381 resultados para Doença de Parkinson Genética Teses


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Estudo cujo objeto tratou da incluso do cliente estomizado no mundo do trabalho. Os objetivos foram: identificar as dificuldades e facilidades dos clientes estomizados para incluso no mundo do trabalho; analisar as possibilidades de incluso no mundo do trabalho; discutir, a partir do ponto de vista do cliente estomizado, as orientaes fornecidas pelos enfermeiros com vistas incluso no mundo do trabalho. O referencial terico baseou-se no campo da Sade do Trabalhador, enfocando a reabilitao profissional e o captulo de bases conceituais abordou o conhecimento da estomaterapia, do mundo do trabalho, da deficincia fsica e aspectos legais que envolvem a reabilitao do estomizado no mundo laboral. O desenho metodolgico foi de uma pesquisa descritiva, exploratria, de natureza qualitativa, realizada com 20 clientes estomizados definitivos, aos quais se aplicou uma entrevista semiestruturada. O mtodo de anlise dos dados foi a Anlise Temtica de Contedo, a qual fez emergir quatro categorias: a) Sentidos do Trabalho para o Ser Estomizado; b) O Estomizado e Sua Problemtica Biopsicossocial; c) Contexto Social e Aspectos Legais Envolvendo a Incluso do Estomizado no Mundo Laboral; d) O Enfermeiro e Sua Participao na Reabilitao do Cliente Estomizado. Os resultados revelaram que a maioria dos sujeitos trabalhava informalmente e recebia ao mesmo tempo algum auxlio governamental. Ressalta-se que eles reconheciam a ilegalidade desta situao, porm, julgavam-na necessria devido aos baixos valores dos benefcios, enfatizando-se a sensao de utilidade causada pelo fato de trabalharem. Referiram que o retorno ao trabalho era prejudicado devido a empecilhos encontrados nas dimenses psquica, fsica e social, as quais estavam articuladas intimamente. Enfatizaram grande dificuldade em encontrarem empregos adequados s suas especificidades, e que no prejudicassem sua condio de sade, pois h necessidade de banheiros adaptados, de no exposio ao calor na regio do estoma e nem a esforos fsicos severos, sem contar com a necessidade de um emprego que lhes permita flexibilidade para irem s consultas da equipe multiprofissional. Os maiores empecilhos sociais referiram-se ao desconhecimento e descaso social e governamental a respeito do que ser estomizado, pois esta problemtica no divulgada, e nem conhecida pela maioria da populao. Em relao aos enfermeiros, os sujeitos foram quase unnimes em referirem falta de orientao por parte desses profissionais, acerca de esclarecerem sobre sua incluso no mundo do trabalho. Este fato caracterizou-se como preocupante, pois os enfermeiros so educadores por excelncia e a orientao est intimamente ligada ao processo de reabilitao. Concluiu-se que o retorno ao trabalho foi considerado essencial, mas existem inmeras dificuldades para que este retorno e manuteno no universo laboral. Estes empecilhos os levam a adquirirem aposentadorias precoces ou auxlios-doença. H de se rever o processo de reabilitao da pessoa com estoma, especialmente no que se refere a sua incluso no mundo do trabalho, no sentido de melhor prepar-la para suas potencialidades e limitaes, destacando-se que ela no incapaz e que existem atividades formais em que elas podem ser produtivas e felizes.

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A Periodontite e a Sndrome Metablica (SM) podem estar associadas com inflamaes sistmicas e resistncia insulnica, e assim as duas condies poderiam estar interrelacionadas. O objetivo deste estudo foi investigar a condio periodontal de pacientes no diabticos com a SM, e avaliar sua relao com os valores dos componentes metablicos da SM. Foram selecionados 165 pacientes no diabticos com SM, 135 dentados (31 homens e 104 mulheres) entre 30 e 82 anos e 30 edentados. Sessenta e quatro pacientes no diabticos e sem SM foram divididos em dois grupos: grupo saudvel periodontalmente e grupo com Periodontite Severa. A avaliao da SM foi baseada nos critrios definidos pela Federao Internacional de Diabetes em 2005. Excluindo os edentados do grupo de pacientes com SM, 14,8% pacientes eram saudveis periodontalmente, 40,7% com Periodontite moderada e 44,4% com Periodontite Severa. Entre os marcadores sistmicos do grupo com SM, somente o IMC do grupo com Periodontite no severa foi significativamente maior quando comparado ao grupo com Periodontite Severa e ao grupo desdentado. A extenso e severidade da doença periodontal nos pacientes com Periodontite Severa com ou sem SM eram semelhantes. Pacientes com Periodontite Severa e SM tinham valores mdios de glicemia, circunferncia da cintura, presso arterial sistlica e IMC significativamente maiores do que os observados nos pacientes com Periodontite Severa sem SM. No grupo sem SM os pacientes com Periodontite Severa apresentaram valores de HDL e circunferncia da cintura significativamente diferentes dos pacientes saudveis periodontalmente. Concluindo,a Periodontite Severa em pacientes com a SM e sem o Diabetes apresenta um padro semelhante a indivduos sem a SM. Pacientes com Periodontite Severa sem diagnstico de SM devem ser investigados para SM.

