A importância da atividade física regular como estratégia complementar na promoção de resiliência de idosas e sua importância para suas vidas


Autoria(s): Orsano, Francisco Evaldo
Contribuinte(s)

Maia, Eulália Maria Chaves

CPF:27322300300

http://lattes.cnpq.br/2292566453751768

CPF:18112900434

http://lattes.cnpq.br/2021670670663453

Torres, Gilson de Vasconcelos

CPF:51326728415

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708368Z6&dataRevisao=null

Alchieri, João Carlos

CPF:34616055068

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790051D1&dataRevisao=null

Dias, Cristina Maria de Souza Brito

CPF:07046502404

http://lattes.cnpq.br/3528859018436620

Salvetti, Marina de Góes

CPF:25891299801

http://lattes.cnpq.br/2728892775372573

Data(s)

17/12/2014

21/02/2014

17/12/2014

30/09/2013

Resumo

O conceito de saúde, na concepção mais abrangente, é uma condição multidimensional de bem-estar físico, psicológico e social e não apenas a inexistência de enfermidades. Os benefícios da atividade física são tão relevantes quanto os benefícios psicológicos, porque ambos contribuem para a saúde. A literatura aponta um conjunto de ligações diretas e indiretas entre a atividade física e a qualidade de vida. Apesar destes benefícios, o processo de envelhecimento é caracterizado por grandes perdas biopsicossociais, que geram várias situações de adversidades que causam preocupação e podem colocar em risco a saúde do idoso. Deste modo, surge a resiliência como um conjunto de processos sociais e intrapsíquicos, que possibilitam o desenvolvimento saudável do idoso, mesmo diante de experiências negativas. Nesta direção, observou-se a necessidade de executar uma pesquisa de conhecimento multidisciplinar conciliando a Educação Física com a Psicologia, a Medicina, a Terapia Ocupacional e a Gerontologia, com o objetivo de investigar o efeito da atividade física sobre os níveis de resiliência em mulheres idosas, bem como conhecer a importância desta atividade para suas vidas. Para tanto, realizou-se um estudo comparativo descritivo, de caráter transversal. Assim sendo, 230 mulheres idosas foram divididas em dois grupos: ativas (n=115; 65,8±5,8 anos de idade), constituído por idosas matriculadas em um programa de atividade física orientada para idosos com período de prática igual ou superior a dois anos, e sedentárias (n=115; 69,2±7,2 anos de idade). Em seguida, foram submetidas à avaliação do nível de resiliência psicológica e da aptidão física (resistência muscular de membros superiores e inferiores, flexibilidade e resistência aeróbia). As idosas ativas apresentaram valores significativamente (p=0,001) maiores do fator 3 da resiliência psicológica quando comparados àqueles do grupo de idosas sedentárias, o qual está relacionado à autoconfiança e à capacidade de adaptação a situações diversas. Não foram observadas diferenças significativas (p>0,05) entre os grupos para os demais fatores (1 e 2). Quando comparados os testes de aptidão física com o nível de resiliência psicológica moderada (n=28) e alta (n=202) do fator 3, observou- se que idosas com nível de resiliência psicológica alta apresentaram maior flexibilidade (p=0,004). E para a avaliação da percepção da importância da atividade física para as idosas foi aplicado um questionário semiestruturado. A partir da Análise de Conteúdo proposto por Bardin (2009) os resultados foram: saúde/prevenção (85%), interação (47%), autonomia (40%), alegria/felicidade (33%), resiliência (33%), lazer (15%). E para avaliar a resiliência utilizou-se a Escala de resiliência de Wagnild e Young (1993). Quanto aos níveis de resiliência os resultados demonstraram que todas idosas apresentaram alto nível. Considerando os achados do presente estudo, sugere-se o emprego da atividade física como método de intervenção para melhora da saúde mental e, por conseguinte, da resiliência psicológica na população em questão, uma vez que os resultados apontam que idosas fisicamente ativas apresentam escores de resiliência psicológica superiores àquelas estratificadas como sedentárias. O resultado desse estudo possibilitou também concluir que a importância da atividade física parece estar relacionada, na sua maioria, às características de saúde/prevenção, interação social, autonomia, resiliência, alegria/felicidade e lazer. Além disso, as mulheres do presente estudo apresentaram um alto nível de resiliência quando comparado à tabela normativa

Formato

application/pdf

Identificador

ORSANO, Francisco Evaldo. A importância da atividade física regular como estratégia complementar na promoção de resiliência de idosas e sua importância para suas vidas. 2013. 71 f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2013.

http://repositorio.ufrn.br:8080/jspui/handle/123456789/13320

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

BR

UFRN

Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde

Ciências da Saúde

Direitos

Acesso Aberto

Palavras-Chave #Atividade física. Resiliência. Análise de conteúdo. Idosas #CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
Tipo

Tese