Terceiro setor em HIV/AIDS: mapeando o ativismo social na contemporaneidade


Autoria(s): Farias, Maio Spellman Quirino de
Contribuinte(s)

Dimenstein, Magda Diniz Bezerra

CPF:58750834300

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CPF:24383481353

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Leon, Adriano Azevêdo Gomes de

CPF:65293916491

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Oliveira, Angelo Giuseppe Roncalli da Costa

CPF:42313384420

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Data(s)

17/12/2014

06/11/2006

17/12/2014

18/08/2006

Resumo

The struggle against AIDS is a kind of action in favor of life and the organized Brazilian civil society incorporated it in a meaningful dimension. This struggle matured the creation of non-governmental organizations (NGOs) and advanced with the discoveries about the disease. Since the very early 90 s, the consolidation of the partnership involving the movement anti-aids with State came up with a dilemma for the entities of civil society: are they just executors of governmental policies or do they take up the role of effective demands concerning public policies? Since then, activism against aids started to stand for execution of projects and one considers that the institutional way of anti-aids work has problems because it constructs a basic strategy to take off the political aspect of the third sector. The NGOs/aids consolidate the reconfiguration of capital and get far from street activities. This is important to be studied because the relationship between society and aids, contemporarily, can prevent them from accomplishing their agenda referring to political mobilization and collective resistance. This research started to be carried after some visits, previously arranged, to an institutional life support group called Grupo de Apoio à Vida-GAV, in Campina Grande. A semi-structured interview was applied to 31 users and to 6 technicians of the entity mentioned. One aimed at investigating the activist anti-aids practice, identifying the conceptions of activism and knowing how social actors assess those practices. Preliminary results indicate that one of the conceptions on activism among the interviewees refers to the execution of projects through partnership of NGOs and supporting institutions, governmental or non-governmental. Although this new conception on activism consolidates a non-political aspect, there are other ways of executing projects and participating actively, according to some users, such as: meetings, lectures and other sorts of events promoted by the group, which are also legitimate actions representing anti-aids activism at the present context

A luta contra a aids é uma manifestação em defesa da vida e a sociedade civil organizada brasileira a incorporou numa dimensão significativa. Essa luta maturou a criação de Organizações Não-governamentais (ONGs) e avançou com as descobertas sobre a doença. Desde o inicio dos anos 90, a consolidação da parceria do movimento anti-aids com o Estado trouxe um dilema para as entidades da sociedade civil: são elas apenas executoras das políticas governamentais ou assumem o papel de propositores efetivos de políticas públicas? Desde então, ativismo contra a aids passou a significar execução de projetos e considera-se que esse modo de funcionamento institucional anti-aids tem problemas porque constrói uma estratégia básica para despolitizar o Terceiro Setor. As ONGs/AIDS não apenas consolidam a reestruturação moderna do capital como afastam-se da atividade de rua. Isso é importante ser estudado porque a relação sociedade/aids, na contemporaneidade, pode levá-las ao afastamento de sua agenda de mobilização política e de resistência coletiva. A pesquisa foi iniciada com as visitas, previamente agendadas, à instituição Grupo de Apoio à Vida-GAV, na cidade de Campina Grande-PB. Aplicou-se entrevista semi-estruturada com 31 usuários e 06 técnicos da referida entidade. Nosso objetivo foi investigar a prática do ativismo antiaids, identificar as concepções desse ativismo e conhecer como os atores sociais avaliam essas práticas. Resultados preliminares indicam que uma das concepções de ativismo presente entre os entrevistados refere-se à execução de projetos através das parcerias ONGs/e órgãos financiadores, sejam estes governamentais ou não. Embora essa nova concepção de ativismo consolide um esvaziamento político, não há unanimidade em torno deste esvaziamento porque parte dos usuários entende que a execução de projetos e outras formas de participação, tais como em reuniões, em palestras e em eventos promovidos pelo grupo, são ações legítimas de ativismo anti-aids no contexto atual

Formato

application/pdf

Identificador

FARIAS, Maio Spellman Quirino de. Terceiro setor em HIV/AIDS: mapeando o ativismo social na contemporaneidade. 2006. 96 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia, Sociedade e Qualidade de Vida) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2006.

http://repositorio.ufrn.br:8080/jspui/handle/123456789/17483

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

BR

UFRN

Programa de Pós-Graduação em Psicologia

Psicologia, Sociedade e Qualidade de Vida

Direitos

Acesso Aberto

Palavras-Chave #ONGs/AIDS #Ativismo #Contemporaneidade #Non-governmetal organizations #Activism #Contemporarily #CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA
Tipo

Dissertação