3 resultados para Limiar Auditivo

em Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca - Portugal


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A metastização óssea para a cabeça e pescoço é rara. Em 20-35% dos casos, pode ser a primeira manifestação de uma neoplasia oculta. No caso específico do osso temporal, as metástases são originárias, mais frequentemente, da mama, pulmão, rim, próstata e estômago. Apresenta-se o caso clínico de uma doente, do sexo feminino, 71 anos, com Diagnóstico de Carcinoma Ductal tipo Cribiforme na mama esquerda, tendo sido submetida a mastectomia total, quimioterapia e radioterapia. À observação apresentava um quadro clínico de otalgia esquerda, associada a paralisia facial da hemiface ipsilateral, sem outros sintomas otológicos. Foi-lhe diagnosticada Otite Média Crónica agudizada, tendo sido medicada e pedida Tomografia Computorizada ao Ouvido Esquerdo, que demonstrou exuberante espessamento dos tecidos moles epicranianos temporo-parieto-occipitais à esquerda com extensão ao canal auditivo externo do mesmo lado. Por agravamento da sintomatologia, foi internada no Serviço de Otorrinolaringologia deste hospital para administração de terapêutica endovenosa, tendo-se admitido a hipótese diagnóstica de Otite Externa Maligna. Por manutenção do quadro, apesar de terapêutica optimizada, foi submetida a intervenção cirúrgica onde foi efectuada biopsia temporal, tendo sido diagnosticado lesão metastática por carcinoma invasivo da mama.

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Objetivo: Avaliar os resultados audiométricos, 5 anos após estapedectomia, numa série de 85 ouvidos. Desenho do estudo: Retrospetivo Materiais e métodos: Análise dos resultados audiométricos obtidos aos 5 anos após estapedectomia e comparação com os valores do pré-operatório e pós-operatório precoce. Resultados: Cinco anos após estapedectomia observou-se encerramento do gap aero-ósseo para valores ≤ 10 dB em 74% dos ouvidos. Nove doentes foram submetidos a revisão cirúrgica. Seis apresentavam gap aero-ósseo > 20 dB, recusando revisão cirúrgica. O gap aero-ósseo médio aos 5 anos era de 7,17 dB, representando um ganho auditivo de 21,28 dB em relação ao pré-operatório e um aumento do gap de 2,85 dB em relação ao pós-operatório precoce. Conclusões: Os nossos resultados audiométricos 5 anos após estapedectomia são satisfatórios e coincidentes com a literatura. A estapedectomia representa uma solução eficaz na otosclerose apresentando, na grande maioria dos casos, resultados estáveis ao longo do tempo.

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Objectivo: analisar a experiência recente em cirurgia estapédica do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, recorrendo à avaliação dos seus resultados audiométricos. Materiais e métodos: avaliação retrospectiva de processos clínicos referentes a 155 cirurgias estapédicas consecutivas realizadas no Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, entre Janeiro de 2006 e Dezembro de 2010. Resultados: a média de idades foi de 43,6 anos. A média de 4 frequências (0.5, 1, 2 e 4 kHz) do gap aero-ósseo pós- operatório foi de 5,2 dB. O ganho auditivo médio registado foi de 27 dB sendo a taxa de sucesso cirúrgico de 88,2%. A alteração da condução óssea nas altas frequências foi de 4,9 dB. Conclusões: A cirurgia estapédica apresenta uma elevada taxa de sucesso e baixa frequência de complicações, sendo uma opção preferencial no tratamento da otosclerose. Os resultados deste trabalho confirmam-no reforçando o recurso à cirurgia estapédica no Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca.