56 resultados para Ave Comportamento

em Biblioteca Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas da UERJ


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O comportamento territorial uma estratgia de monopolizao de recursos quando esses so essenciais para o sucesso reprodutivo de um organismo. Um territrio uma rea de uso exclusivo, defendido contra invasores coespecficos de mesmo sexo, resultante da interao social entre vizinhos. A territorialidade exerce importante papel no sistema reprodutivo de uma espcie, pois influencia a participao do macho na reproduo. Nesses casos, as fmeas podem obter vantagens diretas, como stios de nidificao e cuidado parental. O comportamento territorial tambm exerce influncia na regulao do tamanho populacional atravs de uma relao entre custos e benefcios individuais: em ambientes timos e com alta densidade populacional, os territrios so pequenos com pouca substituio, e jovens machos tm dificuldade para conseguirem estabelecer-se. O presente estudo teve como objetivo investigar aspectos comportamentais do tropeiro-da-serra, espcie rara e endmica de Floresta Atlntica, com distribuio bastante restrita. Ao longo de 18 meses na Ilha Grande (RJ), analisamos seu comportamento territorial, mensuramos os tamanhos de territrios individuais de machos e realizamos estimativas de densidade populacional. O playback foi utilizado para atestar a presena de territorialidade na espcie, para simular a aproximao de coespecficos (interaes intraespecficas) e para induzir o deslocamento dos indivduos at os limites de seus territrios. Para investigar as respostas comportamentais aproximao de invasores, analisamos quantitativamente as reaes dos indivduos a estmulos sonoros (vocalizao espontnea e induzida pelo playback). Os territrios individuais foram definidos em duas estaes reprodutivas atravs do mtodo do Mnimo Polgono Convexo (MPC) em uma rea equivalente a 20ha. A densidade populacional foi definida atravs do nmero de territrios encontrados e pelo nmero de indivduos vistos/ouvidos por unidade de rea atravs de transeces lineares. As vocalizaes espontneas e induzidas ocorreram somente entre os meses de agosto a janeiro, caracterizando uma estao reprodutiva bem definida. Durante este perodo, os machos tornaram-se solitrios e agressivos com coespecficos; na fase no-reprodutiva, entretanto, os indivduos mostram-se sociveis, forrageando em pequenos grupos de at quatro indivduos. Os resultados indicam que o territrio estabelecido para a monopolizao de alimento e acesso s fmeas. Essas observaes sugerem que a espcie estudada territorialista. Foram estimados sete territrios com valores entre 0,21ha e 0,73ha (0,43 + 0,16ha). Os indivduos apresentaram fidelidade territorial, ocupando os mesmos territrios em duas estaes reprodutivas. A densidade populacional de L. lanioides apresentou flutuaes ao longo do ano, com os maiores valores encontrados durante a estao reprodutiva (variando entre 0,37 e 1,84 indivduos/ha). Flutuaes na densidade populacional podem apontar migraes altitudinais motivadas por variaes na disponibilidade de recursos alimentares. Conclumos que o comportamento reprodutivo de L. lanioides no se enquadra no conceito de sistema reprodutivo em leks, conhecido em outros cotingdeos (ex. Lipaugus vociferans), no qual a corte um comportamento social, com disputa por status de dominncia, e o papel do macho resume-se cpula sem benefcios diretos para as fmeas. Dessa forma, os resultados do presente estudo trazem informaes originais sobre a biologia de L. lanioides

