O efeito do desempenho de um papel de ajuda na ansiedade de falar em público: um estudo experimental


Autoria(s): Franco, Angela Maria Monteiro da Silva
Contribuinte(s)

Fernandes, Lucia Monteiro

Penna, Antônio Gomes

Scheeffer, Ruth

Data(s)

09/05/2012

09/05/2012

21/12/1982

Identificador

http://hdl.handle.net/10438/9763

Idioma(s)

pt_BR

Direitos

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Palavras-Chave #Comportamento de ajuda
Tipo

Dissertation

Resumo

O objetivo principal desta pesquisa foi testar o ”princípio da pessoa que ajuda”, fenômeno que ressalta os benefícios que recebemos quando ajudamos alguém. Para a consecução desse objetivo, sujeitos com alta ansiedade de falar em público desempenharam um papel de ajuda: serviram de "terapeutas comportamentais" para outros sujeitos com alta ansiedade de falar. Depois de selecionado, os sujeitos -de alta ansiedade de falar em público -foram distribuídos por estes quatro grupos experimentais: (1) grupo cujos sujeitos aprenderam, com terapeutas, técnicas comportamentais para a redução da ansiedade de falar, e, posteriormente, ensinaram essas técnicas a outros sujeitos; (2) grupo em que os sujeitos aprenderam, com os terapeutas, as técnicas para a redução da ansiedade de falar, mas não as ensinaram a outros sujeitos; (3) grupo que aprendeu as técnicas com os sujeitos do grupo 1; (4) grupo cujos sujeitos apenas participaram do pré e pós-testes. Previu-se que os sujeitos do grupo 1 apresenta riam maior redução da ansiedade de falar do que os sujeitos do grupo 2, porque aqueles exerceriam um papel de ajuda. Porém, os testes estatísticos indicaram que a hipótese substantiva foi rejeitada: o grupo 1 não teve a sua ansiedade significativamente mais reduzida do que o grupo 2, embora os grupos que receberam o programa de tratamento para a ansiedade de falar (grupos 1, 2 e 3) tenham melhorado significativamente mais do que o grupo 4. São discutidas possíveis explicações para esses resultados e feitas sugestões para novas pesquisas.

This research had for" its principal aim to verify the "helper principle", a phenomenon that emphasizes the benefits we receive whenever we help someone else. In order to fulfill this aim, subjects with high speech anxiety played the helper's role: they played the "behavioral therapists" to other subjects with speech anxiety. After being selected, the subjects with high speech anxiety were distributed into the following experimental groups: 1) group whose subjects learned from therapists about behavioral techniques to reduce speech anxiety, and, subsequently, taught these techniques to other subjects; 2) group in which the subjects learned from therapists about the techniques to reduce speech anxiety, but did not teach them to other subjects; 3) group which learned the techniques from subjects from group one; 4) group whose subjects only participated in pre and post-test periods. A better performance of group one, if compared to group two, towards a considerable larger reduction of speech anxiety, had been foreseen, for the former would play a helping role. However, the statistical inferences pointed out that the substantive hypothesis was rejected: group one did not have its anxiety significantly more reduced than group two, although the groups which received the speech-anxiety-reduction -training progam (groups 1, 2 and 3) had significantly improved more than group four. Possible explanations for these resu1ts are 1ikely to be discussed and also suggestions for new researches might as well be made.