Insuficiência ovárica prematura


Autoria(s): Monteiro, Sara
Contribuinte(s)

Soares, Ana Paula

Data(s)

10/08/2016

10/08/2016

2014

Resumo

Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

Introduction: Premature ovarian insufficiency (POI) has important repercussions on women’s life. As the cure rates of cancers in childhood and young women continue to improve, it is likely that its incidence will rise (1,2). Objective: Review the physiology, etiology, diagnosis, evaluation, treatment options and prevision and prevention methods of POI. Design: Bibliographic search in PubMED using the MeSH terms: Primary ovarian insufficiency, Premature ovarian failure, Premature ovarian dysfunction, Premature menopause, Hypergonadotropic hypogonadism, based in articles published from 2009 until November 2013 and some addicional reference articles quoted in the articles above. Results: POI is a subclass of ovarian dysfunction in which follicular maturation and hormonal production ceases. The main symptom is amenorrhea. It is diagnosed by detecting high follicle-stimulating hormone (FSH) and low estradiol serum concentrations in women younger than 40 years-old. In 90% of the cases the underlying cause is not identified. Half of the women with POI have intermittent ovarian function. The association with autoimmune diseases is frequent. Hormone replacement therapy (HRT) is recommended. Oocyte donation associated with assisted reproduction provide the best rates in pregnancy success. Discussion: Apparently the longer the POI, the bigger the impact on women’s health and the smaller the chances of spontaneous remissions and pregnancy. Oocyte cryopreservation and in vitro maturation could be an option in the future (3–5).

Introdução: A insuficiência ovárica prematura (IOP) tem repercussões importantes na vida da mulher. O aumento na sobrevivência de cancro infantil faz prever um aumento na sua incidência (1,2). Objetivo: Rever fisiopatologia, etiologia, diagnóstico, avaliação, opções terapêuticas e métodos de previsão e prevenção de IOP. Métodos: Pesquisa bibliográfica na base de dados PubMed, utilizando os termos MeSH: Primary ovarian insufficiency, Premature ovarian failure, Premature ovarian dysfunction, Premature menopause, Hypergonadotropic hypogonadism baseada em artigos publicados desde 2009 até Novembro de 2013 e alguns artigos de referência, citados nos anteriores. Resultados: A IOP é um subtipo de disfunção ovárica em que deixa de ocorrer maturação folicular e produção hormonal. O principal sintoma é a amenorreia. Diagnostica-se pela deteção de concentrações séricas de follicle-stimulating hormone (FSH) aumentadas e de estradiol diminuídas, em mulheres de idade <40 anos. Desconhece-se a etiologia em 90% dos casos. Metade das mulheres com IOP tem função ovárica intermitente. A associação com doenças autoimunes é frequente. Recomenda-se terapêutica hormonal de substituição (THS). As melhores taxas de sucesso de gravidez obtêm-se por procriação medicamente assistida (PMA) com recurso a doação de ovócitos. Discussão: Aparentemente quanto maior a duração da IOP, maiores as repercussões na saúde e menor a probabilidade de remissões espontâneas e gravidez. A criopreservação e maturação in vitro de ovócitos poderá ser uma opção no futuro (3–5).

Identificador

http://hdl.handle.net/10451/24549

Idioma(s)

por

Direitos

restrictedAccess

Palavras-Chave #Ginecologia #Obstetrícia #Insuficiência ovariana primária #Ovários #Domínio/Área Científica::Ciências Médicas
Tipo

masterThesis