Fatores genéticos e étnicos relacionados à evolução da infecção por Leishmania infantum


Autoria(s): Gomes, Carlos Eduardo Maia
Contribuinte(s)

Jerônimo, Selma Maria Bezerra

CPF:02813493473

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CPF:15603016434

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785584A3&dataRevisao=null

Andrade, Joanlise Marco de Leon

CPF:64774252115

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Castellucci, Léa Cristina de Carvalho

CPF:70561966591

http://lattes.cnpq.br/6921235090872091

Carvalho, Maria Goretti Freire de

CPF:05601592420

http://lattes.cnpq.br/8934375314306198

Molina, Wagner Franco

CPF:56615043491

http://lattes.cnpq.br/8437464961129518

Data(s)

17/12/2014

06/11/2012

17/12/2014

16/12/2012

Resumo

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

A população brasileira é composta por três subpopulações originais: ameríndios autóctones, exploradores europeus e escravos africanos. No Nordeste do Brasil há áreas endêmicas para diversas doenças causadas por microorganismos intracelulares como Leishmania spp e Mycobacterium. A susceptibilidade ou resistência a essas infecções parece em parte ser influenciada geneticamente. Estudos realizados na área endêmica para leishmaniose visceral (LV) no Rio Grande do Norte demonstram a existência de agregação familiar de infecção por Leishmania. Entre tais estudos está uma varredura de genoma a qual identificou três regiões cromossômicas associadas a evoluções distintas frente à infecção por Leishmania infantum. No presente estudo nós determinamos as proporções de ancestralidade paterna de pessoas residentes na área endêmica para LV no Rio Grande do Norte, Bahia e Belém através de marcadores genéticos do cromossomo Y. Nos indivíduos oriundos do RN as frequências alélicas de marcadores moleculares extratificados por origem étnica foram analisados buscando associação com doença e infecção assintomática. Cerca de 75% da contribuição paterna das populações estudadas é européia, com 20% de contribuição africana e o restante ameríndia. Foi detectada a presença de ancestralidade judia. A maior parte da variação genética observada deve-se ao componente africano. A análise de relação entre origem étnica exclusivamente paterna e desfecho da infecção indicou que não há associação entre essas variáveis. A análise de associação de marcadores microssatélites mostrou a associação de um marcador (D9S925) com leishmaniose visceral. Esses resultados tomados em conjunto parecem indicar que na população da área endêmica no RN a etnia influencia na freqüência alélica de genes que podem interferir no o desfecho da infecção por L. infantum.

Formato

application/pdf

Identificador

GOMES, Carlos Eduardo Maia. Fatores genéticos e étnicos relacionados à evolução da infecção por Leishmania infantum. 2012. 100 f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2012.

http://repositorio.ufrn.br:8080/jspui/handle/123456789/13243

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

BR

UFRN

Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde

Ciências da Saúde

Direitos

Acesso Aberto

Palavras-Chave #Leishmania #Leishmaniose visceral #Etnia #Varredura de genoma #Análise de associação. #CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
Tipo

Tese