Chronic disease burden and human capital investment: evidence from the chagas disease campaign in Brazil


Autoria(s): Oliveira, Priscila Natacha de
Contribuinte(s)

Soares, Rodrigo Reis

Data(s)

13/06/2016

13/06/2016

16/05/2016

Resumo

We investigate the effects of augmented life expectancy and health improvements on human capital investment, labor supply and fertility decisions. Our main motivation is the prediction of human capital theory that a longer and healthier life encourages educational investment and female labor force participation, while discouraging fertility. To assess the magnitude of these effects, we explore a national campaign against Chagas disease in Brazil as an exogenous source of adult mortality decline and improvement in health conditions. We show that, relative to non-endemic areas, previously endemic regions saw higher increases in educational investment, measured by literacy, school attendance and years of schooling, following the campaign. Additionally, we find that labor force participation increased in high prevalence areas relative to low prevalence ones. Furthermore, we estimate a substantially higher effect on female labor force participation relative to male, suggesting that longevity gains and health improvements affected women's incentives to work, encouraging women to join the labor force. We do not find significant effects on fertility decisions.

Investigamos os efeitos de aumentos na expectativa de vida e de melhorias na saúde sobre investimento em capital humano, oferta de trabalho e decisões de fecundidade. Nossa principal motivação provém da predição da teoria de capital humano de que uma vida mais longa e saudável encoraja investimentos em educação e participação feminina no mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que desencoraja fecundidade. Para avaliar a magnitude desses efeitos, exploramos a campanha nacional contra doença de Chagas no Brasil como fonte exógena de diminuição na mortalidade adulta e de melhorias nas condições de saúde. Mostramos que, em relação a áreas não endêmicas, regiões previamente endêmicas tiveram aumentos maiores no investimento educacional, medido por taxa de alfabetização, matrícula escolar e anos de escolaridade, após a campanha. Adicionalmente, encontramos aumentos na participação na força de trabalho em áreas de alta prevalência em relação às de baixa prevalência. Ademais, estimamos um efeito substancialmente maior na participação feminina no mercado de trabalho em relação à masculina, sugerindo que ganhos de longevidade e melhorias na saúde alteram os incentivos de mulheres para trabalhar, encorajando-as a entrar na força de trabalho. Não identificamos efeitos significantes em decisões de fecundidade.

Identificador

http://hdl.handle.net/10438/16587

Idioma(s)

en_US

Palavras-Chave #Doença de Chagas #Doenças crônicas #Mortalidade #Estimador de diferença-em-diferenças #Expectativa de vida #Capital humano #Fecundidade #Educação – Brasil #Mercado de trabalho
Tipo

Dissertation