A medicina social e a liberdade profissional : os médicos gaúchos na Primeira República


Autoria(s): Kummer, Lizete Oliveira
Contribuinte(s)

Pesavento, Sandra Jatahy

Data(s)

06/06/2007

2002

Resumo

A dissertação analisa o posicionamento dos médicos gaúchos frente ao princípio da liberdade profissional que vigorava no Rio Grande do Sul durante a Primeira República. A Constituição estadual de 1891 permitia o exercício da medicina por indivíduos não portadores de diploma acadêmico. Neste contexto, o estudo demonstra que os médicos diplomados procuravam legitimar cientificamente suas posições nas instituições que ocupavam. A Faculdade de Medicina de Porto Alegre ocupou um lugar privilegiado neste processo de afirmação da supremacia do conhecimento científico face a práticas de cura derivadas de outros princípios. Desta maneira, a dissertação acompanha a produção intelectual, expressa em conferências e artigos publicados na imprensa especializada, de um grupo de médicos ligados a esta instituição. Descreve também a organização dos serviços de saúde pública no Estado e o crescente envolvimento do discurso médico com as questões sociais. O conceito de “medicina social”, veiculado pelos médicos no período analisado, reuniu as noções de higiene, eugenia e educação sanitária e contribuiu para a formulação de normas para regular a vida nas cidades. Através da defesa da medicina social foi possível articular os interesses corporativos aos da sociedade como um todo, apresentando a regulamentação profissional como uma necessidade social.

Formato

application/pdf

Identificador

http://hdl.handle.net/10183/3577

000340264

Idioma(s)

por

Direitos

Open Access

Palavras-Chave #Medicina : História social : Rio Grande do Sul Brasil #Medicina social #Saúde pública : Rio Grande do Sul
Tipo

Dissertação