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A excreo urinria de glicosaminoglicanos (GAG) est alterada em vrias patologias do trato urinrio; o padro de excreo pode estar associado com o estado da doença. A excreo urinria de GAG em crianas com bexiga neurognica (BN) secundria a mielomeningocele (MMC) pode tambm estar alterada, mas at a presente data no h detalhamento epidemiolgico dos pacientes e no se correlacionou o padro de excreo com grau de disfuno vesical. Analisamos a excreo urinria de um grupo bem definido de crianas com MMC e correlacionamos os resultados com escore cistomtrico. As amostras de urina de 17 pacientes com MMC, 10 meninos e 7 meninas (mdia de idade DP de 4,6 2,9 anos) foram obtidas durante o exame cistomtrico. As amostras do grupo controle foram obtidas de 18 crianas normais, 13 meninos e 5 meninas (6,9 2,2 anos). Todas as crianas no estavam com infeco urinria, tinham funo renal normal e no estavam sob tratamento farmacolgico. A quantificao do GAG urinrio total foi expressa em &#956;g de cido hexurnico / mg de creatinina e a proporo dos diferentes tipos de GAGs sulfatados foi obtida por eletroforese em gel de agarose. A avaliao cistomtrica foi realizada utilizando aparelho de urodinmica Dynapack modelo MPX816 (Dynamed, So Paulo, Brasil), a partir da qual o escore cistomtrico foi calculado de acordo com procedimento recente publicado. [14]. No observamos diferena significativa na excreo urinria de GAG total entre meninos e meninas tanto no grupo com MMC ( 0,913 0,528 vs 0,867 0,434, p>0,05) como no grupo controle (0,546 0,240 vs 0,699 0,296, p>0,05). Os resultados mostraram tambm que a excreo de GAG urinrio no se correlacionou com a idade tanto no grupo com MMC ( r = -0,28, p> 0,05) como no grupo controle (r = -0,40, p> 0,05). Entretanto, a comparao dos dois grupos mostrou que o grupo com MMC excretava 52% a mais de GAG total que o grupo controle (0,894 0,477 vs 0,588 0,257, p <0,04). Nesses pacientes a excreo de GAG total no se correlacionou com a complacncia vesical isoladamente (r = -0,18, p> 0,05) mas foi significativa e negativamente correlacionada ao escore cistomtrico (r= -0,56, p<0,05). Em mdia, os pacientes com piores escores (<9) excretaram 81% a mais de GAG que os pacientes com melhor escore (>9) (1,157 0,467 vs 0,639 0,133, p<0,04). O sulfato de condroitin foi o GAG sulfatado predominante nos grupos neurognico e controles (92,5 7,6% vs 96,4 4,8%, respectivamente, p> 0,05), enquanto o sulfato do heparan estava presente em quantidades marcadamente menores; o dermatam sulfato no foi detectado. A excreo urinria de GAG em pacientes com MMC significativamente maior que a excreo das crianas normais e os altos valores encontrados esto correlacionados a um maior compromentimento da funo vesical. Evidncias em modelos animais com MMC induzida sugerem que alteraes no detrusor esto associadas a um elevado turnover da matriz extra celular (MEC) vesical, o que pode explicar a elevada excreo de GAG nos pacientes com MMC. Alm disso, esses resultados indicam que a excreo urinria de GAG pode ser usada como fator adjuvante para a caracterizao da disfuno vesical em pacientes com MMC.

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A influenza uma das doenças respiratrias agudas mais prevalentes e importante causa de absentesmo e presentesmo. Entretanto, a eficcia vacinal para influenza pode alcanar 80% quando h elevada correspondncia entre cepas vacinais e circulantes. Por este motivo, a empresa h anos promove campanha de vacinao, contudo, sem estimar sua efetividade (eficcia na reduo da carga da doença) e o impacto econmico (produtividade) para o aprimoramento de sua poltica de sade ocupacional. Considerou-se que a efetividade da campanha seria determinada pela eficcia vacinal previamente demonstrada em estudos randomizados, pelo grau de acurcia diagnstica ou de triagem dos casos, pelo nvel de adeso do profissional de sade ao registro no pronturio e do paciente ao informar a ocorrncia dos sintomas e pela cobertura vacinal alcanada. Com os objetivos de avaliar a efetividade e impacto econmico da campanha de vacinao para influenza, optou-se por um desenho estudo observacional de coorte histrico com caractersticas de estudo de interveno baseado em dados histricos da campanha de 2008 e informaes individuais sobre a frequncia de sintomas respiratrios e absentesmo, idade, gnero, funo (administrativa e operacional) e renda, comorbidades relevantes e tabagismo, obtidas mediante reviso de pronturio dos 12 meses subsequentes, comparadas entre os grupos de vacinados e no-vacinados (qui-quadrado e test t) e analisadas por regresso logstica, e estimada a frao prevenvel (proporo de episdios potenciais de influenza evitados pela vacinao). Foram analisados os pronturios de 2.425 trabalhadores (1.651 no-vacinados e 754 vacinados) correspondendo cobertura de 31,1%. A prevalncia de influenza observada foi de 10,4% e a vacinao foi efetiva entre os trabalhadores (RR=0,51; IC95% 39-67), quando considerados os sintomas de alta probabilidade de influenza. A frao prevenvel foi 0,09 (9 casos evitados a cada 100 trabalhadores vacinados). A campanha de vacinao foi mais efetiva e provocou maior impacto econmico entre os trabalhadores em regime operacional.

