PRAZER E SOFRIMENTO NO TRABALHO DO ENFERMEIRO HOSPITALAR


Autoria(s): Almeida, Marco Aurélio Ramos de
Contribuinte(s)

Vizzotto, Marília Martins

CPF:54712356489

http://lattes.cnpq.br/3047461043177845

Monteiro, Odete de Oliveira

CPF:12345685215

Heleno, Maria Geralda Viana

CPF:54712365896

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/index.jsp

Data(s)

03/08/2016

23/05/2012

16/03/2012

Resumo

Pesquisa qualitativa que tem como objetivos: identificar indicadores que geram prazer e sofrimento nos enfermeiros dentro do ambiente hospitalar, analisar quais são os sentimentos vivenciados por estes profissionais e verificar quais são os principais mecanismos de defesa utilizados. O estudo contou com a participação de oito enfermeiros de diferentes setores hospitalares, em dois hospitais da região central de São Paulo. A coleta de dados ocorreu entre Novembro de 2010 e Fevereiro de 2011, realizada por meio da técnica de entrevista semidirigida com temas norteadores, cujo conteúdo foi registrado por meio de um gravador de voz e transcrito posteriormente. Para análise dos dados foi utilizada a técnica de análise de conteúdo com o respaldo teórico das contribuições da Psicodinâmica do Trabalho e Psicologia Institucional. Das entrevistas foram desveladas cinco categorias analíticas: o prazer no trabalho do enfermeiro, o sofrimento no trabalho do enfermeiro, os sentimentos negativos, os sentimentos positivos, e os sentimentos ambivalentes. Estas categorias agregaram as subcategorias: trabalho gratificante, trabalho estressante, amizade, raiva, dor, medo, inferioridade, frustração, tristeza, culpa e apego. As subcategorias por sua vez, desdobraram-se em indicadores temáticos que expressaram os mais diversos fatores que produzem prazer e sofrimento no trabalho dos enfermeiros, bem como a ambigüidade de sentimentos vivenciados por estes profissionais. Sentimentos que variaram de um momento para o outro, sendo que, aquilo que causava dificuldades no atendimento da necessidade de ajudar e sentir-se útil, implicou em sofrimento, o que facilitou ou tornou viável as necessidades, constituíram em prazer no trabalho. Mecanismos de defesa foram utilizados pelos enfermeiros com o intuito de protegê-los, no entanto, ocultavam da consciência a causa implícita do sofrimento. Os resultados possibilitaram ampliar o universo de conhecimento da Psicodinâmica do Trabalho e Psicologia Institucional na área da enfermagem, demonstrando os processos psíquicos e sociais que circundam os significados de trabalho para o ser humano, encontrando possíveis soluções para elaboração e superação do sofrimento, e melhorando a saúde psíquica dos enfermeiros em seu cotidiano dinâmico de trabalho.

Formato

application/pdf

Identificador

ALMEIDA, Marco Aurélio Ramos de. PRAZER E SOFRIMENTO NO TRABALHO DO ENFERMEIRO HOSPITALAR. 2012. 113 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia da saúde) - Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 2012.

http://tede.metodista.br/jspui/handle/tede/1305

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Metodista de São Paulo

Psicologia da saúde

BR

UMESP

PÓS GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

Direitos

Acesso Aberto

Palavras-Chave #Prazer (Psicologia) #Sofrimento #Enfermeiros Profissão #Qualidade de vida (Trabalho) #Pleasure (Psychology) #Suffering #Nurse - Profession, Quality of life (Working) #CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA
Tipo

Dissertação