Desfechos intra-hospitalares e preditores de mortalidade no infarto agudo do miocárdio com choque cardiogênico tratados por angioplastia primária: dados do registro InCor


Autoria(s): Bienert, Igor Ribeiro de Castro; Ribeiro, Henrique Barbosa; Valim, Leandro Richa; Campos, Carlos Augusto Homem de Magalhães; Lopes Jr., Augusto Celso; Esper, Rodrigo Barbosa; Kajita, Luiz Junya; Esteves Filho, Antonio; Gama, Marcus Nogueira da; Horta, Pedro Eduardo; Marchiori, Gilberto Guilherme Ajjar; Spadaro, Andre Gasparini; Zalc, Silvio; Soares, Paulo Rogério; Perin, Marco Antonio; Lemos Neto, Pedro Alves; Silva, Expedito Eustáquio Ribeiro da
Contribuinte(s)

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Data(s)

04/11/2013

04/11/2013

2012

Resumo

INTRODUÇÃO: O choque cardiogênico é a maior causa de morte em pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento de ST (IAMCSST). O presente estudo avaliou pacientes com IAMCSST e choque cardiogênico submetidos a intervenção coronária percutânea primária com o objetivo de estabelecer seu perfil e os preditores de mortalidade hospitalar. MÉTODOS: Registro unicêntrico, incluindo 100 pacientes avaliados no período de 2001 a 2009 quanto a características clínicas, angiográficas e do procedimento, e a desfechos intra-hospitalares. Por análise multivariada foram determinados preditores independentes da mortalidade hospitalar. RESULTADOS: Com relação às características clínicas, foi observada alta prevalência de fatores de risco, sendo a taxa de sucesso angiográfico de 92%, apesar da complexidade das lesões (83,1% do tipo B2/C). A artéria mais acometida foi a descendente anterior (45%), tendo o padrão multiarterial ocorrido em 73% dos casos. A taxa de mortalidade foi de 45%, sendo seus preditores independentes o padrão multiarterial [odds ratio (OR) 2,62; intervalo de confiança de 95% (IC 95%) 1,16-5,90] e o fluxo coronário TIMI < 3 ao final do procedimento (OR 2,11, IC 95% 1,48-3,02). CONCLUSÕES: Os pacientes com IAMCSST complicado por choque cardiogênico apresentaram características clínicas e angiográficas de alto risco e, apesar do alto sucesso angiográfico do procedimento, altas taxas de mortalidade. Foram preditores independentes de mortalidade o padrão multiarterial e fluxo TIMI < 3 ao final do procedimento.

Identificador

Rev. Bras. Cardiol. Invasiva,v.20,n.1,p.41-45,2012

2179-8397

http://www.producao.usp.br/handle/BDPI/40772

10.1590/S2179-83972012000100009

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2179-83972012000100009&lng=en&nrm=iso&tlng=en

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S2179-83972012000100009&lng=en&nrm=iso&tlng=en

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_pdf&pid=S2179-83972012000100009&lng=en&nrm=iso&tlng=en

Idioma(s)

por

Publicador

Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista - SBHCI

Relação

Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Angioplastia #Infarto do miocárdio #Choque cardiogênico #Mortalidade #Angioplasty #Myocardial infarction #Shock, cardiogenic #Mortality
Tipo

article

original article