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A periodontite agressiva um processo inflamatrio de origem bacteriana mediado pelo sistema imunolgico do hospedeiro e provavelmente a forma mais grave de doença periodontal, apresentando destruio das estruturas tanto de proteo quanto de suporte dentrio, num perodo relativamente rpido, normalmente levando a perda prematura dos elementos dentrios e, em alguns casos, terapia antimicrobiana adjunta necessria em adio terapia mecnica. O objetivo do presente ensaio clnico randomizado controlado foi avaliar o efeito clnico da terapia fotodinmica como adjunto ao tratamento periodontal no cirrgico no tratamento da periodontite agressiva Os seguintes parmetros clnicos foram avaliados: ndice de placa visvel, sangramento sondagem, profundidade de bolsa sondagem, nvel de insero clnica relativo, envolvimento de furca e mobilidade. Foram selecionados dez pacientes com periodontite agressiva, os quais foram examinados no dia zero e aps trs meses.O desenho do estudo consistiu em um modelo de boca dividida, onde um hemiarco foi tratado com raspagem e alisamento radicular e terapia fotodinmica (laser diodo) e o outro apenas com raspagem e alisamento radicular. Trs meses aps o trmino do tratamento, os grupos teraputicos apresentaram resultados semelhantes para todos os parmetros clnicos avaliados: ambas as terapias tiveram sucesso, como reduo de profundidade de bolsa, ganho de nvel de insero clnica relativo, reduo de ndice de placa visvel, reduo de sangramento sondagem, diminuio de envolvimento de furca e diminuio de mobilidade, porm sem diferenas estatisticamente significantes entre elas. Dentro das limitaes do presente estudo, os resultados sugerem que a terapia fotodinmica adjuntamente ao tratamento periodontal no cirrgico mecnico foi to eficaz quanto o tratamento periodontal no cirrgico mecnico sozinho.

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Considerando-se que a famlia vivencia e partilha junto com o doente todos os sentimentos, emoes e angstias que envolve o diagnstico e o tratamento do cncer, o presente estudo teve como objetivos descrever as dimenses das representaes sociais acerca do cncer para familiares do cliente oncolgico em tratamento quimioterpico ambulatorial em uma unidade de referncia para o seu tratamento; analisar a representao social do cncer elaborada por familiares do cliente oncolgico em tratamento quimioterpico ambulatorial; e discutir as contribuies do enfermeiro junto famlia do cliente oncolgico em tratamento quimioterpico ambulatorial a partir da construo representacional do cncer para os sujeitos do estudo. De carter qualitativo, o caminho metodolgico foi construdo com base na Teoria das Representaes Sociais. Os sujeitos foram 30 familiares que estavam acompanhando o doente durante o tratamento quimioterpico. Os dados foram coletados a partir da realizao de entrevistas semi-estruturadas e analisados atravs da anlise de contedo de Bardin (1979), sistematizada por Oliveira (2008), com o auxlio do software QRS Nvivo 2.0. Da anlise dos dados emergiram seis categorias que compem o campo representacional e se expressa atravs das dimenses representacionais concretizadas nas seguintes categorias: sentimentos compartilhados por familiares de clientes oncolgicos em tratamento quimioterpico, que mostra que, ao se depararem com a doença e sua dura realidade, os familiares so acometidos por diversos tipos de sentimentos; imagens, metforas e conceitos no existir da famlia que enfrenta a doença, onde os familiares revelaram que o cncer percebido, entre outras coisas, como um monstro que invade a vida das pessoas e dela passa a tomar conta e a domin-la; preconceitos e estigmas na vivncia do cncer, que revelou que ainda hoje existem representaes e estigmas presentes na sociedade e em suas construes culturais acerca do cncer; diferentes prticas desenvolvidas no contexto da doença e do processo de adoecimento pelo cncer, que evidenciou as diferentes prticas presentes no discurso dos sujeitos, quais sejam, a de religiosidade no contexto do cncer, a de enfrentamento da doença, a de comunicao-ocultamento e de atitudes da famlia ao estar no mundo frente ao cncer; o processo de ancoragem e o conhecimento adquirido aps a experincia do cncer, onde surgiram os conhecimentos que os sujeitos adquiriram acerca do cncer e alguns elementos do processo de ancoragem do cncer; as vivncias do enfermeiro que trabalha em oncologia e suas contribuies junto famlia que alerta os enfermeiros para a necessidade de intervenes efetivas direcionadas assistncia integral do indivduo, levando em considerao a importncia da famlia. Conclui-se que ao se descobrir acompanhando um familiar que tem cncer, a famlia passa a viver um outro mundo, no qual a possibilidade de morte se mostra de forma inevitvel e iminente. Diante disso, a famlia passa a valorizar no apenas o cuidado dispensado ao doente, mas tambm anseia por uma ateno profissional que contemple seu existir e seu modo de viver.

