitas 2 avaliações nos estágios R6 e R7, tendo sido encontrados nas parcelas PCEM 20,20% e 15,84%; nas parcelas PC esses percentuais foram de 18,83, e 13,66. No campo 3 foram feitas 2 avaliações nos estagios R7 e R9, obtendo-se em PCEM, 18,16% e 20,37%, enquanto em PC, 22,59% e 14,90% de inimigos naturais. No campo 4 foi feita uma única avaliação no estagio R7 e os resultados foram de 21,47% (PDEM) e 22,89% (PD). No campo 5 foram feitas duas avaliações nos estágios R6 e R7, obtendo-se em PDEM 22,05% e 18,89%; no tratamento PD, 28,80 e 24,54%. Estes resultados se referem ao primeiro ano de aplicacao de EM, devendo ser repetidas nos anos seguintes, nos quais se espera maior percentual de inimigos naturais nas parcelas tratadas com EM que na parcelas testemunhas, o que já esta ocorrendo nos campos 2 e 3.

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Os níveis de concentração de CO2 atmosférico estão se elevando nas últimas décadas devido principalmente à queima de combustíveis fósseis. Essa alteração atmosférica, além de intensificar o fenômeno do efeito estufa, pode afetar o comportamento de algumas plantas e microrganismos de interesse agrícola. O CO2. por ser um componente básico da fotossíntese, em alta concentração, pode causar alterações na morfologia e nos processos fisiológicos das plantas, assim como na interação destas com fitopatógenos. Sendo assim, o presente estudo teve por objetivo avaliar o efeito da alta concentração de CO2 atmosférico na severidade do oídio, causado por Microsphaera diffitsa, e da ferrugem asiática, causado por Phakopsora pachyrhizi, na soja e também em alguns fatores relacionados ao desenvolvimento da planta que podem exercer influência na doença. como o crescimento, peso da matéria seca e nodulação. Foram realizados três ensaios em estufas de topo aberto com (E+CO2) ou sem (E) injeção de CO2 e sem estufa (T), correspondendo às concentrações de, aproximadamente, 647 ppm, 474 ppm e 453 ppm, respectivamente. No primeiro ensaio, foram avaliadas características de desenvolvimento da planta; no segundo, a severidade da ferrugem asiática, que ocorreu de Confia espontânea; e no terceiro, a severidade do oídio em quatro cultivares com diferentes níveis de resistência. As cultivares foram: FT-Estrela, altamente suscetível (AS); Embrapa 48, suscetível (S); FT-Cometa. moderadamente resistente (MR) e FT-5 (Formosa), resistente (R). Nos resultados obtidos, foi verificado um aumento significativo na severidade do oídio, no tratamento com injeção de CO2,em folhas primarias e na planta inteira das cultivares analisadas em conjunto. mas não houve alteração na expressão de resistência das cultivares. Para a ferrugem asiática, houve redução da severidade da doença com injeção do gás. A esporulação de ambos os patógenos não sofreu efeito no ambiente com injeção de CO. O efeito do CO2 incrementou o crescimento e a nodulação das plantas, de modo geral: no entanto, o peso da matéria seca não se alterou significativamente. O CO2 em altas concentrações na atmosfera pode alterar a severidade de doenças e, assim sendo, as estratégias de manejo fitossanitário da cultura.