Expressão imunoistoquímica de EGFR e PTEN em displasias epiteliais oriais


Autoria(s): Carmo, Andréia Ferreira do
Contribuinte(s)

Galvão, Hébel Cavalcanti

CPF:88649520200

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CPF:41291824472

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Freitas, Rosena de Almeida

CPF:28444361453

Núñez, Manuel Antonio Gordón

CPF:97866326487

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732376A7

Data(s)

17/12/2014

10/06/2014

17/12/2014

12/02/2014

Resumo

A displasia epitelial (DE) oral é uma desordem potencialmente maligna (DPM), cujo diagnóstico e gradação histológica se baseiam nas suas alterações arquiteturais e citológicas. Para avaliar o risco de transformação maligna dessas lesões de forma mais precisa é fundamental entender e localizar alterações genéticas e epigenéticas nas células displásicas, as quais podem ajudar a compreender melhor a progressão para a malignidade. Dessa forma, o presente estudo objetivou avaliar a imunoexpressão de EGFR e PTEN nas DEs orais e relacionar esse aspecto com as características clínicas e gradação histológica pelo sistema binário (baixo e alto risco de transformação maligna). Para tanto, foram selecionados 20 casos de DE de alto risco e 20 de baixo risco para serem submetidos à análise imunoistoquímica para os biomarcadores supracitados. A imunomarcação de cada caso foi avaliada semiquantitativamente através de escores e quanto à localização nos estratos epiteliais. A análise estatística foi realizada através dos testes de Mann-Whitney, Qui-quadrado de Pearson, Exato de Fisher e de correlação de Spearman com nível de significância estabelecido em 5%. Os resultados mostraram que 57,5% dos pacientes eram do gênero feminino, a média de idade foi de 57,5 anos, 42,5% foram diagnosticados clinicamente como leucoplasia e a maioria dos casos foi proveniente de lesões localizadas na língua (32,5%). De forma geral, gênero e idade não exerceram influência na imunoexpressão do EGFR e PTEN. A expressão do EGFR foi observada em 100% dos casos, nos quais houve predomínio do escore 3 (75%) e imunoreatividade em todas as camadas epiteliais (55%), independente da gradação histológica (p = 0,453 e p = 0,204, respectivamente). O PTEN revelou positividade de marcação em 87,5% dos casos, nos quais observou-se predomínio do escore 0 (55%) e imunoreatividade limitada à camada basal (40%), porém sem diferenças significativas entre os grupos histológicos (p = 0,904 e p = 0,915, respectivamente). Por fim, quando analisados, em conjunto, os 40 casos de DEs, foi observada uma fraca correlação positiva, estatisticamente significativa, entre os padrões de imunoexpressão do EGFR e do PTEN (r = 0,317; p = 0,046). Com base nesses resultados, alterações no padrão de expressão do EGFR e PTEN sugerem que essas proteínas participam de processos moleculares relacionados com a carcinogênese em mucosa oral

Formato

application/pdf

Identificador

CARMO, Andréia Ferreira do. Expressão imunoistoquímica de EGFR e PTEN em displasias epiteliais oriais. 2014. 103 f. Dissertação (Mestrado em Odontologia) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2014.

http://repositorio.ufrn.br:8080/jspui/handle/123456789/17130

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

BR

UFRN

Programa de Pós-Graduação em Patologia Oral

Odontologia

Direitos

Acesso Aberto

Palavras-Chave #Receptor do fator de crescimento epidérmico. PTEN fosfo-hidrolase. Imunoistoquímica #Receptor. Epidermal growth factor. PTEN phosphohydrolase. Immunohistochemistry #CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
Tipo

Dissertação