5 resultados para DANÇA DE SALÃO

em Universidade Técnica de Lisboa


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Esta dissertação apresenta como objetivos conhecer e descrever o processo de composição coreográfica de Jomar Mesquita, onde a transposição da Dança de Salão do seu contexto genuíno e social para o contexto cênico constitui a dimensão estruturante do processo criativo. A obra de Jomar Mesquita pode ser vista principalmente através das apresentações da Mimulus Companhia de Dança (MCD), a qual ele dirige, por isso a pesquisadora foi a Belo Horizonte/Minas Gerais – Brasil, onde a companhia funciona, realizar a pesquisa de campo. Esta pesquisa apresenta-se como um estudo de caso cuja metodologia é de natureza qualitativa. Foram usados como instrumentos desta pesquisa a observação não-participante da rotina diária do estabelecimento onde funcionam a Mimulus Companhia de Dança, a Mimulus Escola de Dança e a Associação Cultural Mimulus; entrevistas semiestruturadas a integrantes da Mimulus Companhia de Dança e dois funcionários da Mimulus Escola de Dança; questionários a alunos da Mimulus Escola de Dança; e fontes documentais acerca da Mimulus Companhia de Dança. Esta pesquisa demonstrou que o processo de composição coreográfica em Jomar Mesquita caracteriza-se principalmente pelas desconstruções dos passos e figuras padronizados da Dança de Salão, assim como das representações e conceitos incutidos nessa dança. Caracteriza-se ainda pela participação dos bailarinos tanto nos processos vivenciados pela MCD, quanto nos processos vivenciados em outras companhias de dança.

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O propósito desta pesquisa foi investigar o papel atribuído à Dança, no âmbito da dimensão afetivossocial compreendendo como se reflete na vida (pessoal e social) dos jovens estudantes dos oito Centros de Pesquisa e Formação em Ensino Escolar de Arte e Esporte – Núcleo de Arte da Prefeitura do Rio de Janeiro – distribuídos em distintas regiões do município do Rio de Janeiro. A base teórica do estudo foi fundamentada pela dimensão afetivossocial em autores de referência da área (Bertine, 2014; Damásio, 2012; 2013; Godoy, 2013; Leme, 2013; Macara 2010a, 2010b; Marques, 2010; 2014; Matos & Tomé, 2012; Monteiro, 2012; Shapiro, 2008; Stinson, 2014; Strongman, 2002; Sawaia, 2014; Varregoso et al., 2014). Com este desígnio, o trajeto metodológico percorrido para construção da tese decorreu em duas fases. A primeira de natureza exploratória, marcada por dois Estudos Preliminares. A segunda de natureza pluri-metodológicos: Pesquisa de Método Misto, com a combinação entre a abordagem quantitativa e qualitativa, marcada por um estudo de campo. Participaram do estudo quantitativo 378 praticantes de Dança de 12 a 18 anos de idade e do estudo qualitativo 52 integrantes do espaço (diretores, professores, coordenador e praticantes e ex-praticantes). O método de análise adotado foi estatístico descritivo e correlação de Pearson pelo SPSS22 e, análise de conteúdo. Todos os dados analisados foram integrados nas duas dimensões do estudo, Dimensão Representação Afetivossocial e Dimensão Transformação Pessoal e Social. Como resultado, verificamos que os jovens sentem-se motivados e incluídos pelo trabalho realizado nas oficinas de Dança nos núcleos, percebem que a Dança é fonte de empoderamento da dimensão afetivossocial pelo despertar da motivação, do bem-estar e da autorealização. No campo afetivo, descrevem o desenvolvimento das competências emocionais pelas sensações, emoções e sentimentos gerados no corpo e nas experiências relacionais na Dança, despertando o conactus (Damásio, 2012; Leme, 2013) e a potência de ação (Sawaia, 2014), capazes de transformar estados emocionais, situações e coisas em benefício próprio. O desenvolvimento das competências sociais transcorreu pela mudança comportamental em casa, pela tríade interação-participação-transformação social no núcleo, família, escola e comunidade despertando sentimentos na construção da dimensão afetivossocial e promovendo liberdade de ser e estar no mundo. Com o desenvolvimento destas competências, estes jovens percebem-se incluídos na sociedade despertando para muitos o desejo de prosseguimento na carreira (Amadora ou Profissional).

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O ponto de partida desta investigação foi a encenação do espetáculo de cariz circense Cadernos Suspensos. A encenação desta peça despertou questões sobre o processo criativo e o papel da dança e da dramaturgia no circo contemporâneo. Considerando as diferenças constatadas entre os ‘corpos’ do circo e da dança, são identificados modos de ação desses mesmos corpos e introduzida a questão do surgimento de um novo corpo resultante dessas duas experiências e vivências performativas. Neste estudo é analisada a diluição de fronteiras entre o circo e a dança e considerado que o resultado desse encontro, com a ajuda da dramaturgia, poderá ter contribuído para o surgimento de um novo discurso circense. O aumento das produções artísticas onde circo, dança e teatro coexistem induz a crer que há um crescente interesse nessas formas artísticas. Este estudo pretende pois contribuir para uma reflexão sobre as apropriações recíprocas do circo e da dança. Os argumentos explanados congregam a experiência e vivência pessoal nos campos das artes circenses e da dança, assim como o contributo teórico e experiencial de autores e artistas como Jacob, Guy, Lefèvre e Sizorn, Fourmaux, Nadj, Decouflé, Platel e Zimmermann & de Perrot. Discute-se a possibilidade de uma certa dança contemporânea ter-se apropriado do circo para resgatar um espaço perdido de sonho assim como uma potencialização física do corpo.

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O que pode vir a ser material dramatúrgico em dança? Onde o corpo se ancora para criá-lo? Como o artista faz o trânsito deste para a pesquisa de movimento? E, por fim, como cria a dramaturgia do corpo na cena? Para responder a estas questões norteadoras desta pesquisa busquei o solo fértil de investigação da Cia. Mariana Muniz de Dança e Teatro. Para a fundamentação, descrição e análise, foi eleito o processo de remontagem de “2 Mundos”, criação coreográfica que integrou à exposição fotográfica Trajetória(s) Mariana Muniz – quem, aliás, abriu a Mostra de Fomento à Dança de São Paulo (Brasil), em 2015, com a apresentação do mesmo. Assim, parti para o acompanhamento e observação dos ensaios da artista. Utilizei-me de anotações em um caderno de campo e vídeos. Discussões, trocas e diálogo com a mesma sobre seu caminho para a criação e, posterior, remontagem do espetáculo foram de singular importância para o direcionamento do meu olhar buscador. Sentimos, ao longo do processo, a necessidade de realizar uma entrevista que apontasse, assim, maiores detalhes sobre seu caminhar para este trabalho. Encontramos quatro “práticas” que serviram de treino corporal à artista: Gerda Alexander e a Eutonia, Rudolf Steiner e seu pensamento sobre a Antroposofia que criou a Euritmia; o T`ai Chi Chuan e o Yoga. Para Mariana Muniz “entrar no lugar da criação” requer ferramentas ora da dança ora do teatro ou, ainda, de ambas. Desta forma, Grotowski, referência indicada pela artista, permitiu um rico intercâmbio entre a dança e o teatro por uma dramaturga do corpo. “2 Mundos”, cujo registro em vídeo acompanha esta dissertação, é um convite ao universo da LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais). Para surdos e ouvintes, neste espetáculo, a palavra ganha corpo e Mariana Muniz nos oferece com delicadeza sua diferença enquanto artista do movimento.