Abrasividade pendular e a resistência mecânica das rochas


Autoria(s): Ribeiro, Vilmondes; Ayres da Silva, Lineu Azuaga; Sansone, Eduardo César
Contribuinte(s)

Universidade de São Paulo

Data(s)

11/11/2013

11/11/2013

01/07/2013

Resumo

Esse trabalho emprega o método para avaliar a abrasividade proposto por Golovanevskiy e Bearman (2008). Esse método, ensaio de abrasão por impacto deslizante (Gouging Abrasion Test), é realizado em condições de alta tensão/alto impacto de desgaste. O método consiste de uma ponteira cilíndrica com uma ponta cônica de 90º, que, em trajetória pendular, atinge uma amostra de rocha com energia de impacto de 300 J e velocidade da ordem de 5,2 m/s. O Gouging Abrasion Index (Gi) é calculado como sendo a média do diâmetro da ponta cônica, após desgaste, em milímetros e o resultado é multiplicado por 10. Esse trabalho verificou a adequabilidade do Gouging Abrasion Test, para um pequeno número de amostras de rocha, que representam, qualitativamente, os principais tipos de rocha encontrados em trabalhos de corte, perfuração e britagem no Brasil, e a sua correlação com outros ensaios consagrados como a resistência à compressão, o desgaste Amsler e a dureza Knoop. Essa análise mostrou alta correlação entre Gi e a dureza Knoop (R² = 0,94), baixa correlação com o desgaste

This paper employs the method for evaluating abrasion proposed by Golovanevskiy e Bearman (2008). This method, Gouging Abrasion Test, employs high-stress load gouging/sliding impact wear. The method consists of a steel wear tool with a 90º sharp conical tip. This tip attacks a rock sample in a swinging trajectory with an impact energy of 300 J and a speed of around 5.2 m/s. The Gouging Abrasion Index (Gi) is determined as 10 times the average diameter in millimeters of the conical tip (now flat) after one event of wear. This paper evaluates the Gouging Abrasion Test suitability in a small group of rocks that represents some of the main types to be found in Brazil´s rock cutting, drilling and crushing works. Its relationship to other usual tests like uniaxial compressive strength, Amsler abrasive wear and Knoop hardness were also verified. The results show high correlation between Gi and Knoop hardness (R2 = 0,94), low correlation with Amlser wear (R2 = 0,41) and no relation to uniaxial compressive strength.

Identificador

REM: Revista Escola de Minas, Ouro Preto, v.66, n.3, p.339-345, jul./set. 2013

http://www.producao.usp.br/handle/BDPI/43348

10.1590/S0370-44672013000300011

http://dx.doi.org/10.1590/S0370-44672013000300011

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0370-44672013000300011&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

Idioma(s)

por

Publicador

Escola de Minas

Ouro Preto

Relação

REM: Revista Escola de Minas

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Mecânica de rochas #Abrasão #Esclerometria pendular #Rock Mechanics #Abrasion #Gouging abrasion #Mecânica de Rochas
Tipo

article

original article

publishedVersion