2 resultados para Colifornes fecais

em Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP)


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Avaliou-se a influência da disposição de mangueiras gotejadoras nos canteiros e a injeção ou não de cloro na água de irrigação, nas condições sanitárias do solo e da alface americana irrigada (Lactuca sativa L.) com águas receptoras de efluentes urbanos. Foram realizadas análises microbiológicas de amostras de água do solo e da alface, no decorrer de todo o ciclo de cultivo. Objetivou-se determinar a possível existência de Salmonella spp. e de formas evolutivas de parasitos humanos e a quantidade de coliformes fecais, em pontos e épocas diferentes do experimento, impedindo assim o consumo da alface. Os resultados não indicaram a presença dos dois primeiros em nenhuma das amostras, mas sim de parasitos não humanos (nematóides) de vida livre no solo. em relação à quantidade de coliformes fecais (NMP ml-1), o valor encontrado na cultura atende às exigências da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde brasileiro, porém a presença dos nematóides em quantidades superiores ao permitido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) inviabiliza o seu consumo.

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O desenvolvimento urbano em áreas costeiras é intenso e o aumento das descargas de esgoto é uma das conseqüências. Assim, leis específicas que regulem limites para a contaminação microbiológica das águas e de alimentos de origem marinha são necessárias. O objetivo deste estudo é avaliar a utilização de Enterococos e coliformes termotolerantes na carne de mexilhões Perna perna como alternativa para o monitoramento da qualidade microbiológica de águas costeiras. O estudo também considera relações alométricas aplicadas às taxas de clearance para entender a concentração de bactérias pelo molusco. As densidades bacterianas obtidas no molusco foram de 50 a 4300 vezes maiores do que nas amostras de água coletadas próximas dos moluscos e alguns foram considerados impróprios para consumo, mesmo quando as águas não mostraram restrições. A taxa de clearance média obtida para retenção de Enterococos foi 317.7 ml h-1 e essas taxas (CR) puderam ser relacionadas com o tamanho dos mexilhões (L) pela equação CR = 28.3229L1.6421. Os resultados mostram que as densidades bacterianas nos tecidos dos mexilhões podem refletir a contaminação crônica do ambiente e que as taxas de clearance devem ser consideradas para a tomada de decisão em situações onde, por exemplo, se deseja implantar mexilhões para cultivo.