Análise da distribuição do volume pulmonar total e compartimental de crianças com peso normal e obesidade em diferentes posturas


Autoria(s): Silva, Letícia Maria Mendonça e
Contribuinte(s)

Andrade, Armele de Fatima Dornelas de

01395824444

http://lattes.cnpq.br/1409476805129903

27578208420

http://lattes.cnpq.br/2911134983219799

Fregonezi, Guilherme Augusto de Freitas

02357307935

http://lattes.cnpq.br/2201375154363914

Campos, Shirley Lima

00780302427

http://lattes.cnpq.br/3095741580780287

Data(s)

23/10/2015

23/10/2015

13/03/2012

Resumo

Introdução: A obesidade infantil apresenta incidência crescente e as possíveis comorbidades, como alteração da função respiratória, estão cada vez mais presente nessa faixa etária. O tecido adiposo impõe carga ao sistema respiratório o que leva a um padrão restritivo. Essa condição sofre alterações com as mudanças posturais, onde a gravidade influencia o padrão respiratório de acordo com o posicionamento adotado. Objetivo: Avaliar a distribuição dos volumes total e regional e o movimento tóracoabdominal de crianças e adolescentes que estão acima do peso nas posturas supino e sentado. Métodos: Cinqüenta e duas crianças/adolescentes (8-12 anos) divididas em três grupos: Grupo Obeso (GO=22); Grupo Sobrepeso (GSP=9); Grupo Controle (GC=21) foram avaliadas quanto às medidas antropométricas, teste de função pulmonar, exame das pressões respiratórias máxima e a pletismografia optoeletrônica em duas posturas, supino e sentado, durante a respiração tranquila. Resultados: As crianças que estão obesas apresentaram maiores valores em relação ao GSP e GC das seguintes variáveis espirométricas: volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) (p<0.05) e capacidade vital forçada (CVF) (p<0.01). No exame de manovacuometria o GO apresentou um aumento na pressão inspiratória máxima (PImáx) (p<0.01) em comparação com os outros grupos. Quanto à distribuição do volume corrente, o GO possui uma maior contribuição do compartimento abdominal (AB) na postura supina (p<0.05) em relação ao GC e GSP, enquanto que na postura sentada os grupos não diferiram em relação à distribuição dos volumes. O GO apresentou maior assincronia na postura supina (p<0.05) e maior velocidade de encurtamento (p<0.05) em relação os outros grupos. Conclusão: A obesidade em crianças/adolescentes não provoca prejuízos na função pulmonar, incrementa a força muscular inspiratória, aumenta a participação do compartimento AB e a assincronia no MTA na postura em supino, conclui-se que a postura supina associada à obesidade provoca aumento da sobrecarga do diafragma, desfavorecendo o desempenho do sistema respiratório.

Identificador

SILVA, Letícia Maria Mendonça e. Análise da distribuição do volume pulmonar total e compartimental de crianças com peso normal e obesidade em diferentes posturas. 2012. 82f. Dissertação (Mestrado Em Fisioterapia) - Centro De Ciências Da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2012.

http://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/19316

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Brasil

UFRN

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA

Direitos

Acesso Aberto

Palavras-Chave #Assincronia #Criança #Obesidade #Postura #Pletismografia Opto-eletrônica.
Tipo

masterThesis