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Trata-se de uma pesquisa qualitativa cujo objeto a percepo da enfermeira sobre a prtica do aleitamento materno no contexto da feminilizao da Aids. Tem por objetivos: analisar a percepo das enfermeiras de maternidade sobre a prtica do aleitamento materno e a feminilizao da Aids e discutir a prtica da enfermeira em relao ao aleitamento materno a partir da feminilizao da Aids. Os sujeitos do estudo foram nove enfermeiras de trs maternidades municipais do Rio de Janeiro que possuem ttulo de Hospitais Amigo da Criana. A coleta de dados foi realizada atravs de entrevistas semi-estruturadas. A tcnica de anlise do contedo foi baseada em Bardin. Emergiram trs categorias: a) A percepo da enfermeira sobre sua prtica quanto ao aleitamento materno; b) As percepes da enfermeira sobre a feminilizao da Aids; c) A prtica da enfermeira em relao ao aleitamento materno a partir da feminilizao da Aids. Constatamos que a enfermeira percebe sua prtica em relao ao aleitamento materno sob influncia das Polticas Pblicas voltadas para a promoo e proteo do mesmo, como a Iniciativa Hospital Amigo da Criana e o Alojamento Conjunto. Em relao Aids, o advento da feminilizao surpreende as enfermeiras que reagem com indignao, tristeza, medo e angstia. Estes sentimentos justificam-se, pois, para elas, pensar soropositividade em mulheres significa priv-las de exercer sua sade reprodutiva e sexual plenamente, ou seja, os papis esperados socialmente de uma mulher, como ser me e amamentar. A condio social e sexual da mulher (gnero) tambm emergiu dos depoimentos como determinantes para soropositividade. Ao perceberem sua prtica s mulheres soropositivas nas maternidades, as enfermeiras apontam dificuldades geradas pela dicotomia (incentivo ao aleitamento materno e inibio da lactao) tanto para elas profissionais quanto para as mulheres que no podem amamentar. O processo de feminilizao e os investimentos e recursos voltados para este acarretaram mudanas na prtica da enfermeira, que refere mais segurana pessoal aps disponibilizao de teste rpido para HIV e cursos de capacitao para os profissionais. Alm da prtica voltada para as questes tcnicas, apontam uma nova abordagem s mulheres soropositivas, como o objetivo de no exp-las s outras purperas nas enfermarias de alojamento conjunto. Desta maneira, constatamos que as mudanas ocorridas nas prticas das enfermeiras esto relacionadas com o estabelecimento de polticas pblicas voltadas para a amamentao e o HIV/Aids. Os valores pessoais ainda interferem na prtica das enfermeiras, e a Aids ainda vista como uma doença possuidora de estigmas tanto sociais quanto culturais. Reforamos a necessidade de estratgias que possam diminuir a divergncia das Polticas de Incentivo ao Aleitamento Materno e as de Preveno Transmisso Vertical, a fim de qualificar a prtica de enfermagem s mulheres soropositivas.

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As doenças infecto-parasitrias, ainda hoje, em pleno sculo XXI so responsveis por uma quantidade generosa de morbidade e mortalidade no Brasil e no mundo. Muitas delas so amplamente influenciadas pelas mudanas climticas que esto ocorrendo em todo o planeta fazendo com que sua incidncia e distribuio geogrfica aumentem. A dengue considerada a principal doença reemergente nos pases tropicais e subtropicais. A malria tem forte incidncia nos pases ao sul do deserto do Saara na frica, ocorrendo tambm em vrios pases da Amrica do Sul que possuem parte da regio Amaznica em seu territrio. Vrias doenças voltam a assolar a populao de vrios locais como as leishmanioses, a Doença de Lyme, erlichioses entre outras. Em maro de 2009 comeam a ocorrer os primeiros casos de uma nova doença inicialmente denominada Influenza suna, a qual, levou alguns indivduos a bito em Oaxaca, uma cidade mexicana localizada a 400 quilmetros da capital. Rapidamente, a doença se espalhou pelo pas e posteriormente, no comeo do ms de abril de 2009 j, existiam relatos de casos em vrios pases. O objetivo geral desta pesquisa verificar em que medida o cuidado de enfermagem realizado expressou um maior ou menor grau de controle do enfermeiro sobre seu trabalho, apontando para os potenciais riscos (biolgicos) de adoecimento e impactos negativos na sade deste trabalhador. O presente estudo foi desenvolvido por meio de uma abordagem quantitativa com desenho longitudinal e observacional, delineamento de pesquisa no experimental e carter descritivo. Foi feita a anlise observacional nas tendas quanto a sua infraestrutura e posteriormente foi passado um questionrio aos enfermeiros pautado em questes sobre o risco biolgico que estes estavam sendo submetidos. Faz-se necessrio que a cultura do improviso acabe e comece a se pensar em uma nova realidade: as doenças transmissveis so uma realidade, elas existem e h de ser feito um adequamento de tudo que esteja ligado rea de sade pensando em um novo contexto. imperioso que tanto as autoridades como os profissionais revejam e reflitam sobre o que aconteceu, para que os erros do passado possam ficar para trs e no se repitam.

