Análise experimental do efeito da diversificação em carteiras de ações: a relação entre risco e quantidade de ativos sob a ótica da estratégia ingênua


Autoria(s): Santos Junior, Luiz Carlos
Contribuinte(s)

Almeida, Vinício de Souza e

CPF:01277717435

http://lattes.cnpq.br/1647045326535968

CPF:83906762300

http://lattes.cnpq.br/5861723290897089

Mól, Anderson Luiz Rezende

CPF:03040553607

http://lattes.cnpq.br/4968429773311336

Machado, Marcio Andre Veras

CPF:76215482315

http://lattes.cnpq.br/7863514939024209

Data(s)

17/12/2014

19/02/2013

17/12/2014

27/08/2012

Resumo

The objective is to analyze the relationship between risk and number of stocks of a portfolio for an individual investor when stocks are chosen by "naive strategy". For this, we carried out an experiment in which individuals select actions to reproduce this relationship. 126 participants were informed that the risk of first choice would be an asset average of all standard deviations of the portfolios consist of a single asset, and the same procedure should be used for portfolios composed of two, three and so on, up to 30 actions . They selected the assets they want in their portfolios without the support of a financial analysis. For comparison we also tested a hypothetical simulation of 126 investors who selected shares the same universe, through a random number generator. Thus, each real participant is compensated for random hypothetical investor facing the same opportunity. Patterns were observed in the portfolios of individual participants, characterizing the curves for the components of the samples. Because these groupings are somewhat arbitrary, it was used a more objective measure of behavior: a simple linear regression for each participant, in order to predict the variance of the portfolio depending on the number of assets. In addition, we conducted a pooled regression on all observations by analyzing cross-section. The result of pattern occurs on average but not for most individuals, many of which effectively "de-diversify" when adding seemingly random bonds. Furthermore, the results are slightly worse using a random number generator. This finding challenges the belief that only a small number of titles is necessary for diversification and shows that there is only applicable to a large sample. The implications are important since many individual investors holding few stocks in their portfolios

Objetiva-se neste trabalho analisar a relação entre o risco e o número de ações de uma carteira para um investidor individual quando as ações são escolhidas através da estratégia ingênua . Para isso, realizou-se um experimento em que indivíduos selecionam ações para reproduzir essa relação. 126 participantes foram informados de que o risco do primeiro ativo escolhido seria uma média entre todos os desvios padrões das carteiras compostas por um único ativo, e o mesmo procedimento deveria ser usado para as carteiras compostas por duas, três e assim por diante, até 30 ações. Eles selecionaram os ativos que queriam em suas carteiras sem o suporte de uma análise financeira. Para fins de comparação, também foi realizada uma simulação hipotética de 126 investidores que selecionaram ações de um mesmo universo, através de um gerador de números aleatórios. Assim, cada participante real pode ser comparado por um investidor hipotético aleatório frente a mesma oportunidade. Foram observados padrões nas carteiras dos participantes individuais, caracterizando as curvas para as componentes das amostras. Como esses agrupamentos são subjetivos, utilizou-se posteriormente uma medida mais objetiva de comportamento: uma regressão linear simples para cada participante, com o intuito de predizer a variância da carteira em função do inverso do número de ativos. Além disso, foi realizada uma regressão agrupada sobre todas as observações, através de análise cross-section. A relação exponencial negativa ocorre, em média, mas não para a maioria dos indivíduos, muitos dos quais efetivamente desdiversificam quando adicionam títulos aparentemente aleatórios. Os resultados alcançados são ligeiramente piores usando-se um gerador de número aleatório. Esta descoberta desafia a crença de que apenas um pequeno número de títulos é necessário para que haja diversificação e mostra que é aplicável apenas a uma amostra grande. As implicações são importantes uma vez que muitos investidores individuais mantem poucas ações em suas carteiras

Formato

application/pdf

Identificador

SANTOS JUNIOR, Luiz Carlos. Análise experimental do efeito da diversificação em carteiras de ações: a relação entre risco e quantidade de ativos sob a ótica da estratégia ingênua. 2012. 90 f. Dissertação (Mestrado em Políticas e Gestão Públicas; Gestão Organizacional) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2012.

http://repositorio.ufrn.br:8080/jspui/handle/123456789/12202

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

BR

UFRN

Programa de Pós-Graduação em Administração

Políticas e Gestão Públicas; Gestão Organizacional

Direitos

Acesso Aberto

Palavras-Chave #tamanho de carteira #risco #diversificação #viés humano #diversification #risk #portfolio size #human bias #CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ADMINISTRACAO
Tipo

masterThesis