“Somos quem podemos ser”: os homens (trans) brasileiros e o discurso pela (des)patologização da transexualidade
Contribuinte(s) |
Bento, Berenice Alves de Melo 87660571915 http://lattes.cnpq.br/2351764035993458 89842987787 http://lattes.cnpq.br/9597756345795906 Silva, Antônio Vladimir Félix da 24335843372 http://lattes.cnpq.br/0054246163352476 Lima, Rita de Lourdes de 30716489449 http://lattes.cnpq.br/4393150155693864 |
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Data(s) |
14/03/2016
14/03/2016
27/02/2015
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Resumo |
This research analyzed the discourse of Brazilian transmen in relation to (un) pathologizing of identity (trans). Therefore, it seeks to analyze the perception of the meanings attributed by Brazilian transmen to their experiences within the context in which their experience is considered a psychiatric disorder, which can be (or not) be diagnosed by doctors and psychologists. Whereby, obtaining such permissions becomes a necessity to perform bodily changes, as well as referrals for modifications of civil documentation. The methodology used was discourse analysis and research techniques were semi-structured interviews and systematic observation of the meetings of Cartografias Trans group, psychotherapeutic care group of transpeople to the Centro de pesquisa e atendimento à travestis e transexuais - CPATT in Curitiba , Paraná. The theoretical framework of the research suppoted mainly, but not only, in the studies proposed by queer theory. In this sense the research found by entering the field and analyzing the data brought, among other things, the existence of a strategic discourse by Brazilian transmen toward depathologization of their identities, manifested mainly on the notion of to have the identity (trans) pathologized does not make them sick. Esta pesquisa buscou analisar o discurso dos homens (trans) brasileiros em relação à (des) patologização das identidades (trans). Para tanto, buscou-se analisar a percepção dos sentidos atribuídos pelos homens (trans) brasileiros às suas experiências inseridas no contexto em que sua vivência é considerada uma patologia psiquiátrica, passível (ou não) de ser laudada por profissionais das áreas médica e psicológica. De tal maneira que, a obtenção deste parecer torna-se obrigatório para a realização de alterações corporais, bem como aos encaminhamentos para as modificações da documentação civil. A metodologia adotada foi a análise de discurso e as técnicas de pesquisa foram entrevistas semiestruturadas e observação sistemática das reuniões do grupo Cartografias Trans, grupo de atendimento psicoterápico à pessoas (trans) do Centro de pesquisa e atendimento à travestis e transexuais – CPATT em Curitiba, Paraná. O referencial teórico da pesquisa apoiou-se principalmente, mas não apenas, nos estudos propostos pela teoria queer. Nesse sentido a pesquisa verificou a partir da inserção no campo e da análise que os dados trouxeram, dentre outras questões, a existência de um discurso estratégico por parte dos homens (trans) brasileiros em relação à despatologização de suas identidades, manifestado principalmente na noção de que ter a identidade (trans) patologizada não os torna doentes. |
Identificador |
OLIVEIRA, André Lucas Guerreiro. “Somos quem podemos ser”: os homens (trans) brasileiros e o discurso pela (des)patologização da transexualidade. 2015. 168f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2015. |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte Brasil UFRN PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS |
Direitos |
Acesso Aberto |
Palavras-Chave | #Transexualidade #Homens (trans) brasileiros #Despatologização #CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIA |
Tipo |
masterThesis |