Colestase intra-hepática da gravidez


Autoria(s): Reis, Ana Rita Grossinho
Contribuinte(s)

Ferreira, Helena

Data(s)

30/05/2016

30/05/2016

2014

Resumo

Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

The intrahepatic cholestasis of pregnancy is a gestational specific liver disease, main symptom is maternal pruritus, which manifests mainly in the third trimester of pregnancy, and disappears during the postpartum period. It is also characterized by altered values of the liver function tests, and increased serum values of bile acids. The etiology is quite complex and is not yet fully known, but most of the studies done suggest that the cholestatic padron as his origin in the sexual hormones metabolites and appears in women genetically predisposed. It is considered a benign disease to women, however it is associated to some fetal complications like pre-term labor, fetal distress and perinatal death. The etiology of the fetal complications is also not fully understood. Several protocols have been proposed for a clinical approach more effective in reducing fetal complications, however there is still no consensus. The most accepted protocol is a tight surveillance of the pregnancy and labor induction at 37 weeks. There are several drugs tested for the treatment of intrahepatic cholestasis of pregnancy, however there are not enough studies to fully understand their benefits and adverse effects. Ursodeoxycholic acid is nowadays accepted as first-line therapy beacause it has the most satisfactory therapeutic results.

A colestase intra-hepática da gravidez é uma doença hepática específica do período gestacional, tem como principal sintoma o prurido materno, que se manifesta principalmente no terceiro trimestre da gravidez, e desparece no período do puerpério. É caracterizada também pela alteração dos valores das provas de função hepática, e aumento dos valores séricos de ácidos biliares. A etiologia é bastante complexa e ainda não está totalmente conhecida, mas estudos realizados até hoje sugerem que o padrão colestático deve-se aos metabolitos das hormonas sexuais e surge em mulheres geneticamente predispostas. Considera-se um doença benigna para a mulher, no entanto associa-se a algumas complicações fetais, como parto pré-termo, sofrimento fetal e morte perinatal. A etiologia das complicações fetais também não é totalmente conhecida. Vários protocolos já foram propostos para uma abordagem clínica mais eficaz na redução das complicações fetais, no entanto ainda não existe consenso. O protocolo mais aceite é uma vigilância apertada da gravidez e indução do parto às 37 semanas. Existem vários fármacos testados para o tratamento da colestase intra-hepática da gravidez, no entanto não existem estudos suficientes para conhecer totalmente os seus benefícios e efeitos adversos. O ácido ursodesoxicólico é hoje em dia aceite como terapêutica de primeira linha, pois apresenta os resultados terapêuticos mais satisfatórios.

Identificador

http://hdl.handle.net/10451/23858

Idioma(s)

por

Direitos

closedAccess

Palavras-Chave #Colestase intra-hepática #Gravidez #Sofrimento fetal #Vigilância clínica #Parto pré-termo #Ácidos biliares #Domínio/Área Científica::Ciências Médicas
Tipo

masterThesis