Banco Central do Brasil: institucionalidade, relações com o estado e com a sociedade civil, autonomia e controle democrático


Autoria(s): Carvalho, Carlos Eduardo; Oliveira, Giuliano Contento de; Monteiro, Marcelo Balloti
Contribuinte(s)

NU. CEPAL. Oficina de Brasilia

Brasil. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

Data(s)

02/01/2014

02/01/2014

2011

Resumo

Incluye Bibliografía

"Apesar de não dispor de estatuto jurídico de autonomia, o Banco Central do Brasil (Bacen) desfruta de ampla autonomia de fato dentro do Estado e diante da sociedade brasileira. Essa autonomia ultrapassa o exercício das funções tidas como exclusivas dos bancos centrais nas sociedades atuais, nas quais o Bacen passou a atuar nas últimas duas décadas como se dispusesse de plena autonomia jurídica. É o caso do manejo da taxa de juro e da política monetária e também de atribuições mais complexas e polêmicas, como as funções de banco dos bancos e de emprestador de última instância. No exercício dessa autonomia, contudo, o Bacen ultrapassa muitas vezes os limites legais que deveria observar, sem prestar contas de sua atividade, como ocorreu em episódios de problemas no setor financeiro. Além disso, o Bacen vai além das funções típicas de autoridade monetária e atua como formador de opinião e defensor de ideias e de propostas em áreas como a política econômica e o campo jurídico."

Identificador

http://hdl.handle.net/11362/28144

LC/BRS/R.242

Idioma(s)

pt

Publicador

CEPAL

IPEA

Relação

Textos para Discussão - CEPAL/IPEA

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