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Refletindo sobre homossexualidade, Aids e seus desdobramentos sociais e subjetivos nos ltimos 30 anos, procuramos nesta dissertao discutir o fenmeno bareback sexo sem camisinha - nomeado nos Estados Unidos na segunda metade da dcada de 1990. Sua disseminao na mdia tem causado, com frequncia, reaes que reconectam a homossexualidade a loucura, doença e morte. Devido restrita produo acadmica no Brasil, objetivamos contribuir por meio deste trabalho com algumas consideraes essenciais ao debate. Percorremos alguns deslocamentos historicamente importantes relativos homossexualidade, a conduo das condutas - prticas de governo, risco, Aids e ao prprio bareback. Neste sentido, o trabalho associa um estudo terico sobre este objeto a entrevistas realizadas na cidade do Rio de Janeiro. A pesquisa emprica exploratoria recolheu dados e discursos sobre este fenmeno em nossa realidade e contexto, tendo como terreno a Associao Brasileira Interdisciplinar de Aids (ABIA) e o Grupo Pela Vidda-RJ, duas organizaes no-governamentais que trabalham com a Aids, e no Grupo Arco-ris, ONG integrante do Movimento LGBT. Duas pessoas de cada uma destas ONGs foram entrevistadas. Buscamos entender como essas instituies, locais privilegiados de nossa incurso, vm abordando o fenmeno, quais suas posies e impresses. Paralelamente, contactamos alguns voluntrios adeptos do sexo bareback, por considerarmos seus discursos indispensveis e capazes de tornar este trabalho mais rico e diverso, no entendimento do bareback, a partir de suas experincias individuais. Para tal, utilizamos dois sites de bareback internacionais (barebackrt.com e bareback.com) que hospedam perfis de brasileiros, alguns residentes na cidade do Rio de Janeiro, onde trs praticantes foram integrados pesquisa. Nossa hiptese que as tentativas em decifrar o bareback, dar-lhe um sentido, uma verdade, acabam percorrendo trilhas normativas que tm seus limites expostos medida que percebemos que a diversidade das prticas ertico-sexuais, da singularidade e subjetividade dos sujeitos transcendem qualquer tentativa de normatizao / normalizao. Assim, acreditamos que o que chamamos de bareback, seja fenmeno, subcultura, prtica ou comportamento, no pode ser definido enquanto conjunto coeso de discursos, fantasias e prticas ertico-sexuais, mas pelo contrrio, apresenta-se por meio de mltiplas faces ainda mais variadas, restando apenas aluso que lhe caracterstica: o sexo sem camisinha, que nem sempre significar sexo sem proteo. Desta forma, tendo como perspectiva a noo de conduo das condutas e cuidado de si proposta por Michel Foucault, discutimos o significado das prticas sexuais dissidentes e as questes referentes a normalizao, patologizao e formas de resistncia.

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O propsito desta Tese foi detectar e caracterizar reas sob alto risco para leishmaniose visceral (LV) e descrever os padres de ocorrncia e difuso da doença, entre os anos de 1993 a 1996 e 2001 a 2006, em Teresina, Piau, por meio de mtodos estatsticos para anlise de dados espaciais, sistemas de informaes geogrficas e imagens de sensoriamento remoto. Os resultados deste estudo so apresentados na forma de trs manuscritos. O primeiro usou anlise de dados espaciais para identificar as reas com maior risco de LV na rea urbana de Teresina entre 2001 e 2006. Os resultados utilizando razo de kernels demonstraram que as regies perifricas da cidade foram mais fortemente afetadas ao longo do perodo analisado. A anlise com indicadores locais de autocorrelao espacial mostrou que, no incio do perodo de estudo, os agregados de alta incidncia de LV localizavam-se principalmente na regio sul e nordeste da cidade, mas nos anos seguintes os eles apareceram tambm na regio norte da cidade, sugerindo que o padro de ocorrncia de LV no esttico e a doença pode se espalhar ocasionalmente para outras reas do municpio. O segundo estudo teve como objetivo caracterizar e predizer territrios de alto risco para ocorrncia da LV em Teresina, com base em indicadores socioeconmicos e dados ambientais, obtidos por sensoriamento remoto. Os resultados da classificao orientada a objeto apontam a expanso da rea urbana para a periferia da cidade, onde antes havia maior cobertura de vegetao. O modelo desenvolvido foi capaz de discriminar 15 conjuntos de setores censitrio (SC) com diferentes probabilidades de conterem SC com alto risco de ocorrncia de LV. O subconjunto com maior probabilidade de conter SC com alto risco de LV (92%) englobou SC com percentual de chefes de famlia alfabetizados menor que a mediana (&#8804;64,2%), com maior rea coberta por vegetao densa, com percentual de at 3 moradores por domiclio acima do terceiro quartil (>31,6%). O modelo apresentou, respectivamente, na amostra de treinamento e validao, sensibilidade de 79% e 54%, especificidade de 74% e 71%, acurcia global de 75% e 67% e rea sob a curva ROC de 83% e 66%. O terceiro manuscrito teve como objetivo avaliar a aplicabilidade da estratgia de classificao orientada a objeto na busca de possveis indicadores de cobertura do solo relacionados com a ocorrncia da LV em meio urbano. Os ndices de acurcia foram altos em ambas as imagens (>90%). Na correlao da incidncia da LV com os indicadores ambientais verificou-se correlaes positivas com os indicadores Vegetao densa, Vegetao rasteira e Solo exposto e negativa com os indicadores gua, Urbana densa e Urbana verde, todos estatisticamente significantes. Os resultados desta tese revelam que a ocorrncia da LV na periferia de Teresina est intensamente relacionada s condies socioeconmicas inadequadas e transformaes ambientais decorrentes do processo de expanso urbana, favorecendo a ocorrncia do vetor (Lutzomyia longipalpis) nestas regies.