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A distribuio espacial dos indivduos decorrente da presena e ausncia de microhbitats adequados, sendo aqueles que se estabelecem nas melhores manchas favorecidos pela seleo natural. A aquisio de um territrio permite a manuteno do indivduo e o sucesso reprodutivo. A reproduo considerada de alto custo energtico, pois h deslocamento dos recursos para a manuteno de uma prole em vez de serem incorporados no crescimento individual. Investir em uma prole no significa alcanar o sucesso reprodutivo. O sucesso reprodutivo pode ser afetado, por exemplo, por eventos de predao, disponibilidade de alimento e cuidado parental. Este ltimo pode ser realizado por ambos os membros do par reprodutor ou por apenas um deles. A desero do cuidado parental por um dos sexos pode ser uma resposta cpulas extra-par. Formicivora littoralis tem distribuio muito restrita. a nica espcie de ave considerada endmica de restinga e se encontra ameaada de extino, embora seja localmente abundante. O presente estudo teve como objetivos: 1) estimar os tamanhos de territrios e compara-los entre estao reprodutiva e no reprodutiva; 2) testar a influncia do tamanho dos indivduos e quantidade de vizinhos no tamanho do territrio; 3) descrever ninhos, ovos, filhotes e determinar o sucesso reprodutivo; 4) quantificar o cuidado parental; 5) desenvolver marcadores moleculares de microssatlites para determinar paternidade. Para os indivduos capturados e marcados individualmente, foram obtidas amostras de sangue e medidas morfomtricas (tarso, asa, cauda, comprimento total), alm do peso. Os tamanhos dos territrios foram estimados pelo mtodo do mnimo polgono convexo (unindo pontos onde machos foram registrados vocalizando). A densidade foi estimada com base no tamanho dos territrios. Aspectos da reproduo foram acessados por meio de busca mensal por ninhos e acompanhamento destes por dois dias consecutivos. Foram obtidas as taxas de predao e a quantificao do cuidado parental. Para a paternidade foram utilizados sete marcadores de microssatlites, desenvolvidos para este fim. Formicivora littoralis possui territrio pequeno (0,008 a 0,32ha), que varia de acordo com a estao (menor na estao reprodutiva). O tamanho do territrio no foi relacionado com o tamanho do indivduo, mas apresentou resultado significativo quando comparado com a quantidade de territrios vizinhos, mostrando ser menor quanto maior o nmero de vizinhos. A espcie apresentou elevada densidade (0,53 a 1,15 indivduos/km2). Com relao reproduo, ninhos tem o formato de cesto aberto onde foram postos no mximo dois ovos. Os filhotes nasceram sem penas. A razo sexual no ninho foi igual em ambos os sexos. A taxa de predao foi elevada na fase de incubao quando comparada fase no ninho aps a ecloso. O cuidado parental (durante a incubao e com os filhotes) foi realizado pelos dois sexos, sem diferenas na proporo do investimento realizado. Dos nove ninhos analisados, todos contiveram pelo menos um ninhego proveniente de fertilizao extra-par. Um total de 81,2% dos ninhegos (13 em 16) no foram prole biolgica do macho do par reprodutor que realizava o cuidado parental e que se encontrava pareado socialmente com a fmea. Essa taxa foi a mais elevada entre os estudos j realizados nos neotrpicos

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O objetivo deste estudo in vitro foi analisar o comportamento superficial do titnio comercialmente puro (grau 2 ASTM) usinado e obtido pelo processamento de metalurgia do p sob a ao de diferentes solues fluoretadas, atravs da anlise do grau de corroso em microscopia ptica (MO) e da rugosidade superficial. Alm disso, o estudo se props a comparar essas anlises com os resultados obtidos com o titnio fundido da dissertao de mestrado de Barros (2004). Todas as amostras receberam procedimento metalogrfico padro e foram divididas em grupos: Gr.1- saliva artificial com pH 7.0 (controle), Gr.2- gel de flor fosfato acidulado a 1,23% com pH 3.5, Gr.3- gel de NaF a 2% com pH 6.5, Gr.4- soluo de NaF a 0,05% com pH 4.0 e Gr.5- soluo de NaF a 0,05% com pH 7.5. As amostras foram expostas a estas solues por 1, 4, 8 e 16 min, intercaladas com imerso em saliva artificial por 24 h, e depois foram observadas em MO e MEV, a cada intervalo de tempo. As imagens em MO, 100x, foram classificadas atravs de escores de 0 a 4, conforme o grau de corroso. A rugosidade foi analisada utilizando o parmetro Ra. Os resultados da anlise de MO foram tratados estatisticamente pelo teste qui-quadrado e da rugosidade pelo teste F de Snedecor e de Bonferroni (p<0,05). Nos trs tipos de amostras, o Gr2 apresentou a corroso mais severa, e os Gr.4 e 5 apresentaram os menores graus de corroso. Entretanto, nas amostras usinadas o Gr5 apresentou uma corroso menos acentuada em relao ao Gr4. No Gr3 houve um aumento da corroso em funo do tempo, sendo que as amostras fundidas mostraram este aumento mais rapidamente. Houve um aumento significativo na rugosidade superficial no Gr.2 nos trs tipos de amostras. Nos diversos grupos, os valores de rugosidade superficial das amostras fundidas foram significantemente maiores que os das usinadas e as de metalurgia do p. Os autores concluram que as solues fluoretadas de uso odontolgico so danosas s superfcies do titnio fundido, usinado e metalurgia do p, principalmente as solues com alta concentrao de fluoreto.

