Hiperglicemia gestacional leve como fator de risco para síndrome metabólica na gravidez e morbilidade perinatal


Autoria(s): Negrato, Carlos Antonio
Contribuinte(s)

Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Data(s)

11/06/2014

11/06/2014

20/10/2006

Resumo

Pós-graduação em Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia - FMB

Em 1988, Reaven descreveu a síndrome X, uma junção de diversos fatores de risco para as doenças cardiovasculares, sendo a resistência à insulina o ponto de partida para o estabelecimento de tais fatores. Várias denominações foram dadas a este grupo de comorbidades e hoje ela é conhecida como Síndrome Metabólica. Seu estudo tem sido dificultado pela ausência de consenso na sua definição. Sua prevalência varia de acordo com o critério diagnóstico utilizado e com as características da população estudada, sendo mais encontrada em portadores de obesidade central. A prevalência em mulheres varia de 10,7% a 40,5%, e é um preditor para o desenvolvimento de complicações cardiovasculares, estando associada a duas importantes entidades nosológicas bastante estudadas em ginecologia e obstetrícia: a síndrome dos ovários policísticos e o diabetes gestacional. Embora não façam parte dos critérios diagnósticos, várias condições clínicas e fisiopatológicas estão freqüentemente a ela associadas, tais como: acantose nigricans, doença hepática gordurosa não-alcoólica, microalbuminúria, estados pró trombóticos (elevação dos níveis de PAI-1 e fibrinogênio), estados pró- inflamatórios (elevação dos níveis de IL-6, TNF-a, resistina e PC-R), disfunção endotelial e hiperuncemia. Os autores fazem uma revisão sobre o diagnóstico laboratorial e os fatores ligados a SM evidenciando que a Critósos diagnósticos atuais da síndrome metabólica gravidez é um modelo da SM compensada e sugerem que o diabetes gestacional e a hipergilcemia materna diária devam ser acrescentados aos critérios diagnósticos.

In 1988, Reaven described the Syndrome X, a junction of several risk factors for cardiovascular diseases, being the insulin resistance the set point for the establishment of such factors. Many denominations were given to this group of co-morbidities and today it is known as metabolic syndrome. lts study has been difficult by the absence of a consensus for its definition. lts prevalence vanes according to the diagnostic criterion used and with the characteristics of the studíed population, being found mainly in people with central obesity. The prevalence in women varies from 10.7% to 40.5%, and it is a predictor of cardiovascular complications associated with two important nosologic entities concerned with gynecology and obstetrics: the polycystic ovaries syndrome and gestational diabetes. A variety of clinical and physiopathoiogical conditions are frequently associated to it. These are: acanthosis nigricans, non alcoholic fatty tiver disease, microalbuminuria, prothrombotic states (elevation of PAI-1 and fibrinogen leveIs), proinflammatory states (elevation of IL-6, TNF-a, resistin and C-RP leveis), endothelial dysfunction and hyperuricemia. The authors make a revision on the laboratorial diagnosis and the factors Iinked to the metabolic syndrome and attest that pregnancy is a counterbalanced model of the syndrome Critérios diagnósticos atuaiS da 5ifldrOme metabólica and suggest that gestational diabetes and diurnal maternal hyperglycemia should be added to the diagnostic criteria.

Formato

100 f.

Identificador

NEGRATO, Carlos Antonio. Hiperglicemia gestacional leve como fator de risco para síndrome metabólica na gravidez e morbilidade perinatal. 2006. 100 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina de Botucatu, 2006.

http://hdl.handle.net/11449/104174

000484965

negrato_ca_dr_botfm_prot.pdf

33004064077P2

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Síndrome metabólica #Diabetes gestacional #Metabolic syndrome #Insulin resistance #Gestational diabetes
Tipo

info:eu-repo/semantics/doctoralThesis