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O estudo emergiu da minha experincia profissional como enfermeira de um servio especializado em cuidados paliativos em oncologia. A abordagem paliativa exige da equipe maior interao, no apenas na realizao de procedimentos teraputicos necessrios naquele momento, mas, sobretudo, em orientar adequadamente, quanto aos cuidados realizados com pacientes que se encontram em estado de doença avanada, bem como promover a adeso teraputica do familiar, atravs de aes interdisciplinares. Estudo de natureza qualitativa com referencial terico metodolgico na fenomenologia sociolgica de Alfred Schutz, que tem como enfoque o significado da ao. Nesse sentido, as vivncias e as aes dos familiares constituem fontes de significados subjetivos das experincias adquiridas, ao cuidar de um familiar em tratamento paliativo em oncologia. A partir dessas reflexes, o objeto de estudo a experincia vivida pela famlia em cuidar de pessoa em tratamento paliativo em oncologia e tem como objetivo compreender a perspectiva de cuidar do familiar de pessoa em tratamento paliativo em oncologia. O cenrio onde foi realizado o estudo o Instituto Nacional de Cncer/MS, situado no municpio do Rio de Janeiro, na Unidade de Cuidados Paliativos/HCIV. Os sujeitos participantes foram, 20 familiares de pacientes em tratamento paliativo em oncologia. A apreenso das falas, deu-se mediante entrevista fenomenolgica, guiada por meio da questo orientadora: como voc est vivendo a experincia de cuidar de seu familiar em tratamento paliativo em oncologia? O estudo permitiu compreender que o familiar de pessoa em tratamento paliativo em oncologia se mostrou como aquele que ajuda, apia, estando junto, no abandonando, dando apoio e representando a famlia, na perspectiva de enfrentar suas prprias dificuldades diante do tratamento paliativo em oncologia e tentar entender a abordagem paliativa que tem como foco reduzir a dor, superando o rtulo de terminal. Portanto, oferecer uma forma de compreender o cuidado desse familiar, situado no mundo institucional, possibilitando apreender o vivido e os significados que aliceram esta prtica conduz a um comportamento, aes e relaes, ou seja, um modo de pensar que oriente o individuo no seu cotidiano para ser e estar com o outro nessa fase da vida. Nesse sentido, a escuta e a comunicao se constituem como os pilares do cuidar dos familiares em cuidados paliativos em oncologia. A insero da famlia durante todo o processo fundamental para os cuidados realizados com a pessoa, evidenciando para o enfermeiro a importncia de atender s expectativas de ambos, agindo como facilitador na implementao do cuidar. Assim sendo, as aes de enfermagem podem contribuir e auxiliar a famlia a descobrir suas prprias solues para as situaes que envolvem o suporte s necessidades apresentadas.