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Alouatta clamitans uma espcie endmica da Mata Atlntica, bioma que vem sendo continuamente reduzido, o que torna de extrema urgncia o conhecimento sobre a espcie. No Estado do Rio de Janeiro, sua rea de ocorrncia abrange a regio da Ilha Grande, municpio de Angra dos Reis. A Ilha Grande possui uma extensa rea de preservao, o Parque Estadual da Ilha Grande, que atua na conservao de cerca de 62,5% da sua extenso. O isolamento das espcies em ilhas pode provocar o desenvolvimento de caractersticas morfolgicas e comportamentais diferentes das espcies do continente. No entanto, no existem trabalhos sistematizados sobre a ecologia e o comportamento da espcie no local. Este estudo objetivou analisar aspectos do comportamento de Alouatta clamitans na Ilha Grande, contribuindo para uma melhor compreenso sobre a biologia da espcie. Durante nove meses foram registrados dados de composio social e comportamento de grupos da espcie atravs da amostragem por varredura instantnea e todas as ocorrncias. Observou-se que o tamanho mdio dos grupos foi de cinco indivduos e a composio social por grupo foi representada por um a dois machos adultos, uma a trs fmeas adultas e imaturos de diferentes classes etrias, com predominncia de grupos unimacho. Em mdia, os grupos eram compostos por 22% de machos adultos, 38% de fmeas adultas, 4% de machos subadultos, 27% de juvenis e 9% de infantes. O comportamento mais observado foi o repouso (45,2%), seguido da alimentao (28%), movimentao (21,7%) e comportamento social (5,1%), e dentre os comportamentos sociais, o mais exibido foi a vocalizao (45,8%), seguido dos comportamentos de catao (33,7%), agonstico (7,9%), brincadeira (5,8%), marcao (4,2%) e comportamento sexual (2,6%). No foram encontradas diferenas estatisticamente significativas nestas atividades entre os perodos seco e chuvoso. As vocalizaes foram predominantemente emitidas por machos e adultos e estiveram relacionadas ao encontro de grupos. O comportamento de catao teve as fmeas adultas como principais iniciadoras e os machos adultos, principais receptores, sendo realizado durante o comportamento de repouso, aps a cpula, aps e durante encontro de grupos e aps perseguies. Os comportamentos agonsticos tiveram relao com o encontro de grupos em 40% dos registros e em 33,3% destes ocorreu entre fmeas e pareceu estar associado disputa por alimento e espao, mas no houve registros de agresso fsica. O comportamento de marcao envolveu a utilizao da garganta e das costas e esteve relacionado com encontros inter-grupais e com a ocorrncia de chuvas. Cinco cpulas foram registradas no perodo de estudo nos meses de setembro, outubro e fevereiro e tiveram durao menor que um minuto. Nos encontros com primatas de outras espcies, os bugios pareceram neutros em relao aos estmulos. Os dados obtidos sobre a composio dos grupos, padro de atividades e comportamentos sociais observados na Ilha Grande, de maneira geral, mostraram-se semelhantes aos resultados obtidos em outros trabalhos sobre a espcie e o gnero, de maneira que podemos concluir que os grupos, mesmo residentes em ilha, no demonstraram modificaes comportamentais significativas que possam diferenciar-lhes de populaes estudadas no continente.

