4 resultados para Educação de adultos Prática de ensino

em Instituto Politécnico de Viseu


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O nosso olhar para o futuro da formao de educadores de infncia e professores foca trs eixos de tenso: o primeiro entre as mudanas no contexto do ensino superior, associados alterao na habilitao profissional, que revelam uma aposta na internacionalizao e a lgica e tnica maioritariamente nacional da formao de professores; o segundo entre a organizao do ensino superior e a especificidade do saber dos profissionais a formar; e o terceiro entre a formao de professores no ensino superior como conduzindo a autonomia profissional e produo de conhecimento e a influncia de agendas polticas e econmicas, externas arena da educação. Os trs eixos implicam olhar a formao de professores como realizando-se no contexto do ensino superior mas em interface com o sistema educativo no superior, ligando-se a diferentes interlocutores e decisores. Tanto potenciais espaos de afirmao como zonas de presso sero delimitados, num esforo de identificao das tenses que enformam quer decises quotidianas quer reformas estruturais.

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As elevadas taxas de analfabetismo entre certos grupos etrios da populao portuguesa em idade activa, nomeadamente nas regies rurais e interiores do pas, levou criao do Ensino Recorrente (E.R.), uma modalidade de educação escolar vocacionada especialmente para a formao de adultos que abandonaram precocemente o sistema escolar e, ainda, para jovens que deixaram os cursos regulares, nomeadamente por razes de ordem laboral. Tendo desenvolvido, entre 1999 e 2004, a actividade profissional no concelho de Vila Nova de Paiva, no sector do E.R. ao nvel da educação bsica de adultos, 1 e 2 ciclos, procurmos averiguar se a frequncia desta valncia de educação de adultos trouxe algum contributo para o desenvolvimento socioeducativo e para a melhoria das condies econmicas e laborais dos jovens e adultos deste concelho. Atravs de um estudo exploratrio, de carcter descritivo, conclumos que a formao recebida constituiu uma mais-valia para os sujeitos que frequentaram o E.R., na medida em que contribuiu para a melhoria das suas condies de vida, traduzidas no aumento de conhecimentos teis para o dia-a-dia, no desenvolvimento de comportamentos benficos para a sade e preveno, numa maior conscincia cvica, na sensibilizaro pelas questes ambientais, no incremento das condies econmicas e da sua situao laboral, em geral.

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O presente Relatrio Final de Estgio foi desenvolvido no mbito da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada III (PES III) do 2. Ciclo de Estudos, do Mestrado em Educação Pr-Escolar e Ensino do 1. Ciclo do Ensino Bsico e inclui duas partes distintas. A primeira parte diz respeito s práticas de estgio desenvolvidas no decorrer da unidade curricular Prática de Ensino Supervisionada (PES). A, proceder-se- a uma reflexo crtica acerca do trabalho desenvolvido nos referidos contextos e das experincias de aprendizagem que da resultaram. A segunda parte do relatrio final de estgio est relacionada com a execuo de um trabalho de investigao centrado nos seguintes objetivos: compreender a importncia da frequncia da creche no desenvolvimento e aprendizagem das crianas, identificar a opinio dos profissionais sobre a creche e as suas atividades e conhecer a relao pais/Jardim-de-Infncia/Creche. O estudo em causa segue uma metodologia qualitativa, mais concretamente o estudo de caso e envolve duas educadoras de creche, trs educadoras do jardim-de-infncia, nove pais das crianas da creche e sessenta e uma crianas (9 responderam s entrevistas acerca da frequncia da creche e 52 executaram o desenho alusivo visita sala de creche). Com a realizao deste trabalho de investigao pretende-se acima de tudo obter resposta seguinte questo: Qual a importncia da frequncia da Creche na transio para o Jardim-de-Infncia? Tendo em conta o estudo realizado foi possvel obter determinadas concluses de acordo com as perpetivas dos profissionais (educadoras de creche e educadoras do jardim-de-infncia), pais e crianas do jardim-de-infncia. No parecer dos profissionais a creche importante no sentido de autonomia (gerir a separao dos pais), em termos de regras, altrusmo e partilha de brinquedos, bem como o desenvolvimento global das crianas. Os pais consideram que a creche proporciona o desenvolvimento pessoal e aprendizagem das crianas. Para alm disto, a mesma permite educar os seus filhos e a primeira etapa da educação escolar. Porm, existem pais que referem que o facto de deixarem os seus filhos na referida instituio est relacionado com a inexistncia de tempo da sua parte.De acordo com as entrevistas realizadas s crianas do jardim-de-infncia podemos verificar que a frequncia da creche foi fundamental para o crescimento saudvel das crianas, sendo que 89% das crianas tm lembranas positivas sobre o primeiro dia de creche, 57% das crianas menciona como atividades que mais gostavam brincar com as bolas, 100% mencionaram que preferem brincar com outras crianas, 78% revelaram a existncia de uma interao positiva entre as mesmas e a educadora, bem como 100% afirmou existir reaes positivas participao dos pais nas suas atividades.

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O bem-estar emocional na educação pr-escolar um processo central, mas tambm uma componente de qualidade e um propsito educativo (Bertram & Pascal, 2009; Laevers, 2005; Mashford-Scott, Church, & Tayler, 2012). Reconhece-se que um forte sentimento de bem-estar permite que as crianas interajam com confiana no ambiente e aproveitem as oportunidades educativas - aspeto encapsulado no conceito de implicao (Laevers, 1997, 2000, 2005). Os conceitos de bem-estar e implicao so relevantes para a investigao, mas tambm para uma prática preocupada com a perspetiva da criana, expressa de diferentes formas e atravs de diferentes linguagens. O relaxamento para crianas perspetivado como promovendo bem-estar, diminuindo ansiedade e stress (Guillaud, 2004; Silva, 1998) e criando atividades indutoras de sensibilidade e interao (Humblet & Guzman, 2013). A promoo de auto-conhecimento e de cognio social so pontos de contacto entre as sesses de relaxamento e a Educação Experiencial. A comunicao pretende apresentar dados de um estudo realizado no mbito do Mestrado em Educação Pr-Escolar e Ensino do 1. CEB, em contexto de Prática de Ensino Supervisionada. A rotina do contexto de estgio inclua um momento de relaxamento, de 20 minutos aps o almoo, organizado pela orientadora cooperante h vrios anos. As 20 crianas do grupo participaram em diferentes tipos de sesses de relaxamento, tendo sido registados nveis de implicao e de bem-estar usando as escalas de observao desenvolvidas para o contexto portugus por Portugal e Laevers (2010). As diferentes sesses de relaxamento foram: ioga, meditao guiada com msica e massagens. A comparao entre sesses baseou-se nas mdias de implicao e bem-estar por sesso e nos indicadores mais referidos pelos observadores. Foram, ainda, realizadas entrevistas individuais s crianas e cooperante sobre as sesses, analisadas atravs de uma anlise de contedo temtica. Procurou-se, assim, responder necessidade de conhecer a forma como as crianas experienciam o bem-estar emocional (Mashford-Scott et al., 2012). Todas as sesses revelaram qualidade nos resultados das duas escalas embora os diferentes formatos tenham resultado em nfases distintas nos indicadores (persistncia e preciso no ioga, vitalidade e relaxamento nas massagens, alegria e ligao com o prprio na msica). As crianas identificam o relaxamento como parte do seu dia, revelam preferncias especficas e individuais por partes das sesses, embora descrevam mais o que fazem do que o sentem.