Um processo de autogestão: crônica e crítica de uma experiência em psicologia institucional

O presente trabalho tem por objetivo fazer uma análise dos dados levantados pelo Departamento de Psicologia, de um Estabelecimento Escolar, que utiliza conceitos de Psicologia Institucional, desde a implantação (agosto de 1974), até o presente momento, (julho de 1978) pois seu desenvolvimento continua acontecendo. Durante este período os objetivos principais centralizaram-se em procurar investigar todas às formas do "latente" institucional a fim de desinvestir e desmontar as estruturas repressivas que pudessem estar impedindo o crescimento do estabelecimento no sentido de proporcionar um trabalho autogestivo com um máximo de liberdade e espírito crítico. Para que então, estes conceitos sejam aplicados tem-se praticado, de forma permanente, a metodologia da Análise Institucional, pois é através dela que se pretende realizar uma abordagem aos diferentes aspectos inconscientes e/ou desconhecidos da estrutura psico-socio-comunicacional do Estabelecimento. Tenta-se através de contextos técnicos vivenciais (grupos, etc) fazer com que os diferentes quadros do estabelecimento elaboremos aspectos acima mencionados, instrumentando-os para controlar as posições contraditórias, que ocupam, simultaneamente, todos os seus integrantes, por serem servidores do instituído e também encarregados de uma função instituinte.

The present work aims at making an analysis on data brought by the Psychology Department of a school that uses the concepts of Institutional psychology since its implantation (august 1974) until the present moment (july 1978), for its development is still going on. During this period the main objectives tried to investigate all the forms of the institutional latent in order to disinvest and to disassemble the repressive structures that might have been blocking the growth of the institution in order to enable the self ruling with a maximum of freedom and critical vision. For the concepts to be applied, the methodology of Institutional Analysis has been being practiced permanently because it's through its usage that it's intended to have an approach to the different unconscious aspects and/or unkown to the conmunication-psycho-social structure of the Institution. Through living technical contexts (groups, etc.) its attempted to have the different teams of the Institution to elaborate on the aspects shown above, giving them tools to control contradictory positions that all their parts occupy simultaneously by being servers of the established and also in the establishing function.