Prevalência e fatores de risco de leptospirose bovina no Estado do Maranhão


Autoria(s): Silva, Felipe J.; Conceição, Washington L.F.; Fagliari, José J.; Girio, Raul J.S.; Dias, Ricardo A.; Borba, Mauro R.; Mathias, Luis A.
Contribuinte(s)

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Data(s)

04/11/2013

04/11/2013

2012

Resumo

Foram investigados a prevalência e os fatores de risco da leptospirose bovina no Estado do Maranhão. O Estado foi dividido em quatro circuitos amostrais com base em parâmetros de produção distintos que variam conforme os diferentes sistemas de produção, as práticas de manejo, a finalidade de exploração, o tamanho médio dos rebanhos e os sistemas de comercialização. Objetivou-se estudar as características epidemiológicas da leptospirose bovina no Estado do Maranhão, de modo a determinar a prevalência em bovinos e em rebanhos, detectar as sorovariedades de Leptospira spp. presentes, identificar os fatores de risco eventualmente associados à leptospirose em bovinos e diferenciar os circuitos pecuários entre si no que se refere à prevalência de leptospirose. A pesquisa foi realizada em 136 propriedades rurais pertencentes ao circuito I, no qual 841 fêmeas bovinas com idade igual ou superior a 24 meses foram analisadas; 238 do circuito II, com 2.582 fêmeas analisadas; 122 do circuito III, com 869 fêmeas analisadas; e 77 do circuito IV, com 540 fêmeas analisadas; no total, 573 propriedades e 4.832 fêmeas foram estudadas. A presença de anticorpos contra Leptospira spp. foi verificada pela técnica de soroaglutinação microscópica (SAM). Das 4.832 fêmeas bovinas analisadas, 1.904 (35,94%; IC 95% = 33,01% - 38,98%) foram reagentes. Das 573 propriedades analisadas, 380 (64,81%; IC 95% = 61,10% - 68,35%) foram consideradas positivas. As sorovariedades Hardjo e Wolffi foram as mais frequentes em todo o Estado. O circuito III foi o que apresentou menor prevalência de leptospirose em todas as comparações. As variáveis identificadas como fatores de risco de leptospirose foram: presença de equinos (p = 0,000), presença de capivaras (p = 0,034) e rebanhos bovinos com 32 ou mais fêmeas adultas (p = 0,002).

Identificador

Pesq. Vet. Bras.,v.32,n.4,p.303-312,2012

0100-736X

http://www.producao.usp.br/handle/BDPI/38699

10.1590/S0100-736X2012000400006

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-736X2012000400006&lng=en&nrm=iso&tlng=en

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0100-736X2012000400006&lng=en&nrm=iso&tlng=en

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_pdf&pid=S0100-736X2012000400006&lng=en&nrm=iso&tlng=en

Idioma(s)

por

Publicador

Colégio Brasileiro de Patologia Animal - CBPA

Relação

Pesquisa Veterinária Brasileira

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Bovinos #Estado do Maranhão #fatores de risco #leptospirose #prevalência #soroaglutinação microscópica #Cattle #Maranhão #risk factors #leptospirosis #prevalence #microscopic agglutination
Tipo

article

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