Efficacy of florfenicol and intravenous fluid therapy for treatment of experimental salmonellosis in newborn calves

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

The efficacy of florfenicol associated or not to intravenous fluid therapy for treatment of Salmonella Dublin-infected calves was determined. Twenty-four healthy 10 to 15-day-old Holstein calves were randomly allotted into four groups, with six animals each: control (group 1); infected with 10(8)CFU Salmonella Dublin and not treated (group 2); infected with 10(8)CFU Salmonella Dublin and treated with florfenicol (group 3); and infected with 10(8)CFU Salmonella Dublin and treated with florfenicol associated to fluid therapy (group 4). All animals were submitted to physical examination just before inoculation and every 24 hours, during seven days after experimental infection. Rectal swabs and blood samples were collected for Salmonella Dublin isolation and pH and blood electrolytes determination. The experimental infection with Salmonella Dublin induced clinical signs of salmonellosis, such as diarrhea and fever, and caused reduction in blood concentrations of pH, sodium, potassium and chlorides. The treated calves showed good clinical recovery, and the group treated with antibiotic in combination to fluid therapy presented a faster and more efficient correction of the hydro-electrolyte balance.

Avaliou-se a eficácia terapêutica do florfenicol associado ou não à fluidoterapia intravenosa no tratamento de bezerros infectados experimentalmente com Salmonella Dublin. Foram utilizados 24 bezerros sadios da raça Holandesa com 10 a 15 dias de idade, distribuídos aleatoriamente em quatro grupos experimentais, constituídos por seis animais cada: controle (grupo 1); infectado com 108UFC de Salmonella Dublin e não tratado (grupo 2); infectado com 108UFC de Salmonella Dublin e tratado com florfenicol (grupo 3); e infectado com 108UFC de Salmonella Dublin (grupo 4) e tratado com florfenicol associado à fluidoterapia. Todos os animais foram submetidos ao exame físico logo antes da inoculação e a cada 24 horas, durante sete dias após a infecção experimental. Foram colhidas amostras de suabes retais para o isolamento de Salmonella Dublin e amostras de sangue para determinação dos valores de pH e dosagem de eletrólitos sanguíneos. A infecção experimental com Salmonella Dublin induziu sinais clínicos de salmonelose, como diarreia e febre, e provocou redução do valor do pH e das concentrações sanguíneas de sódio, potássio e cloreto. Os bezerros submetidos aos tratamentos mostraram boa recuperação clínica, sendo que o grupo tratado com antibiótico combinado à fluidoterapia apresentou correção mais rápida e eficiente do equilíbrio hidroeletrolítico.