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A periodontite um processo inflamatrio crnico de origem bacteriana mediado por citocinas, em especial, interleucina-1 (IL1) e fator de necrose tumoral (TNF&#945;). Polimorfismos genticos de IL1 e TNFA tm sido associados com a variao de expresso dessas protenas, o que poderia justificar as diferenas interindividuais de manifestao da doença. O objetivo do presente estudo foi investigar possveis associaes entre os genes IL1B, IL1RN e TNFA e a suscetibilidade periodontite agressiva e periodontite crnica severa. Foram selecionados 145 pacientes do Estado do Rio de Janeiro, 43 com periodontite agressiva (PAgr) (33,1 4,8 anos), 52 com periodontite crnica severa (PCr) (50,6 5,8 anos) e 50 controles (40,1 7,8 anos). Os DNAs genmicos dos integrantes dos grupos PAgr, PCr e controle foram obtidos atravs da coleta de clulas epiteliais bucais raspadas da parte interna da bochecha com cotonete. Os SNPs IL1B -511C>T, IL1B +3954C>T e TNFA -1031T>C foram analisados pela tcnica de PCR-RFLP, utilizando as enzimas de restrio Ava I Taq I e Bpi I, respectivamente. O polimorfismo de nmero varivel de repeties in tandem (VNTR) no intron 2 do gene IL1RN foi feita pela anlise direta dos amplicons. Todos os polimorfismos foram analisados por eletroforese em gel de poliacrilamida 8%. As frequncias allica e genotpica do polimorfismo IL1B +3954C>T no grupo PCr foram significativamente diferentes das observadas no grupo controle (p=0,003 e p=0,041, respectivamente). A freqncia do alelo A2 do polimorfismo IL1RN VNTR intron2 no grupo PAgr foi significativamente maior do que no grupo controle (p=0,035). No houve associao entre os polimorfismos IL1B -511C>T e TNFA -1031T>C e as periodontites agressiva e crnica. A presena dos alelos 2 nos gentipos combinados de IL1RN VNTR intron2 e IL1B +3954C>T no grupo PCr foi significativamente maior quando comparada ao grupo controle (p=0,045). Entretanto, no se observou associao entre as combinaes genotpicas IL1B -511C>T / IL1B +3954C>T e IL1RN VNTR / IL1B -511C>T e a predisposio doença periodontal. De acordo com os nossos resultados podemos sugerir que, para a populao estudada, o polimorfismo IL1B +3954C>T interfere no desenvolvimento da periodontite crnica, enquanto a presena do alelo A2 do polimorfismo IL1RN VNTR intron2 pode ser considerado como indicador de risco para a periodontite agressiva. O presente estudo tambm nos permite sugerir que a ausncia de homozigose dos alelos 1 nos gentipos combinados de IL1RN VNTR intron2 e IL1B +3954C>T pode representar maior suscetibilidade periodontite crnica severa.

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O objetivo do presente estudo foi comparar a expresso de IL-1&#946;, IL-4, IL-8, interferon-&#947;, atividade de elastase e a composio do perfil microbiano subgengival antes e depois do tratamento periodontal no cirrgico em pacientes com doença peridontal crnica generalizada (PC) e agressiva generalizada (PA). Vinte pacientes com PC e quatorze com PA foram avaliados. Dados clnicos, fluido gengival e biofilme subgengival foram analisados na visita inicial (VI) e 3 meses (3M) aps o tratamento periodontal no cirrgico. Amostras de fluido gengival (FG) foram coletadas com tiras de papel e os nveis de: IL-1&#946;, IL-4, IL-8 e INF-&#947; foram medidos, utilizando um tipo de imunoensaio multiplexado (Luminex). Atividade da elastase foi avaliada por um ensaio enzimtico. Amostras de placa subgengival foram analisadas atravs do checkerboard DNA-DNA hybridization. Na avaliao de 3 meses aps terapia periodontal foi encontrado melhora significativa para todos os parmetros clnicos em ambos os grupos. Foram encontradas redues significativas na atividade de elastase nos stios rasos e profundos dos pacientes do grupo PA e nos stios profundos do grupo PC, tambm foi achado um aumento significativo de INF-&#947; nos stios rasos do grupo PA. Os dados microbiolgicos, mostraram redues significativas para os nveis dos membros do complexo vermelho (P. gingivalis, T. forsythia, T.denticola), e para as espcies E.nodatum e P.micra no grupo PC. No grupo PA, ocorreram redues significativas no nveis de P. gingivalis, T. forsythia, Fusobacterium nucleatum ss polymorphum e Fusobacterium periodonticum. Quando as respostas clnica e imunolgica 3M aps terapia foram comparadas entre os grupos, apenas diferenas sutis foram observadas. Nenhuma diferena microbiolgica foi encontrada entre os grupos aps a terapia. Em concluso, os achados suportam nossa hiptese de que as periodontites cronica e agressiva respondem de forma semelhante ao tratamento periodontal nao cirrgico.

