Prevenção de proliferação vítreo-retiniana após cirurgia a descolamento de retina regmatogéneo primário


Autoria(s): Catroga, Catarina Assis
Contribuinte(s)

Neves, Carlos

Data(s)

03/06/2016

03/06/2016

2014

Resumo

Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

Despite advances in the understanding of proliferative vitreoretinopathy (PVR) pathogenesis and in the surgical techniques used to repair rhegmatogenous retinal detachment (RRD), PVR remains an importante cause of recurrence after surgery for RRD, contributing to adverse functional outcomes. Various strategies for prevention of postoperative PVR have been studied with some promising results, but the possibility of adverse side effects limits its systematic use. Patients at high risk of developing postoperative PVR are the ones who can benefit from these treatments. The risk formulas for postoperative PVR developed by various working groups in recent years can be a good tool to identify this group of patients, but need to be validated for the population in which they would be applied. Among all the formulas presented here, the VR - SRF seems to be easier to apply in clinical practice. More recently, the genetic predisposition for PVR has been studied. The identification of genetically susceptible individuals may be used in the future in conjunction with the risk formulas and allow for more effective prevention of PVR using treatments directed towards specific targets.

Apesar dos avanços no conhecimento da fisiopatologia da proliferação vítreoretiniana (PVR) e nas técnicas cirúrgicas utilizadas na reparação dos descolamentos de retina regmatogéneos (DRR), a PVR continua a ser uma importante causa de recorrência após cirurgia a DRR, contribuindo para resultados funcionais desfavoráveis. Têm sido estudadas diversas estratégias para profilaxia da PVR pós operatória, algumas com resultados promissores, mas a possibilidade de efeitos secundários adversos limita a sua aplicação de forma sistemática. Os doentes com alto risco de desenvolver PVR pós-operatória são quem mais poderá beneficiar destes tratamentos. As fórmulas de risco de PVR desenvolvidas por diversos grupos de trabalho nos últimos anos podem ser uma boa ferramenta para identificar este grupo de doentes, mas terão de ser validadas para a população em que forem aplicadas. De entre todas as analisadas, a VR-SRF parece ser a de mais fácil aplicação na prática clínica. Mais recentemente têm sido feitos estudos sobre a predisposição genética para PVR. A identificação de indivíduos geneticamente susceptíveis poderá, no futuro, ser utilizada em conjunto com as fórmulas de risco e permitir maior eficácia na prevenção da PVR com a utilização de profilaxia dirigida a estas susceptibilidades.

Identificador

http://hdl.handle.net/10451/23923

Idioma(s)

por

Direitos

closedAccess

Palavras-Chave #Oftalmologia #Descolamento retiniano #Domínio/Área Científica::Ciências Médicas
Tipo

masterThesis