Resposta comportamental e hormonal de machos não reprodutores de sagüi, callithrix jacchus, a estímulos sensoriais de filhotes não aparentados


Autoria(s): Barbosa, Maricele Nascimento
Contribuinte(s)

Mota, Maria Teresa da Silva

CPF:02825628425

http://lattes.cnpq.br/5821112358734718

CPF:37847538415

http://lattes.cnpq.br/6570907055304144

Sousa, Maria Bernardete Cordeiro de

CPF:06705430478

http://lattes.cnpq.br/8488760386226790

Miranda, Maria de Fátima Arruda de

CPF:09453997404

http://lattes.cnpq.br/4654421846443562

Silva, Valdir Luna da

CPF:27731669491

http://lattes.cnpq.br/8681906752938613

Oliveira, Maria Adelia Borstelmann de

CPF:38098288404

Data(s)

17/12/2014

04/05/2010

17/12/2014

27/07/2009

Resumo

Parental care in mammals is influenced by somatosensory stimuli from infants, such as vocalization and sight and by changes in the hormone levels of caretakers. The aim of this study was to evaluate the behavioral and hormonal responses of twelve non reproductive adult male common marmosets (Callithrix jacchus) to infant cues, vocalization recordings, sight and physical contact with newborn. Six out of twelve males had previous experience in caretaking. In article 1, adult males were exposed to newborn vocalizations for 10 minutes. On control condition no sound was presented. In article 2, males were tested on two conditions: a) Control: an empty acrylic transparent box (test box) was placed in male s cage for 15 minutes, and b) Experimental: males were exposed to newborns into a closed text box for 15 minutes. The cage was kept closed to prevented from tactile, smell and acoustic stimulation by the infant on common marmoset males. In article 3, males were exposed to an open or closed text box, which allowed or not their access to and social interaction with the infants. After each observation sessions, blood samples were collected to evaluate the cortisol levels of males. In all studies, behavioral response of adult males was significantly modified by newborns sight, vocalization and physical contact. Males approached and spent more time near the sound source and showed an increase in locomotion during sound exposure. Furthermore, males approached, smelled and spent more time near the test box when the newborn was inside it. There was no difference in behavioral pattern between experienced and non-experienced males in articles 1 and 2. In article 3, behavioral pattern of males was influence by previous caretaking experience. Experienced males recovered quicker and carried the infants more than the inexperienced ones. However, inexperienced males showed a decrease in recovery latency and an increase in carrying time after successive exposure to infants. Cortisol levels changed after exposure to infant s vocalization, especially for experienced adult males. Male hormonal profile was not affected by the sight of infants neither by their previous experienced in caretaking. The occurrence of social interaction between the caretaker and infant did not modify the hormonal profile of common marmoset males; however, as much as experienced males carried the infants their cortisol levels decreased. Thus, members of a social group or potential caretakers common marmosets exposed to sensory cues from dependent infant such as vocalization, sight, smell and physical contact, changed their behavioral and hormonal responses that are physiological modulators of parental behavior in common marmoset

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

Em mamíferos, o cuidado parental é influenciado por estímulos sensoriais provenientes dos infantes, tais como, a vocalização e a visão e por mudanças hormonais que ocorrem nos cuidadores. O objetivo desse estudo foi avaliar a resposta comportamental e hormonal de 12 machos adultos não reprodutores de sagüi, Callithrix jacchus, a vocalização, a visão e contato físico com filhotes recémnascidos. Seis dos doze machos utilizados tinham experiência prévia no cuidado à prole. No primeiro artigo, analisamos os machos adultos quando expostos a vocalização de filhotes por 10 minutos. Na condição controle a vocalização não foi apresentada. No segundo artigo, os machos foram testados em 2 condições: a) Controle: uma caixa de acrílico vazia (caixa teste) foi colocada nas gaiolas-viveiro dos animais por 15 minutos; e b) Experimental: machos foram expostos a filhotes colocados na caixa teste fechada, de modo evitar a influência de pistas sonoras, olfativas e táteis do filhote nos machos de sagüi. No terceiro artigo, apresentamos os resultados de machos que foram expostos a caixa teste com filhote aberta ou fechada, permitindo ou não o acesso e interação física do macho com o infante. Após todas as observações comportamentais, amostras de sangue foram coletadas para avaliação dos níveis de cortisol dos machos. Nos três artigos, a resposta comportamental dos machos adultos foi significativamente influenciada pela vocalização, visão e contato físico com o infante. Os machos se aproximaram e passaram mais tempo próximos da fonte sonora e se deslocaram mais durante exposição à vocalização. Além disso, machos se aproximaram, cheiraram e passaram mais tempo próximo da caixa teste quando o infante estava presente. Nos dois primeiros artigos não foi encontrada diferença no padrão comportamental dos animais com relação à experiência prévia no cuidado. No terceiro artigo, a experiência prévia no cuidado influenciou significativamente o padrão comportamental dos machos. Machos experientes recuperaram mais rapidamente e carregaram mais os filhotes que os inexperientes. Todavia, a latência de recuperação diminui e o tempo de carregar aumentou nos inexperientes após exposição sucessiva aos filhotes. Os níveis plasmáticos de cortisol variaram após a exposição à vocalização de infantes, sendo significativamente mais elevados nos machos experientes. Quanto ao efeito da visão do filhote, os níveis de cortisol não variaram após a exposição, nem foram modificados pela experiência prévia do cuidador. A ocorrência de interação social entre o cuidador e o filhote não modificou o perfil hormonal dos machos de sagüi; contudo, enquanto maior a duração os episódios de carregar pelos machos experientes menores os seus níveis de cortisol. Assim, membros do grupo social ou cuidadores em potencial de sagüi expostos a pistas sensoriais de filhotes dependentes, como a vocalização, visão, cheiro e contato físico, apresentam mudança em suas respostas comportamental e hormonal que são moduladores fisiológicos do comportamento de cuidado à prole em sagüi. GESTÃO DA INFORMAÇÃO PARA O EMPREENDEDORISMO

Formato

application/pdf

Identificador

BARBOSA, Maricele Nascimento. Resposta comportamental e hormonal de machos não reprodutores de sagüi, callithrix jacchus, a estímulos sensoriais de filhotes não aparentados. 2009. 134 f. Tese (Doutorado em Estudos de Comportamento; Psicologia Fisiológica) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2009.

http://repositorio.ufrn.br:8080/jspui/handle/123456789/17207

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

BR

UFRN

Programa de Pós-Graduação em Psicobiologia

Estudos de Comportamento; Psicologia Fisiológica

Direitos

Acesso Aberto

Palavras-Chave #Callithrix jacchus #Siagui #Comportamento #Heixo HHA #CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL
Tipo

Tese