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Nas ltimas dcadas, teorias tm sido formuladas para interpretar o comportamento de solos no saturados e estas tm se mostrado coerentes com resultados experimentais. Paralelamente, vrias tcnicas de campo e de laboratrio tm sido desenvolvidas. No entanto, a determinao experimental dos parmetros dos solos no saturados cara, morosa, exige equipamentos especiais e tcnicos experientes. Como resultado, essas teorias tm aplicao limitada a pesquisas acadmicas e so pouco utilizados na prtica da engenharia. Para superar este problema, vrios pesquisadores propuseram equaes para representar matematicamente o comportamento de solos no saturados. Estas proposies so baseadas em ndices fsicos, caracterizao do solo, em ensaios convencionais ou simplesmente em ajustes de curvas. A relao entre a umidade e a suco matricial, convencionalmente denominada curva caracterstica de suco do solo (SWCC) tambm uma ferramenta til na previso do comportamento de engenharia de solos no saturados. Existem muitas equaes para representar matematicamente a SWCC. Algumas so baseadas no pressuposto de que sua forma est diretamente relacionada com a distribuio dos poros e, portanto, com a granulometria. Nestas proposies, os parmetros so calibrados pelo ajuste da curva de dados experimentais. Outros mtodos supem que a curva pode ser estimada diretamente a partir de propriedades fsicas dos solos. Estas propostas so simples e conveniente para a utilizao prtica, mas so substancialmente incorretas, uma vez que ignoram a influncia do teor de umidade, nvel de tenses, estrutura do solo e mineralogia. Como resultado, a maioria tem sucesso limitado, dependendo do tipo de solo. Algumas tentativas tm sido feitas para prever a variao da resistncia ao cisalhamento com relao a suco matricial. Estes procedimentos usam, como uma ferramenta, direta ou indiretamente, a SWCC em conjunto com os parmetros efetivos de resistncia c e &#61542;. Este trabalho discute a aplicabilidade de trs equaes para previso da SWCC (Gardner, 1958; van Genuchten, 1980; Fredlund; Xing, 1994) para vinte e quatro amostras de solos residuais brasileiros. A adequao do uso da curva caracterstica normalizada, proposta por Camapum de Carvalho e Leroueil (2004), tambm foi investigada. Os parmetros dos modelos foram determinados por ajuste de curva, utilizando tcnicas de problema inverso; dois mtodos foram usados: algoritmo gentico (AG) e Levenberq-Marquardt. Vrios parmetros que influnciam o comportamento da SWCC so discutidos. A relao entre a suco matricial e resistncia ao cisalhamento foi avaliada atravs de ajuste de curva utilizando as equaes propostas por berg (1995); Sllfors (1997), Vanapalli et al., (1996), Vilar (2007); Futai (2002); oito resultados experimentais foram analisados. Os vrios parmetros que influnciam a forma da SWCC e a parcela no saturadas da resistncia ao cisalhamento so discutidos.

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O comportamento territorial exibido por animais que competem por recursos dentro de uma rea especfica defendida. Ao excluir competidores potenciais desta rea atravs de comportamentos agressivos, os indivduos territoriais garantem acesso prioritrio aos recursos essenciais para sua sobrevivncia e reproduo. Em anfbios anuros, a territorialidade tem sido relacionada principalmente com espcies de reproduo prolongada, cujos stios reprodutivos esto disponveis durante todo o ano. O presente trabalho foi realizado em um trecho de riacho na Floresta da Tijuca, Rio de Janeiro. Foram realizadas quatro visitas consecutivas a rea de amostragem em cada ms (abril/2009 agosto/2010). O objetivo foi responder questes sobre a territorialidade dos indivduos da espcie Hylodes nasus: (rea de vida, fidelidade ao stio, comportamentos agonsticos e combates fsicos). As reas de vida dos machos apresentaram relao significativa com o nmero de recapturas. O tamanho da rea de vida das fmeas foi ligeiramente maior do que dos machos. Os machos apresentaram maior fidelidade do que as fmeas. A fidelidade apresentou resultado significativo com o CRC e a massa corporal dos indivduos. Foram observadas 50 interaes agonsticas entre machos, sendo exibidos 11 comportamentos agressivos. Foram observados 19 combates fsicos, sendo os machos envolvidos classificados como residente, intruso, vencedor ou perdedor. Todas as disputas foram vencidas por indivduos residentes. Informaes a respeito da influncia de fatores ambientais sobre a populao de H. nasus, aspectos da estrutura populacional e descrio do microhbitat tambm so fornecidos.

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Nesta dissertao foi desenvolvido o sistema SAQUA (Sistema para Anlise da Qualidade das guas Fluviais), que permite o acompanhamento dos dados de sries histricas de parmetros fsico-qumicos para anlise da qualidade de guas fluviais. A alimentao do sistema SAQUA se d a partir do arquivo tipo texto gerado no Hidroweb, sistema de banco de dados hidrolgicos da ANA (Agncia Nacional de guas), disponibilizado na internet. O SAQUA constitui uma interface que permite a anlise espao-temporal de parmetros de qualidade da gua especficos definidos pelo usurio. A interface foi construda utilizando o servidor de mapas Mapserver, as linguagens HTML e PHP, alm de consultas SQL e o uso do servidor Web Apache. A utilizao de uma linguagem dinmica como o PHP permitiu usar recursos internos do Mapserver por meio de funes que interagem de forma mais flexvel com cdigos presentes e futuros, alm de interagir com o cdigo HTML. O Sistema apresenta como resultado a representao grfica da srie histrica por parmetro e, em mapa, a localizao das estaes em anlise tambm definidas pelo usurio, geralmente associadas a uma determinada regio hidrogrfica. Tanto na representao grfica da srie temporal quanto em mapa, so destacados a partir de cdigo de cores a estao de monitoramento e a observao em que os limites estabelecidos na resoluo CONAMA 357/05 no foi atendido. A classe de uso da resoluo CONAMA que ser usada na anlise tambm pode ser definida pelo usurio. Como caso de estudo e demonstrao das funes do SAQUA foi escolhida a bacia hidrogrfica do rio Paraba do Sul, localizada na regio hidrogrfica Atlntico Sudeste do Brasil. A aplicao do sistema demonstrou timos resultados e o potencial da ferramenta computacional como apoio ao planejamento e gesto dos recursos hdricos. Ressalta-se ainda, que todo o sistema foi desenvolvido a partir de softwares disponibilizados segundo a licena GPL de software livre, ou seja, sem custo na aquisio de licenas, demonstrando o potencial da aplicao destas ferramentas no campo dos recursos hdricos.

