Modulação pela progesterona da sensibilidade dolorosa a estímulos mecânicos e isquêmicos em mulheres saudáveis e jovens
Data(s) |
10/08/2010
10/08/2010
2008
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Resumo |
BRUNO, S. S. ; SOUSA, M. B. C. . Modulação pela progesterona da sensibilidade dolorosa a estímulos mecânicos e isquêmicos em mulheres saudáveis e jovens. RBGO. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia , v. 30, p. 306-311, 2008 Investigar a relação entre percepção da dor (limiar e tolerância à dor experimental em resposta à isquemia e à pressão) em mulheres jovens e saudáveis com os níveis séricos dos hormônios sexuais femininos (estradiol e progesterona). MétoOdoOs: 18 voluntárias participaram deste estudo durante três ciclos menstruais consecutivos. Para mensuração das respostas dolorosas aos estímulos algésicos de pressão e isquemia, utilizaram-se um algômetro de pressão e dinamômetro manual, respectivamente. Foram realizadas coletas de sangue para dosagem hormonal e de variáveis dolorosas durante três ciclos menstruais consecutivos, os quais foram caracterizados com base no registro da temperatura oral diária, diário dos ciclos menstruais contendo início e fim de cada ciclo e nos níveis plasmáticos de estradiol e progesterona. As médias aferidas para as variáveis algésicas foram comparadas pela análise de variância (ANOVA) com pós-teste de Tukey-Kramer entre as fases do ciclo menstrual (folicular, periovulatória, luteal inicial, luteal tardia e menstrual). Para o estudo da correlação entre as variáveis algésicas e hormonais, utilizou-se o teste de Pearson. A significância estatística foi definida pelo limite p<0,05. ResultadoOs: não foram observadas variações significativas nos parâmetros de dor entre as fases do ciclo menstrual. Todavia, foram encontradas correlações negativas significativas entre progesterona e limiar isquêmico (r=_0,23; p<0,01) e tolerância à pressão (r=_0,23; p<0,01) na fase luteal inicial. CoOncClusões: estes resultados indicam que o aumento dos níveis de progesterona estão relacionados à diminuição do limiar isquêmico e da tolerância à pressão, sugerindo um papel da progesterona na modulação dolorosa durante a fase luteal inicial ____________________________________________ To investigate the relationship between pain perception (experimental pain threshold and tolerance, in response to ischemia and pressure) in young and healthy young women and female sexual hormone seric levels (estradiol and progesterone). MethoOds: 18 volunteers have participated of this study, during three consecutive menstrual cycles. A pressure algometer and a manual dynamometer have been used to measure painful responses to pressure and ischemia algesic stimuli. Blood has been collected for assessment of both hormonal and painful variables, during three menstrual cycles, whose characterization was based on daily oral temperature record, a diary of the menstrual cycles with the onset and end of each cycle, and on estradiol and progesterone plasmatic levels. The average for the algesic variables measured has been compared by analysis of variance (ANOVA) and the Tukey-Kramer’s post-test, among the menstrual cycle phases (follicular, periovulatory, early luteal, late luteal and menstrual). The Pearson’s test has been used for correlation analysis between algesic and hormonal variables. Statistical significance has been defined as p<0.05. Results: no significant change in pain parameters among the menstrual cycle phases has been observed. Nevertheless, there have been significant negative correlations between progesterone and ischemic threshold (r=-0.23; p<0.01), and pressure tolerance (r=-0.23; p<0.01) at the early luteal phase. CoOncClusioOns: these results indicate that the increase in progesterone levels correlates with a decrease of ischemic threshold and pressure tolerance, suggesting that progesterone plays a role in the pain modulation during the early luteal phase |
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Direitos |
open access |
Palavras-Chave | #Dor - mulheres - isquemia #Estradiol #Progesterona #Ciclo mestrual |
Tipo |
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