2 resultados para eficácia

em Instituto Politécnico de Leiria


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Enquadramento: As ciências forenses têm um papel na sociedade atual cada vez mais relevante, na articulação entre o papel dos profissionais de saúde na preservação de provas e vestígios forenses e a aplicação da justiça. Os enfermeiros são muitas vezes os primeiros a contactar com as vítimas. Numa perspetiva de cuidados globais à vítima, necessitam de conhecimentos adequados em ciências forenses. Objetivo: Avaliar a eficácia de uma intervenção estruturada de enfermagem forense realizada em estudantes de enfermagem na melhoria dos conhecimentos sobre práticas forenses e as práticas de enfermagem a realizar perante situações forenses. Métodos: Estudo quasi-experimental, do tipo pré-teste e pós-teste, sem grupo controlo, realizado numa amostra não probabilística por conveniência, constituída por 84 estudantes do 3º e 4º ano do CLE. A amostra é constituída por 85,7% indivíduos do género feminino, com uma média de idades de 22,8±3,9 anos. Aplicou-se o QGEF e QCPEF, construídos por Cunha & Libório (2012) e o QPESF (Ribeiro & Dixe, 2016) baseado em três casos clínicos, construído pelos investigadores, antes e após a realização de um Curso Breve em Enfermagem Forense. Resultados: 98,8% dos participantes no estudo referem não ter recebido formação sobre enfermagem forense no CLE e 100% nunca realizou qualquer trabalho nesta área. Destes 97,6% não assistiram a situações que envolviam a colheita e preservação de provas forenses durante os estágios e 97,6% estudantes referem ser importante ou muito importante existência de enfermeiro forense em Portugal, bem como 96,4% referem a intervenção do enfermeiro forense como importante ou muito importante. Relativamente aos conhecimentos sobre práticas forenses num total de 74 questões verificamos que os valores após a formação (69,15±3,05) foram melhores que os obtidos antes da formação (62,95±4,47). Em relação aos conhecimentos sobre práticas de enfermagem a realizar perante situações forenses, num total de 49 questões, verificase que se obtém resultados superiores à mediana tanto no T0 (32,19±3,45) como no T1 (39,01±3,14), podendo pois dizer-se que a intervenção estruturada foi eficaz na melhoria das duas variáveis em estudo. Conclusão: Os resultados obtidos demonstram a importância da frequência de formação específica em Enfermagem Forense, tendo os estudantes participantes no estudo melhorado os seus conhecimentos em práticas forenses e nas práticas de enfermagem forense a realizar em situações forenses.

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O presente Relatório surge da realização do projeto de Mestrado em Educação Especial – Domínio Cognitivo-Motor e apresenta a investigação realizada com o objetivo de comparar os resultados da adoção de estratégias diferenciadas na resolução de fichas de trabalho específicas: apoiada por um docente de educação especial, em comparação com a realização autónoma, seguida de correção e feedback imediatos. Recorreu-se a um desenho quasi-experimental, com pré-teste, intervenção e pós-teste, centrado numa diversidade de instrumentos e técnicas de recolha e análise dos dados (triangulação dedados/metodológica). Na fase de pré-teste participaram 60 alunos de três turmas do 1.º ano do 1.º CEB, que realizaram fichas de trabalho destinadas a avaliar competências específicas de Português e Matemática. Na fase de intervenção selecionaram-se os alunos de duas turmas – sendo a terceira o “grupo decontrolo” – que apresentaram os resultados mais baixos e procedeu-se à execução de um programa de intervenção baseado na realização de novas tarefas de resolução de exercícios segundo uma das metodologias referidas em cada grupo. Após a intervenção procedeu-se à aplicação de novos instrumentos de avaliação em todas as turmas/grupos para conhecer e comparar os níveis de desempenho dos alunos participantes (tendo como referência os seus pares na turma e o grupo de controlo).Os resultados obtidos evidenciam progressos consideráveis em cada um dos grupos experimentais, da fase de pré-teste para o pós-teste, o que aponta para a eficácia da intervenção realizada, quer por meio da resolução de fichas de trabalho de forma autónoma, seguida de feedback e correção, quer por meio do acompanhamento e apoio do docente de educação especial durante a realização das tarefas. O nível de progressão atingido foi mais acentuado nesta última modalidade. Por outro lado, os dois grupos experimentais reduziram as diferenças de desempenho em relação aos respetivos grupos de pares (restantes alunos da turma). O grupo que contou com apoio evidencia resultados mais próximos dos grupos de referência. A opinião dos docentes de cada uma das turmas também confirma uma melhoria nas aprendizagens dos alunos intervencionados.