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Desde o Sculo passado, a figura feminina tem o seu papel e o seu comportamento social impostos pelo meio do qual ela faz parte. Atualmente, embora muitas mudanas tenham ocorrido, ainda h expectativa quanto s atitudes e aos padres femininos, sejam eles de forma fsica, de vesturio ou de comportamento. Na busca de tais modelos de sucesso, a mulher v como aliada a revista femininaNo podemos nos esquecer, a respeito das revistas femininas, que historicamente as mulheres tiveram acesso leitura e escrita bastante tempo depois dos homens. Por esse motivo, talvez, elas possam ser vistas como uma presa fcil aos olhos dos editores, uma vez que seu contato com a leitura recente e consequentemente sua anlise crtica menos desenvolvida. Um dos recursos utilizados pela mdia, entre elas as revistas femininas, explorar ao mximo o carter argumentativo dos termos. Uma vez que seu objetivo maior exercer influncia sobre a populao, ela utiliza o poder de persuaso das palavras para alcanar tal objetivo.A dissertao que ora apresento teve por objetivo no s a busca dos artifcios argumentativos utilizados nessas revistas, a fim de convencer a mulher do Sculo XXI de que seu papel permanece inalterado, mas tambm mostrar que esse tipo de manifestao escrita deve ser lido com maior cuidado e maior ateno diferentemente do que da atitude habitual de leitura de textos cujo nico objetivo apenas entreter

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A experincia dos engenheiros estruturais e os conhecimentos adquiridos pelo uso de materiais e novas tecnologias, tm ocasionado estruturas de ao e mistas (ao-concreto) de passarelas cada vez mais ousadas. Este fato tem gerado estruturas de passarelas esbeltas, e consequentemente, alterando os seus estados de limite de servio e ltimo associados ao seu projeto. Uma consequncia direta desta tendncia de projeto o aumento considervel das vibraes das estruturas. Portanto, a presente investigao foi realizada com base em um modelo de carregamento mais realista, desenvolvido para incorporar os efeitos dinmicos induzidos pela caminhada de pessoas. O modelo de carregamento considera a subida e a descida da massa efetiva do corpo em cada passo. A posio da carga dinmica tambm foi alterada de acordo com a posio do pedestre sobre a estrutura e a funo do tempo gerada, possui uma variao espacial e temporal. O efeito do calcanhar do pedestre tambm foi incorporado na anlise. O modelo estrutural investigado baseia-se em uma passarela tubular (ao-concreto), medindo 82,5m. A estrutura composta por trs vos (32,5 m, 20,0 m e 17,5 m, respectivamente) e dois balanos (7,5 m e 5,0 m, respectivamente). O sistema estrutural constitudo por perfis de ao tubular e uma laje de concreto, e atualmente utilizada para travessia de pedestres. Esta investigao realizada com base em resultados experimentais, relacionando a resposta dinmica da passarela com as obtidas via modelos de elementos finitos. O modelo computacional proposto adota as tcnicas de refinamento de malha, usualmente presente em simulaes pelo mtodo de elementos finitos. O modelo de elementos finitos foi desenvolvido e validado com resultados experimentais. Este modelo de passarela tubular permitiu uma avaliao dinmica completa, investigando especialmente ao conforto humano e seus limites de utilizao associados vibrao. A resposta dinmica do sistema, em termos de aceleraes de pico, foi obtida e comparada com os valores limites propostos por diversos autores e padres de projeto. As aceleraes de pico encontradas na presente anlise indicou que a passarela tubular investigada apresentou problemas relacionados com o conforto humano. Por isso, foi detectado que este tipo de estrutura pode atingir nveis de vibraes excessivas que podem comprometer o conforto do usurio na passarela e especialmente a sua segurana.

