3 resultados para Mulheres História Idade Média, 500-1500

em Instituto Politécnico de Viseu


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Enquadramento: A dor do parto resulta de complexas interaes, de carter inibitrio e excitatrio e, apesar de os seus mecanismos serem anlogos aos da dor aguda, h fatores prprios do trabalho de parto de natureza neurofisiolgica, obsttrica, psicolgica e sociolgica que intervm no seu limiar. Neste sentido, os mtodos no farmacolgicas podem auxiliar a parturiente no alvio da dor, reduzir os nveis de stresse e ansiedade e, consequentemente promover uma maior satisfao. Objetivos: Demonstrar evidncia cientfica de se os mtodos no farmacolgicos usados no alvio da dor no trabalho de parto so mais eficazes quando comparados com a no utilizao de nenhum mtodo, placebo ou qualquer outro mtodo; verificar o uso de medidas no farmacolgicas no alvio da dor do parto; averiguar quais as variveis sociodemogrficas, variveis contextuais da gravidez e contextuais do parto que interferem no recurso a medidas no farmacolgicas no alvio da dor do parto. Mtodos: No estudo emprico I seguiu-se a metodologia de reviso sistemtica da literatura. Foi realizada uma pesquisa na EBSCO, PubMed, Scielo e RCAAP, de estudos publicados entre 1 janeiro de 2010 e 2 de janeiro de 2015. Os estudos encontrados foram avaliados de acordo com os critrios de incluso previamente estabelecidos e, posteriormente, foi feita uma apreciao da qualidade dos estudos, por dois revisores, utilizando a Grelha para avaliao crtica de um artigo descrevendo um ensaio clnico prospetivo, aleatorizado e controlado (Bugalho & Carneiro, 2004). No final, foram includos no corpus do estudo 4 artigos. O estudo emprico II enquadra-se num estudo quantitativo, transversal, descritivo e retrospetivo, desenvolvido no servio de Obstetrcia do Centro Hospitalar Cova da Beira, segundo um processo de amostragem no probabilstica por convenincia (n = 382). A recolha de dados efetuou-se atravs da consulta de processos clnicos de mulheres com idade 18 anos, que tiveram um parto vaginal com feto vivo aps as 37 semanas de gestao. Resultados: Os mtodos no farmacolgicos usados no alvio da dor no trabalho de parto so mais eficazes quando comparados com a no utilizao de nenhum mtodo, placebo ou qualquer outro mtodo. Numa amostra constituda por 382 mulheres, com uma idade mdia de 30,95 anos (5,451 anos), em 34,6% dos casos foram aplicadas as medidas no farmacolgicas no alvio da dor no trabalho de parto, sobressaindo a respirao e o relaxamento (86,3%). Em alguns casos, ainda que em menor nmero, foi aplicada a hidroterapia isolada (6,9%) ou associada respirao e ao relaxamento (5,3%), bem como a hipnose (0,8%) e a associao entre respirao e massagem (0,8%). Concluso: De acordo com os resultados obtidos e com base na evidncia cientfica disponvel, importa referir que essencial que os cuidados no farmacolgicos de alvio da dor no parto sejam explorados, por serem mais seguros e acarretarem menos intervenes. Desta feita, os profissionais de sade que prestam assistncia s mulheres durante o trabalho de parto e parto tm de ter acesso ao conhecimento acerca desses mtodos e os seus potenciais benefcios, a fim de os poderem aplicar com maior segurana, o que resultar indiscutivelmente numa maior humanizao do parto, caminhando-se no sentido de uma maternidade mais segura. Palavras-chave: Trabalho de parto; dor de parto; terapias complementares; terapias alternativas

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Enquadramento A febre na criana reconhecida como uma manifestao de doena e encarada por muitos pais com uma conotao negativa, causando grande ansiedade e obsesso pela apirexia. Objetivos Determinar o nvel do conhecimento dos pais/acompanhantes perante a criana com febre; verificar se as variveis sociodemogrficas, contextuais da febre e de caraterizao da criana interferem no conhecimento dos pais/acompanhantes perante a criana com febre. Mtodos Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional, realizado numa amostra no probabilstica por convenincia, constituda por 360 pais/acompanhantes de crianas na consulta de Sade Infantil, em instituies de sade pblicas, na regio centro de Portugal. Recorreu-se a um questionrio de autopreenchimento, com caracterizao sociodemogrfica, da febre, da criana e do conhecimento sobre a febre. Resultados Amostra com idade mdia de 34.7 anos 7.9, maioritariamente feminina (51.7%). Com fracos conhecimentos perante a criana com febre prevalecem os participantes com idade 38 anos (36.2%), que coabitam com companheiro(a) (77.0%), em zona rural (69.3%) e com escolaridade at ao 3 ciclo (53.9%). Os participantes com idade at 37 anos (68,2%), com companheiro(a) (89.0%), residentes em zona urbana (53.0%) e com o ensino superior (43.3%) revelaram bons conhecimentos. As principais fontes de informao sobre a febre foram o mdico (65.8%) e o enfermeiro (50.6%). As mulheres, os acompanhantes de crianas com menos idade e com melhores atitudes revelaram melhores conhecimentos perante a criana com febre. Concluso: Os resultados apontam para a importncia da realizao de sesses de educao para a sade aos pais/acompanhantes, de modo a aumentar o conhecimento perante a febre na criana. Palavras-chave: Conhecimento - Febre - Criana.

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Enquadramento: A gesto da doena, designadamente da hipertenso arterial (HTA) atravs do apoio auto-gesto, aconselhamento motivacional, acesso informao resultam em maior adeso teraputica. Objetivos: Identificar os fatores que determinam a adeso ao tratamento na pessoa com HTA numa amostra comunitria. Metodologia: Estudo transversal, descritivo-correlacional, com amostra de 235 hipertensos (63,8% do gnero feminino), idade mdia 75 8,14 anos, 62,6% casados e a maioria com o 1. ciclo de escolaridade. Recorremos ao questionrio com variveis sociodemogrficas, dietticas, clnicas, motivacionais, relacionadas com os profissionais e servios de sade, Escala de Apgar Familiar, Questionrio de Dependncia Alcolica, Questionrio Internacional de Atividade Fsica, Questionrio de Determinao da Sade Nutricional, Escala de Autocuidado com a Hipertenso, Questionrio de Crenas Sobre a Doena, Escala de Crenas Acerca dos Medicamentos, Escala de Satisfao dos Utentes com os Cuidados de Enfermagem na Unidade Mvel de Sade, Questionrio abreviado da Perceo do Cliente sobre o Ambiente Teraputico, Questionrio de Autorregulao, Escala de Competncia Percebida e Escala de Medida de Adeso aos Tratamentos para colheita de dados. Resultados: A presso arterial estava controlada em 34,5% da amostra, 28,2% homens e 38% mulheres. A MAT revelou um mnimo de 3,86 e um mximo de 6 com uma mdia de 5,660,49. As variveis preditoras da adeso foram: controlo pessoal (p=0,005), identidade (p=0,000), ambiente teraputico (p=0,001), alimentao geral (p=0,041), atividade fsica (p=0,007) e toma de medicamentos (p=0,000). Concluses: Compreender os fatores envolvidos na gesto do tratamento permite perceber como podem os enfermeiros contribuir para melhorar a adeso ao regime teraputico. Palavras-chave: Hipertenso arterial, gesto da doena crnica, adeso ao tratamento e adultos.