Imunogenicidade da vacina brasileira contra hepatite B em adultos.


Autoria(s): Moraes, José Cassio de; Luna, Expedito José de Albuquerque; Grimaldi, Rosária Amélia
Contribuinte(s)

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Data(s)

06/03/2014

06/03/2014

06/03/2014

Resumo

OBJETIVO: Avaliar a imunogenicidade e segurança da vacina contra hepatite B, após o aumento na concentração do antígeno HBsAg para 25 μg, em comparação à vacina de referência. MÉTODOS: Ensaio com alocação aleatória e mascaramento simples, comparando a VrHB-IB (Instituto Butantan) com a vacina de referência (Engerix B®, Glaxo Smith Kline). Os voluntários, entre 31 e 40 anos de idade (n=419), foram alocados aleatoriamente ao grupo experimental (n=216) ou ao grupo controle (n=203), e receberam três doses de vacina. A primeira dose foi administrada no momento do recrutamento, a segunda e terceira 30 e 180 dias depois respectivamente, entre 2004 e 2005. Amostras de sangue foram colhidas para análise sorológica antes da randomização, e após a segunda e terceira doses. Foi realizada a vigilância ativa de eventos adversos durante os cinco primeiros dias após a vacinação. As diferenças foram avaliadas pelos testes do qui-quadrado e exato de Fisher, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: Não se observaram eventos adversos graves. A soroporteção foi confirmada em 98,6% (213/216) dos voluntários do grupo experimental, em comparação a 95,6% (194/203) do grupo controle. Os títulos geométricos médios foram de 12.557 e 11.673, respectivamente. CONCLUSÕES: A vacina brasileira foi considerada equivalente à vacina de referência e seu uso recomendado para adultos.

OBJETIVO: Avaliar a imunogenicidade e segurança da vacina contra hepatite B, após o aumento na concentração do antígeno HBsAg para 25 μg, em comparação à vacina de referência. MÉTODOS: Ensaio com alocação aleatória e mascaramento simples, comparando a VrHB-IB (Instituto Butantan) com a vacina de referência (Engerix B®, Glaxo Smith Kline). Os voluntários, entre 31 e 40 anos de idade (n=419), foram alocados aleatoriamente ao grupo experimental (n=216) ou ao grupo controle (n=203), e receberam três doses de vacina. A primeira dose foi administrada no momento do recrutamento, a segunda e terceira 30 e 180 dias depois respectivamente, entre 2004 e 2005. Amostras de sangue foram colhidas para análise sorológica antes da randomização, e após a segunda e terceira doses. Foi realizada a vigilância ativa de eventos adversos durante os cinco primeiros dias após a vacinação. As diferenças foram avaliadas pelos testes do qui-quadrado e exato de Fisher, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: Não se observaram eventos adversos graves. A soroporteção foi confirmada em 98,6% (213/216) dos voluntários do grupo experimental, em comparação a 95,6% (194/203) do grupo controle. Os títulos geométricos médios foram de 12.557 e 11.673, respectivamente. CONCLUSÕES: A vacina brasileira foi considerada equivalente à vacina de referência e seu uso recomendado para adultos.

Pesquisa financiada pelo Ministério da Saúde (Nº Processo: 136/2004).

Trabalho apresentado no VIII Congresso Brasileiro de Epidemiologia, em Porto Alegre, RS, 2008. Segundo informado pelo autor, este ensaio clínico não foi registrado pois foi realizado anteriormente à obrigatoriedade determinada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Os autores declaram não haver conflito de interesses.

Identificador

Rev Saúde Públ, v. 44, n. 2, p. 353-359, 2010.

http://www.producao.usp.br/handle/BDPI/44071

http://www.scielo.br/pdf/rsp/v44n2/en_17.pdf

http://www.scielo.br/pdf/rsp/v44n2/17.pdf

Idioma(s)

por

Publicador

São Paulo

Relação

Revista de Saúde Pública

Direitos

openAccess

http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/

Palavras-Chave #Vacinas contra Hepatite B #Eficácia #Hepatite B #Ensaio Clínico Controlado #Hepatitis B Vaccines #Efficacy #Hepatitis B, prevention & control. #Controlled Clinical Trial #Hepatite B [prevenção & controle] #Hepatitis B
Tipo

article

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