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Pressupondo que o conhecimento sobre a doença renal crnica (DRC) e seu tratamento, possibilita ao cliente entendimento e aceitao para conviver com esse agravo, favorecendo comportamentos de autocuidado, delimitou-se os problemas: Qual a qualidade de vida de clientes com DRC submetidos hemodilise? Quais so as necessidades de orientao de enfermagem para o autocuidado desses clientes visando promoo de sua qualidade de vida? Objetivos especficos: Identificar as caractersticas sciodemogrficas e nosolgicas de clientes com DRC, em hemodilise, associando s suas necessidades de orientao de enfermagem para o autocuidado; Identificar a qualidade de vida desses clientes, aplicando o questionrio de Kidney Disease Quality of Life Short Form (KDQOL-SF); Relacionar as necessidades de orientao de enfermagem para o autocuidado com a qualidade de vida dos clientes com DRC em terapia de hemodilise. Descreve-se como marco referencial a Teoria do Autocuidado de Orem, concepes de autocuidado e de qualidade de vida. Pesquisa descritiva, quantitativa, atravs da entrevista individual realizada na Unidade de Dilise da Enfermaria de Nefrologia do Hospital Universitrio Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, no perodo de agosto de 2008 a maio de 2009. Foram sujeitos de pesquisa 43 clientes. Foram utilizados: formulrio para caracterizao da clientela e levantamento das necessidades de autocuidado e o questionrio KDQOL-SF para mensurar a qualidade de vida dos sujeitos. Resultados: Os clientes com doença renal crnica em terapia de hemodilise so, em sua maioria, do sexo masculino (55%) e mantm unio estvel (81%); situando-se 39,53%, na faixa etria de 45 a 65 anos e 79,07% na categoria de aposentados. 37,54% tm ensino fundamental. Quanto s caractersticas nosolgicas, 74,42% possuem hipertenso arterial, encontrando-se 83,72% em hemodilise, h menos de um ano. A qualidade de vida desses clientes, avaliada pelo KDQOL-SF, obteve os menores escores nas dimenses: limitaes causadas por problemas da sade fsica; condio de trabalho; limitaes causadas por problemas da sade emocional; capacidade funcional e sobrecarga imposta pela doença renal. Relacionando esse resultado com o obtido no questionrio para avaliao das necessidades de orientao de enfermagem para o autocuidado tem-se: problemas da sade fsica relacionado com terapia nutricional, ingesto de lquidos, complicaes da hemodilise, anticoagulao e prtica de atividade fsica; relacionadas a problemas de sade emocional tem-se a associao a grupos e a atividades de lazer; e relacionada capacidade funcional e sobrecarga da doença renal tem-se a prtica de atividade fsica. Conclui-se que a enfermagem, alm de administrar a realizao das sesses de hemodilise, tem papel fundamental na educao sade dos clientes, familiares e/ou acompanhantes. O apoio do enfermeiro ao cliente no processo de enfrentamento e tratamento da DRC, contribui para que este adquira habilidade nas aes de autocuidado e consequentemente favorea sua qualidade de vida.

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O presente estudo teve como objetivo descrever o contedo das representaes sociais acerca da Aids para os usurios soropositivos em acompanhamento ambulatorial da rede pblica de sade e analisar a interface das representaes sociais da Aids com o cotidiano dos indivduos que vivem com o HIV, especialmente no que concerne sua organizao e ao processo de adeso ao tratamento. Trata-se de um estudo exploratrio-descritivo, pautado na abordagem qualitativa e orientado pela Teoria das Representaes Sociais. Os sujeitos consistiram em 30 usurios em acompanhamento ambulatorial de um Hospital Pblico Municipal localizado na cidade do Rio de Janeiro referenciado para clientes soropositivos ao HIV/Aids. Os dados foram coletados por meio de entrevista e analisados atravs da anlise de contedo. Como resultados, emergiram 6 categorias, quais sejam: Elementos de memria da Ancoragem da Aids na sociedade e o seu processo de transformao, onde foi explicitada a ancoragem da Aids no outro, na frica, no macaco, no homossexual e uma nova ancoragem apresentada consiste na cronicidade do diabetes, deixando a sndrome de ser sinnimo de morte; Transmisso e Preveno da Aids segundo as pessoas que convivem com a sndrome, na qual os sujeitos apresentaram quase todas as formas cientificamente comprovadas quanto aos meios de transmisso do vrus HIV; O cotidiano dos indivduos soropositivos permeado pelo processo de vulnerabilidade ao HIV, no mbito do qual entende-se que o reconhecimento do risco individual frente epidemia ir influenciar, sobretudo, as prticas e os comportamentos das pessoas; Discriminao e ocultamento no conviver com o HIV, onde se apresenta como estratgias de sobrevivncia social o ocultamento do estado de soropositividade ao HIV. Assim, podem continuar a vida como pessoas consideradas normais, sem serem acusadas e discriminadas, sejam no mbito familiar, social ou no trabalho; alm disso, os sujeitos do estudo declararam que eram preconceituosos antes do diagnstico; o processo de adeso ao tratamento na cotidianidade de indivduos soropositivos, observando-se, nesta categoria, que um dos grandes motivadores da adeso ao tratamento consiste no fato dos usurios acreditarem no resultado positivo da teraputica; o enfrentamento cotidiano experinciado pelos sujeitos que convivem com o HIV, onde a forma como os sujeitos organizam o seu cotidiano para enfrentar e conviver com o HIV reflete diretamente em suas atitudes e em suas prticas, tanto no processo da adeso, como nas relaes sociais (o outro) e, principalmente, na relao individual (o eu). Conclui-se que a representao social da Aids apresenta-se multifacetada e dependente do contexto histrico e social no qual o indivduo est inserido, seus valores, cultura, nvel de informao e conhecimento.