Associação entre classe econômica e estresse na ocorrência da disfunção temporomandibular


Autoria(s): Martins, Ronald Jefferson; Garcia, Alicio Rosalino; Garbin, Clea Adas Saliba; Sundefeld, Maria Lúcia Marçal Mazza
Contribuinte(s)

Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Data(s)

30/09/2013

20/05/2014

30/09/2013

20/05/2014

01/06/2007

Resumo

Objetivou-se neste estudo verificar a associação da classe econômica e do estresse com a ocorrência de disfunção temporomandibular (DTM). A população deste estudo constituiu-se de uma amostra estatisticamente significativa de 354 indivíduos de ambos os sexos, pertencentes a diferentes classes econômicas da zona urbana do município de Piacatu, São Paulo, Brasil. Para isso, utilizou-se o Critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB) para a estratificação econômica da população. Retirou-se uma amostra de cada estrato, na qual aplicou-se o Questionário de Fonseca para verificar o grau de DTM, e a Escala de Reajustamento Social (SRRS) para verificar o grau de estresse. Os dados coletados foram tabulados por meio do programa Epi Info 2000, versão 3.2, e analisados estatisticamente por meio do Teste Qui-Quadrado, com nível de significância de 5%. Os chefes das famílias foram assim distribuídos: 4 famílias pertencentes à Classe A2, 14 à Classe B1, 25 à Classe B2, 112 à Classe C, 174 à Classe D e 25 à Classe E. Após a análise estatística não foi observada associação significativa entre classe econômica e disfunção temporomandibular (DTM); entretanto, a mesma ocorreu entre estresse e DTM (p<0,01). A classe econômica não influencia na ocorrência de DTM, mas existe associação direta entre estresse e disfunção temporomandibular.

The objective of this study was to verify the association between socio-economic class and stress in temporomandibular joint dysfunction (TMD). The population of this study consisted of a statistically significant sample of 354 subjects of both genders ranging in different socio-economic classes of the urban area of the municipality of Piacatu, São Paulo, Brazil. Toward that end, the Brazilian Economic Classification Criteria was used for the economic stratification of the population. A sample of each extract was taken, and then Fonseca's Questionnaire was applied to verify the level of TMD, and the Social Readjustment Rating Scale (SRRS) was used to verify stress level. The data collected were tabulated by Epi-Info 2000, v. 3.2 and statistically analyzed through the Chi-square Test, with a level of significance of 5%. The heads of households of the families were distributed as follows: 4 belonging to Class A2, 14 to Class B1, 25 to Class B2, 112 to Class C, 174 to Class D, and 25 to Class E. After the statistical analysis, no statistically significant association was observed between economic class and TMD. However, this type of relationship was verified between stress and TMD (p<0.01). The economic class does not influence in the occurrence of TMD, but there is an association between stress and temporomandibular joint dysfunction.

Formato

215-222

Identificador

http://dx.doi.org/10.1590/S1415-790X2007000200009

Revista Brasileira de Epidemiologia. Associação Brasileira de Pós -Graduação em Saúde Coletiva , v. 10, n. 2, p. 215-222, 2007.

1415-790X

http://hdl.handle.net/11449/15558

10.1590/S1415-790X2007000200009

S1415-790X2007000200009

S1415-790X2007000200009.pdf

Idioma(s)

por

Publicador

Associação Brasileira de Pós -Graduação em Saúde Coletiva

Relação

Revista Brasileira de Epidemiologia

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Articulação temporomandibular #Classe social #Estresse #Temporomandibular joint #Social class #Stress
Tipo

info:eu-repo/semantics/article