Cause-specific mortality and income inequality in Sao Paulo, Brazil


Autoria(s): Chiavegatto Filho, Alexandre Dias Porto; Gotlieb, Sabina Lea Davidson; Kawachi, Ichiro
Contribuinte(s)

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Data(s)

11/10/2013

11/10/2013

01/08/2012

Resumo

OBJECTIVE: To analyze cause-specifi c mortality rates according to the relative income hypothesis. METHODS: All 96 administrative areas of the city of Sao Paulo, southeastern Brazil, were divided into two groups based on the Gini coefficient of income inequality: high (>= 0.25) and low (<0.25). The propensity score matching method was applied to control for confounders associated with socioeconomic differences among areas. RESULTS: The difference between high and low income inequality areas was statistically significant for homicide (8.57 per 10,000; 95% CI: 2.60; 14.53); ischemic heart disease (5.47 per 10,000 [95% CI 0.76; 10.17]); HIV/AIDS (3.58 per 10,000 [95% CI 0.58; 6.57]); and respiratory diseases (3.56 per 10,000 [95% CI 0.18; 6.94]). The ten most common causes of death accounted for 72.30% of the mortality difference. Infant mortality also had signifi cantly higher age-adjusted rates in high inequality areas (2.80 per 10,000 [95% CI 0.86; 4.74]), as well as among males (27.37 per 10,000 [95% CI 6.19; 48.55]) and females (15.07 per 10,000 [95% CI 3.65; 26.48]). CONCLUSIONS: The study results support the relative income hypothesis. After propensity score matching cause-specifi c mortality rates was higher in more unequal areas. Studies on income inequality in smaller areas should take proper accounting of heterogeneity of social and demographic characteristics.

OBJETIVO: Analisar causas básicas de óbito segundo a teoria de renda relativa. MÉTODOS. Os 96 distritos do Município de São Paulo, SP, foram divididos em dois grupos segundo desigualdade de renda, com base no índice de Gini (alta ≥ 0,25 e baixa <0,25). Foi aplicada a metodologia propensity score matching para controlar por fatores de confusão referentes às diferenças socioeconômicas e demográfi cas entre os distritos. RESULTADOS. A diferença entre a mortalidade de distritos desiguais e mais igualitários foi estatisticamente signifi cativa para homicídios (8,57 por 10.000 residentes [IC95% 2,60; 14,53]), doença isquêmica do coração (5,47 por 10.000 [IC95% 0,76; 10,17]), aids (3,58 por 10.000 [IC95% 0,58; 6,57]) e doenças respiratórias (3,56 por 10.000 [IC95% 0,18; 6,94]). As dez causas básicas mais frequentes foram responsáveis por 72,3% do total da diferença. A mortalidade infantil também foi estatisticamente maior para distritos mais desiguais (2,80 por 10.000 [IC95% 0,86; 4,74]), assim como mortalidade masculina (27,37 por 10.000 [IC95% 6,19; 48,55]) e feminina (15,07 por 10.000 [IC95% 3,65; 26,48]). CONCLUSÕES. Os resultados encontrados estão de acordo com o esperado pela teoria da renda relativa. A mortalidade por todas as causas básicas analisadas foi maior em distritos mais desiguais depois do uso da metodologia do propensity score matching. Estudos sobre a desigualdade de renda realizados em regiões menores precisam levar em consideração a distribuição heterogênea das características sociais e demográfi cas.

Identificador

REVISTA DE SAÚDE PÚBLICA, SÃO PAULO, v. 46, n. 4, pp. 712-718, AUG, 2012

0034-8910

http://www.producao.usp.br/handle/BDPI/34123

10.1590/S0034-89102012005000039 

http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102012005000039 

Idioma(s)

eng

Publicador

REVISTA DE SAUDE PUBLICA

SÃO PAULO

Relação

REVISTA DE SAUDE PUBLICA

Direitos

openAccess

Copyright REVISTA DE SAUDE PUBLICA

Palavras-Chave #MORTALITY #CAUSE OF DEATH #INCOME #HEALTH INEQUALITIES #SOCIAL INEQUITY #MORTALIDADE #CAUSAS DE MORTE #RENDA #DESIGUALDADES EM SAÚDE #INIQUIDADE SOCIAL #PROPENSITY SCORES #HEALTH #PUBLIC, ENVIRONMENTAL & OCCUPATIONAL HEALTH
Tipo

article

original article

publishedVersion