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Fatores extrnsecos afetam a ecologia trmica e o comportamento de lagartos no habitat, com as caractersticas ambientais locais podendo ocasionar alteraes na temperatura corprea (Tc) e no comportamento destes animais. Entretanto, fatores intrnsecos tambm representam uma importante influncia para sua biologia, assim como fatores filogenticos (histricos). Liolaemus lutzae (Liolaemidae) uma espcie de lagarto com ocorrncia restrita a restingas do estado do Rio de Janeiro (entre a Restinga da Marambaia no municpio do Rio de Janeiro e a restinga da Praia do Per no municpio de Cabo Frio), vivendo exclusivamente na zona de vegetao halfila-psamfila-reptante a chamada rea-de-praia da restinga (sujeita a altas temperaturas ambientais e ventos intensos constantes). Nessa rea, onde vivem restritos a uma faixa de poucos metros de restinga, os indivduos se abrigam escavando abrigos no substrato arenoso. Avaliei a importncia de fontes ambientais de calor, da intensidade dos ventos, do sexo, da ontogenia, do comprimento rostro-cloacal (CRC) e da massa corprea para a Tc e a taxa de atividade de lagartos L. lutzae (observando a ocorrncia de variaes sazonais), em estudos conduzidos no municpio de Arraial do Cabo, estado do Rio de Janeiro, sudeste do Brasil. Alm disso, eu analisei se o comportamento de L. lutzae, direcionando as aberturas de seus abrigos foi afetado por fatores ambientais nas restingas da Reserva Ecolgica Estadual de Jacarepi e do Parque Natural Municipal de Grumari, ambas no estado do Rio de Janeiro. A atividade dos lagartos se estendeu durante o dia (0600h s 1800h), com mximo entre 1100h e 1300h (com variaes sazonais). A Tc dos indivduos foi 31,7 &#61617; 3,4 C, e variou ao longo do dia e sazonalmente. Em ambas as estaes a Tc dos lagartos relacionaram-se s temperaturas do microhabitat (substrato e ar). A intensidade do vento influenciou a Tc dos lagartos (causando seu decrscimo), e a intensidade mdia do vento afetou o nmero de lagartos ativos (causando reduo da atividade). Houve diferenas intersexuais no CRC, com os machos maiores do que as fmeas, embora as fmeas tenham tido maior massa corprea relativa ao CRC correspondente, comparado aos machos. A Tc tambm diferiu inter-sexualmente (com machos mais quentes do que fmeas) e ontogeneticamente (com jovens mais quentes do que adultos depois de removido o efeito do tamanho corpreo). Houve relaes entre a Tc e o CRC e entre a Tc e a massa corprea, com lagartos maiores tendo Tc mais elevada (causada pela inrcia trmica dos corpos). A variabilidade na Tc dos lagartos parece refletir a interao entre caractersticas ambientais locais, fatores intrnsecos e a filogenia da espcie. As aberturas dos abrigos foram localizadas principalmente prximas linha de praia (possivelmente devido ao substrato menos compacto), predominantemente em terrenos inclinados e tiveram uma tendncia de orientao influenciada pela inclinao do terreno. O comportamento de L. lutzae de orientar a entrada de seus abrigos para a direo descendente das inclinaes pode ser vantajoso para torn-los menos vulnerveis a potenciais ameaas e distrbios vindos da superfcie.

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A forma e o tamanho de um determinado organismo devem caracterizar aspectos ecolgicos, uma vez que a morfometria resultado da evoluo. Diferenas nos caracteres morfolgicos podem ter sido causadas por isolamento geogrfico, mesmo em perodos de tempo relativamente curtos. O estudo da morfologia ecolgica uma tentativa de compreender a relao funcional entre variao morfolgica e a ecologia dos animais. A variao nos atributos morfomtricos de tamanho corpreo entre os sexos pode ser um resultado da ao da seleo sexual. O presente estudo aborda uma comparao intrasexual e entre rea continental e insular da morfologia de Conopophaga melanops (Vieillot, 1818), tendo sido realizado em uma rea na Ilha Grande e em outra rea na Reserva Ecolgica Rio das Pedras (ReRP), RJ. A espcie, endmica de Mata Atlntica e estritamente florestal, apresenta dimorfismo sexual, contudo indivduos jovens possuem plumagem similar a de fmeas. As aves foram capturadas com redes neblina, e doze medidas morfomtricas foram obtidas de 51 indivduos. A confirmao do sexo foi realizada por mtodos moleculares baseados no DNA em 69 amostras. O percentual de erro na identificao do sexo em campo, pela plumagem, foi de 9,7%. A confirmao molecular do sexo uma importante ferramenta que tm potencial de revelar padres demogrficos em estudos comportamentais e reprodutivos desta espcie. Na ReRP o comprimento da asa e a varivel distncia da cabea at a ponta do bico apresentaram uma diferena significativa, sendo maior para machos do que para fmeas. J na Ilha Grande, as nicas variveis que apresentaram diferena significativa foram comprimento da cauda (maior em machos) e altura do bico na base (maior em fmeas). As diferenas de tamanho da asa entre os sexos corroboram com padres de diversas outras espcies Neotropicais. A diferena morfomtrica do bico pode estar associada ecologia alimentar desta espcie. Tanto fmeas quanto machos foram maiores na ilha do que no continente com relao ao comprimento total e comprimento da asa, alm de comprimento da cauda maior para os machos.

