Humanização hospitalar, ambiente físico e relações assistenciais :a percepção de arquitetos especialistas


Autoria(s): Viana, Luciana de Medeiros
Contribuinte(s)

Pinheiro, José de Queiroz

CPF:03064086430

CPF:66902991804

http://lattes.cnpq.br/5503576309484010

Marques, Sônia Maria de Barros

CPF:16842073472

http://lattes.cnpq.br/7167281638334139

Sarriera, Jorge Castellá

CPF:33934665004

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783071U4

Data(s)

17/12/2014

16/05/2006

17/12/2014

25/10/2004

Resumo

The creation of the Humanization Program of Hospital Care and the increasing number of academic works and journal articles that discuss more humane practices in the health care services express the emphasis given to the theme in Brazil. In these discussions, however, it is not usual to find reference to architecture as a relevant factor in the humanization of hospitals, even though it is known that the physical structure of the building may help the recovering of the patients; elements such as gardens, the use of colors and open spaces may soften the impact caused by the hospital routine on patients. Considering the contribution the architectural project may bring to the humanization of hospitals, the aim of this study was to verify how the architects perceive the hospital humanization process. Besides having searched for subsides in informal interviews with health professionals, in visits to hospitals and in related seminars, the study was based on semi-structured interviews with architects of Natal, Rio Grande do Norte, who are specialists in this kind of projects. The content analysis of the interviews showed that physical space and attendance are essential to the humanization process. Those professionals see two humanization tendencies: while private hospitals have the structural physical appearance considered as humanized, public hospitals emphasize the humanization in attendance, fact that illustrates the contradictions in Brazilian health system. The interviewees consider the post-occupancy evaluation of the building as a learning exercise that contributes to new projects, but surprisingly they do not mention the patients opinion as part of it. Two annoying facts have emerged from the interviews, as also seen in preliminary stages of the study: rare are the works that focus on the person-environment relationship, and the definition of humanized hospital environments is still broad and inaccurate. This suggests the need of new studies in order to better understand how the two factors shown in this study attendance and physical space interact towards a true hospital humanization

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

A criação do Programa de Humanização da Assistência Hospitalar e o número crescente de artigos e teses que discutem práticas mais humanas no atendimento em saúde expressam a ênfase dada ao tema no Brasil. Nessas discussões, entretanto, não costuma haver referência à arquitetura como fator relevante para a humanização hospitalar, embora já se saiba que a estrutura física do edifício pode auxiliar no restabelecimento dos pacientes; elementos como jardins, uso de cores e espaços abertos podem amenizar o impacto causado pela rotina hospitalar sobre os pacientes. Considerando a contribuição que o projeto arquitetônico pode trazer para a humanização de hospitais, o objetivo deste estudo foi verificar a percepção dos arquitetos acerca do processo de humanização hospitalar. Além de ter buscado subsídios em entrevistas informais com profissionais de saúde, em visitas a hospitais e seminários sobre o assunto, a pesquisa foi baseada em entrevistas semi-estruturadas com os arquitetos de Natal, Rio Grande do Norte, especialistas neste tipo de projeto. A análise do conteúdo das entrevistas revelou que espaço físico e atendimento são essenciais ao processo de humanização. Para aqueles profissionais, há duas tendências de humanização: enquanto hospitais privados têm a aparência física de sua estrutura considerada como humanizada, hospitais públicos enfatizam a humanização do atendimento, num contraste que reforça as contradições do sistema de saúde do país. Os entrevistados consideram a avaliação do edifício depois de entregue ao uso um exercício de aprendizagem que contribui para novos projetos, mas, surpreendentemente, não contemplam a opinião dos pacientes. Confirmam-se duas inquietações decorrentes dos levantamentos preliminares: raros são os trabalhos que focalizam as relações pessoa-ambiente, e a definição de ambiente hospitalar humanizado ainda é abrangente e imprecisa. Isso sugere a necessidade de novas pesquisas para compreender melhor como os dois fatores apontados neste estudo atendimento e espaço físico interagem para uma verdadeira humanização hospitalar

Formato

application/pdf

Identificador

VIANA, Luciana de Medeiros. Humanização hospitalar, ambiente físico e relações assistenciais :a percepção de arquitetos especialistas. 2004. 102 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia, Sociedade e Qualidade de Vida) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2004.

http://repositorio.ufrn.br:8080/jspui/handle/123456789/17547

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

BR

UFRN

Programa de Pós-Graduação em Psicologia

Psicologia, Sociedade e Qualidade de Vida

Direitos

Acesso Aberto

Palavras-Chave #Humanização hospitalar #Atendimento em saúde #Arqujitetura hospitalar #Relação pessoa-ambiente #Arquiteto #Hospital humanization #Health care #Hospital design #Person-environmetal relatioship #Architect #CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA
Tipo

Dissertação