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O caos determinstico um dos aspectos mais interessantes no que diz respeito teoria moderna dos sistemas dinmicos, e est intrinsecamente associado a pequenas variaes nas condies iniciais de um dado modelo. Neste trabalho, feito um estudo acerca do comportamento catico em dois casos especficos. Primeiramente, estudam-se modelos prinflacionrios no-compactos de Friedmann-Robertson-Walker com campo escalar minimamente acoplado e, em seguida, modelos anisotrpicos de Bianchi IX. Em ambos os casos, o componente material um fluido perfeito. Tais modelos possuem constante cosmolgica e podem ser estudados atravs de uma descrio unificada, a partir de transformaes de variveis convenientes. Estes sistemas possuem estruturas similares no espao de fases, denominadas centros-sela, que fazem com que as solues estejam contidas em hipersuperfcies cuja topologia cilndrica. Estas estruturas dominam a relao entre colapso e escape para a inflao, que podem ser tratadas como bacias cuja fronteira pode ser fractal, e que podem ser associadas a uma estrutura denominada repulsor estranho. Utilizando o mtodo de contagem de caixas, so calculadas as dimenses caractersticas das fronteiras nos modelos, o que envolve tcnicas e algoritmos de computao numrica, e tal mtodo permite estudar o escape catico para a inflao.

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Em roedores, as vibrissas so detectores tteis que desempenham papel importante na explorao espacial do ambiente e na discriminao de texturas. No crtex somatosensorial, os campos receptivos de cada uma das vibrissas esto organizados no hemisfrio contralateral em colunas discretas denominadas barris. A leso unilateral dos barris produz um comportamento assimtrico caracterizado pela reduo no uso da vibrissa contralateral leso na explorao do ambiente, assimetria esta que diminui progressivamente na medida em que os animais so repetidamente testados. Em ratos, este comportamento, normalmente medido pelo nmero de vezes que os animais encostam as vibrissas na parede de um campo aberto, tem se mostrado uma ferramenta importante em estudos de plasticidade e recuperao funcional aps leses corticais. Contudo, em camundongos com leses unilaterais dos barris, o registro dos toques das vibrissas na parede tem levado a resultados contraditrios. Esse trabalho tem por objetivo principal o estabelecimento de um modelo comportamental para avaliao da recuperao funcional aps leses unilaterais dos barris do crtex somatosensorial em camundongos. Para tanto, o sentido dos deslocamentos realizados prximos s quinas do campo aberto foi registrado em camundongos Suos machos submetidos crioleso unilateral dos barris foi avaliado em trs estudos independentes. No primeiro estudo, demonstramos que no grupo Criolesado houve um predomnio dos deslocamentos em sentido contralateral na primeira vez em que foram testados no campo aberto e este resultado foi independente do fato de na primeira sesso ter sido realizada um ou nove dias aps a cirurgia. Alm disso, demonstramos que o predomnio de deslocamentos em sentido contralateral foi diminuindo na medida em que os animais eram repetidamente testados no campo aberto. No segundo estudo, demonstramos que os animais do grupo Criolesado que foram previamente submetidos a cinco sesses experimentais no campo aberto no apresentaram, aps a cirurgia, diferenas entre os deslocamentos realizados em sentido ipsolateral e contralateral leso. J no terceiro estudo, demonstramos que os animais do grupo Criolesado que no foram previamente testados no campo aberto apresentam um predomnio de deslocamentos em sentido contralateral, mesmo quando o teste foi realizado 48 dias aps a leso unilateral dos barris. Nossos dados sugerem que o sentido dos deslocamentos prximo s quinas do campo aberto pode ser uma ferramenta importante para avaliar a recuperao das leses unilaterais nos barris do crtex somatosensorial. Alm disso, para avaliar a recuperao funcional aps a leso unilateral dos barris do crtex somatossensorial, sem o vis da habituao situao do teste, os animais devem ser testados apenas uma vez

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O presente estudo teve como objetivo avaliar a influncia da variao da intensidade de luz, para uma mesma exposio radiante, na resistncia flexo, na microdureza e na resistncia trao diametral de uma resina convencional e de uma resina de baixa contrao. Para a confeco dos corpos de prova foram utilizadas as resinas Filtek Z250 (3M ESPE) e Filtek P90 LS (3M ESPE) fotoativadas por meio dos seguintes protocolos: Convencional (400mW/cm por 60 s), Mdia intensidade (700mW/cm por 34 s) e Alta intensidade (950mW/cm por 26 s). Todos os corpos de prova receberam a mesma exposio radiante de 24J/cm. A resistncia flexo foi avaliada por meio do ensaio de flexo trs pontos. Para este ensaio foram confeccionados trinta corpos de prova de cada material (n=10) com dimenses de 10mm x 2mm x 1mm. A avaliao da microdureza Knoop foi obtida a partir de seis discos de cada resina com 5mm de dimetro por 2mm de espessura (n=2), sendo realizadas cinco indentaes em cada espcime. Trinta corpos de prova clindricos de cada compsito (n=10) com 3mm de dimetro por 6mm de altura foram confeccionados para a realizao do teste de trao diametral. A anlise estatstica dos resultados obtidos foi realizada por meio do teste de anlise de varincia (ANOVA) e do teste de mltiplas comparaes de Tukey (p < 0.05). A resistncia flexo da resina P90 no foi influenciada de forma significativa pelas diferentes formas de ativao, enquanto a Z250 obteve resultados significantemente maiores para o protocolo de alta intensidade em relao ao convencional. Em todas as intensidades de luz, os resultados da Z250 foram significativamente maiores que os da P90. A microdureza da resina P90 foi estatisticamente maior para o grupo de mdia intensidade em relao aos outros, j a Z250 no obteve resultados com diferena estatstica em relao s formas de ativao. Para a mesma irradincia, a Z250 obteve maiores valores de microdureza do que a P90, com exceo para o protocolo de mdia intensidade em que no houve diferena estatstica entre os materiais. Os valores de resistncia trao no foram influenciados de forma significativa nem pelas diferentes intensidades de luz, nem pelos materiais utilizados. A influncia da variao da intensidade de luz depende do tipo de compsito utilizado e da propriedade mecnica avaliada.

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Espcies exticas so consideradas a segunda maior ameaa ao meio ambiente, sendo um risco s espcies nativas devido predao, competio, hibridao e transmisso de patgenos. Callithrix jacchus e Callithrix penicillata so espcies exticas amplamente difundidas no Estado do Rio de Janeiro. No presente estudo, dados comportamentais e ecolgicos foram amostrados entre Setembro de 2008 e Agosto de 2009 usando-se o mtodo animal focal com amostragem instantnea, acompanhando sete grupos mistos de Callithrix spp. no arboreto do Jardim Botnico do Rio de Janeiro (JBRJ). A densidade dos saguis foi estimada em cerca de 130 indivduos por Km2. Na dieta, foram identificadas 51 espcies arbreas fontes de exsudatos e 39 espcies fontes de frutos, folhas, flores e nctar. Os saguis se alimentaram tambm de invertebrados, pequenos vertebrados, e alimentos direta ou indiretamente fornecidos por visitantes do JBRJ. O consumo de exsudatos foi maior na estao mais seca, e de frutos e insetos na estao mais chuvosa. Os saguis utilizaram mais os estratos verticais intermedirios e sub-bosque nas suas atividades dirias, e reas protegidas por epfitas no dossel de 30 espcies diferentes de rvores como locais de dormida. Os saguis apresentaram relaes interespecficas harmnicas, neutras e desarmnicas com diversas espcies de aves e mamferos. A disperso de sementes de rvores exticas e o uso exagerado de espcimes vegetais para gomivoria pelos saguis podem afetar a integridade da coleo do JBRJ. A alta densidade de saguis e predao de espcies da fauna local podem afetar o equilbrio da comunidade faunstica. Com base nas observaes in situ, as espcies alctones C. jacchus e C. penicillata causam danos e necessitam de manejo, que deve ser estudado e implementado para o controle criterioso de suas populaes.